Divaldo Franco de volta
ao Sul do Brasil

Em rápido giro pelo Rio Grande do Sul, o conhecido orador falou aos espíritas e simpatizantes do Espiritismo do importante Estado

Após as comemorações ocorridas em 14 e 15 de agosto, alusivas aos 60 anos de fundação da Mansão do Caminho, Divaldo Franco recolheu-se ao seu aposento às 2h do dia 16 e às 4h encontrava-se de pé para empreender nova viagem ao Rio Grande do Sul. Às 12h30 já estava em Porto Alegre e, depois de breve repouso, dirigiu-se a Farroupilha, cidade situada na Serra Gaúcha, onde falou no último dia 16 (fotos).
 

Mediunidade: Desafios e Bênçãos foi o tema
explanado na conferência

apresentaria no decorrer de seu trabalho. Jesus, confirmando o Velho Testamento, demonstrou as comunicações, os contatos com os seres espirituais.

Divaldo Franco, o Paulo de Tarso da atualidade, percorreu a História da Humanidade apresentando alguns fatos mediúnicos, registros inequívocos da presença da mediunidade em todas as épocas e lugares, oportunizando contatos com os Espíritos desencarnados. Francisco de Assis, divisor de águas entre o passado e o futuro da humanidade e Martinho Lutero, no Século XVI, com a era do Renascimento, foram citados para que O arauto do Evangelho do Cristo pudesse explicar como se processa o fenômeno mediúnico, os seus mecanismos, afirmando que a caridade é o exercício sublime para que a mediunidade seja saudável e equilibrada.

Elucidou os postulados doutrinários contidos em O Livro dos Médiuns, que veio a lume em janeiro de 1861, e os conceitos formulados por Allan Kardec dignificando o exercício da mediunidade.

O Espiritismo demonstra que a vida possui um sentido psicológico, e que a criatura humana é composta por uma trilogia: corpo, perispírito e Espírito.

Os desafios da mediunidade são constituídos pelos esforços empreendidos para dominar a incidência dos vícios e das imperfeições morais. As bênçãos são as oportunidades de fazer o bem incondicionalmente, de ser mensageiro da esperança e dos benfeitores.

Finalizando o brilhante trabalho, o humanista e Embaixador da Paz no Mundo foi aplaudidíssimo, demoradamente, mais de três minutos, de pé, em reconhecimento e gratidão pelo exuberante trabalho desenvolvido pelo incansável médium e orador espírita de Feira de Santana-BA.

Nos momentos finais do evento, enquanto recebia cumprimentos, concedia palavras de alento, de esclarecimento e autógrafos, foi entrevistado pela Rádio VIVA FM 94.5, de Farroupilha.

Psicologia da Gratidão foi o tema examinado
em Novo Hamburgo

Concluída sua atividade em Farroupilha, Divaldo viajou de carro, pela madrugada, de retorno a Novo Hamburgo, onde falou no dia 17 de agosto.

Durante a manhã e boa parte do período da tarde Divaldo atendeu a seus afazeres rotineiros, via internet, não descurando de seus compromissos com o complexo Centro Espírita Caminho da Redenção/Mansão do Caminho.
 

Em seguida, Divaldo narrou uma história contida no livro Pequenos Milagres, da escritora Yitta Halberstam. A história, recheada de ingratidão, de perdão e gratidão, envolveu a família Adam Rickles, de formação judia ortodoxa.  Joey, filho de Adam, por não concordar com o pai, resolveu sair de casa. É uma história comovente, onde os fatos, como que guiados por mãos invisíveis, vão se sucedendo, propiciando grandes momentos angustiantes que levaram os protagonistas a reflexionar, ensejando o reconhecimento da ingratidão, do arrependimento, até a culminância do perdão e da gratidão.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América indicam que as pessoas agradecidas gozam de mais saúde. A gratidão possui sutilezas que escapam à compreensão. O prazer de fazer o bem já é gratidão. O indivíduo grato sabe sorrir. A vida é um poema de gratidão. Ninguém é tão autossuficiente que não necessite do outro.

Com essas ideias, Divaldo, o servidor incondicional do Mestre Jesus, foi apresentando informações e despertando para o desenvolvimento e a prática saudável da gratidão.

Divaldo utilizou-se de uma análise sobre a lenda de Perseu para falar a respeito dos conflitos que a criatura humana enfrenta. O conflito entre o ego e o self.  Na vida de todos existem áreas secretas onde estão guardados os sentimentos mais profundos. Cada um deve esforçar-se para identificar esses conflitos, compreendê-los para poder empreender a viagem interior, dissipando a sombra interna, até alcançar a iluminação, a luz interna que se irradia.

Interagindo com o público, Divaldo convidou alguns voluntários para que dissessem com qual personagem do mito de Perseu haviam se identificado. À luz dessa identificação, Divaldo apresentava uma breve análise psicológica de cada um dos voluntários.

O pai da psicologia profunda, Carl Gustav Jung, demonstrou que todos possuem heranças psicológicas que são constituídas por mitos. O mito tem um papel muito profundo implantado na historiografia humana. Divaldo enriqueceu o trabalho apresentando, como de costume, as pesquisas e conclusões de cientistas renomados como o Dr. Paul Pearseall, neuropsicólogo reconhecido internacionalmente. Alguns textos das seguintes obras de Joanna de Ângelis, psicografadas por Divaldo, foram apresentados: Psicologia da Gratidão, Em Busca da Verdade e Vida: Desafios e Soluções.

Permeando as informações com a narração de fatos sobre a gratidão, a ingratidão, o perdão, o amor, o Embaixador da Paz no Mundo foi sensibilizando e sedimentando no mente dos expectantes o sentimento da gratidão.

Para falar sobre o amor, utilizou-se de um pensamento junguiano que diz: Onde o amor impera, não há desejo de poder, e onde o poder predomina há falta de amor. Um é a sombra do outro. Finalizando a excelente exposição, Divaldo foi longamente aplaudido de pé. A gratidão possui um colorido psicológico. O público, compreendendo a mensagem sobre a gratidão, demonstrou-a, reconhecendo o brilhante trabalho apresentado, inclusive com recursos multimídia.

A gratidão foi também o tema apresentado em
Santa Cruz do Sul

No dia 18 de agosto, numa noite agradabilíssima, ante um público de 750 pessoas que se reuniu no auditório do Colégio Mauá, Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, ministrou o minisseminário Psicologia da Gratidão. O evento foi promovido pela Sociedade Espírita A Caminho da Luz e pela Livraria Espírita Paulo de Tarso.
 

Dentre as histórias narradas pelo orador, destacamos a do Tenente Charles Plumb, piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã; de John Newton, comandante de um navio negreiro inglês que, depois de uma violenta tempestade em alto mar e todos salvos, compôs a canção Amazing Grace. Elas tiveram o objetivo de sugerir que é plenamente possível ser grato, até mesmo nas situações que julguemos aflitivas ou negativas.

Do livro Pequenos Milagres, da escritora Yitta Halberstam, Divaldo evidenciou uma sentença de Albert Einstein: Há pessoas que acreditam em milagres e outras que não acreditam. Eu faço parte do primeiro grupo, os que acreditam em milagres. O neuropsicólogo Dr. Paul Pearseall; o escritor escocês Archibald Joseph Cronin, autor do livro Noites de Vigília; Dr. Dean Ornish, professor clínico de medicina na Universidade da Califórnia, em San Francisco/EUA, e o Dr. Bernie Siegel, escritor e cirurgião pediátrico aposentado, foram citados com suas pesquisas e conclusões sobre o tema gratidão.

A nossa meta é a plenitude. A família ditosa é gentil. É preciso abandonar o hábito das queixas e reclamações. A vida possui mais alegrias que contrariedades. Não devemos deixar nos perturbar pelas contrariedades. O ser humano é uma fonte de energia controlada pela mente. Manter o alento e a alegria por tudo que se possua na vida, filhos, pais, amigos, oportunidades. Essas foram algumas das ideias muito bem trabalhadas pelo nobre conferencista.

Com a utilização de multimídia, o sublime peregrino de Jesus apresentou 10 das 12 reflexões sobre a gratidão, contidas no livro Psicologia da Gratidão, de Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo Franco, tendo o conferencista discorrido sobre cada uma. São elas: 1. Ser grato à vida pela oportunidade de existir; 2. O ser psicologicamente maduro é aquele que nutre o sentimento da gratidão; 3. Ser grato é não se limitar ao ato de recompensa; 4. Quando se é grato, nunca se experimenta nenhum tipo de decepção ou queixa, porque nada espera em resposta ao que realiza; 5. O ser grato sabe que a vida é constante movimento, portanto, não se deixa atormentar pelas constantes mudanças; 6. O ser grato sabe transformar o mal que lhe acontece em oportunidade de crescimento; 7. O ser grato é humilde e sente alegria em servir; 8. O ser grato, mais do que a felicidade, busca o sentido existencial; 9. O ser grato busca sua harmonia interior; e 10. O ser grato é emocionalmente saudável.

Finalizando, disse que temos muito mais para agradecer a Deus do que pedir. Desejou muitas bênçãos, agradeceu a participação no trabalho que ora estava sendo encerrado, exorando a Deus que os lares sejam abençoados, que sejam um reduto de alegria, o lugar do repouso, da afetividade, e pelas horas muito agradáveis que desfrutou com todos os presentes. Os aplausos se sucederam, com os assistentes de pé, gratos pelos excelentes e enriquecedores conceitos apresentados.

Nota do Autor:

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.