WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
A fonte divina
“Nunca
te deixarei e
nem te
desampararei.”
(Paulo –
Hebreus, 13:5.)
Na vida estamos
situados na
posição
evolutiva
decorrente dos
nossos esforços
e empenhos
empreendidos ao
longo dos
milênios que
estiveram à
nossa
disposição.
Não somos
melhores e ainda
não conseguimos
avançar mais na
senda do
progresso
espiritual por
nossa própria
deliberação. A
Justiça Divina,
no contexto da
sua imensurável
fonte de amor,
sempre se
apresentou com
fartura de
oportunidades em
nosso favor, no
entanto, o
aproveitamento
das chances
oferecidas
sempre dependeu
na nossa boa
vontade em
aproveitá-las.
Dessa forma,
somos o que
somos porque
assim quisemos
ser.
Verdadeiramente,
somos herdeiros
de nós mesmos,
tendo o mérito
pelas conquistas
efetuadas e a
culpa pelos
fracassos
conhecidos. “E o
meu Deus suprirá
todas as vossas
necessidades...”
(Paulo –
Filipenses,
4.19)
Observemos uma
fonte a jorrar
água abundante e
cristalina,
ficando à
disposição
daqueles que têm
sede. Se nos
dirigirmos a ela
conduzindo um
copo, não
conseguimos
apanhar mais que
um copo de água
límpida. Se
levarmos uma
jarra,
carregaremos
conosco um pouco
mais de água e,
se nos
apresentarmos
levando um
balde, teremos a
oportunidade de
reter uma
quantidade bem
maior desse
precioso
líquido.
Obviamente, cada
um colherá na
fonte a
quantidade de
água
proporcional ao
recipiente
conduzido,
embora ela
continue a
jorrar
abundantemente.
Assim também
acontece com a
Providência
Divina, sempre a
oferecer uma
quantidade
imensa de
recursos que
permanece à
disposição de
todos nós.
Dependendo do
recipiente da
nossa maturidade
espiritual,
consciência
evolutiva e
vontade em
avançar pela
estrada do
progresso,
poderemos
aproveitar mais
um menos tais
disponibilidades
divinas.
Ainda não
podemos olvidar
que nada cairá
do “céu” de
forma gratuita,
mas que tudo,
dentro das
sábias e
perfeitas leis
de Deus,
obedecerá as
leis do mérito.
A cada um
segundo as suas
obras, conforme
sentenciou Jesus
(Jesus - Mateus,
16.27), então,
não resta
qualquer dúvida:
quem não se
esforçar, não se
dedicar e não se
interessar por
dias melhores,
certamente, não
os terão.
Então,
descruzemos os
braços e
estendamos as
mãos para a
realização do
trabalho
gratificante da
semeadura, pois
que, no tempo
certo,
abarrotaremos o
celeiro das
nossas
conquistas com
os frutos
saudáveis do
lavor
empreendido.
Basta um olhar
de observação ao
nosso redor e
logo
identificaremos
inúmeras
oportunidades
para vivenciar
as
imprescindíveis
lições de Jesus
Cristo: “Amarás
ao Senhor teu
Deus, com todo o
teu coração, com
toda a tua alma
e com todo o teu
entendimento e
ao teu próximo
como a ti mesmo”
(Jesus - Mateus,
22, 37).
Qualquer outro
caminho que
deliberarmos
seguir, por
certo, não nos
conduzirá a
nenhum lugar
seguro. Disso já
temos uma
quantidade
imensa de
constatações,
pois que, ao
longo desses
anos todos,
temos trilhado
outras estradas
e até agora o
que encontramos
foram dores,
aflições,
decepções,
amarguras e
remorsos.
Paulo de Tarso,
no âmbito da sua
reconhecida
sabedoria, nos
advertiu que
será preciso e
urgente que
“matemos o homem
velho que existe
dentro de nós,
para que nasça
um homem novo”
(Paulo –
Colossenses, 3).
Assim, informou
o Apóstolo dos
Gentios que não
podemos adiar
mais a decisão
de erradicar o
egoísmo e o
orgulho dos
nossos corações,
substituindo-os
pela
fraternidade,
solidariedade e
imenso amor pelo
próximo.
Não será difícil
concluirmos,
então, que se
desejamos uma
vida de paz e
serenidade, não
existe outro
caminho que não
seja plantar a
felicidade nos
corações
alheios.
A fonte divina
continua a
jorrar as águas
cristalinas da
sabedoria e do
amor, apenas
precisamos
aumentar o
recipiente do
nosso interesse
em
aproveitá-los.
Reflitamos...