“Vós,
que o templo das
ideias...”
Em seu poema “O Livro e
a América”, Castro
Alves, ou também chamado
Poeta dos Escravos,
apresenta interessante
comparação na qual as
almas, leia-se “nós”,
seriam como aves
sedentas no deserto, e
os livros seriam a
grande fonte capaz de
amainar-lhes a sede.
Mais adiante, no mesmo
poema, fazendo jus à
grandiloquência que lhe
marcou o estilo, ele
personifica o Livro,
dirigindo-se a este de
forma bastante peculiar:
“Vós, que o templo das
ideias / Largo abris às
multidões”. Estaria o
inspirado poeta
exagerando? Talvez não.
Quantos não são os
livros que apresentam
além de uma ocupação
positiva para mente, uma
forma saudável de
entretenimento ou um
conhecimento que aparece
quase como uma
revelação, assim como
novas perspectivas para
se entender os mistérios
que acompanham a
existência?
Embora não se possa
negar que chamar o livro
de “templo das ideias”
seja uma metáfora,
talvez não fosse correto
menosprezar este tão
singelo objeto
considerando a alegoria
do poeta uma mera
hipérbole. Isso porque
todo templo é um lugar
de reverência, onde se
busca o silêncio
interior, com humildade
e desejo de entrar em
contato com algo
superior a nós mesmos.
Nos templos, é possível
refletir acerca de
alguns atributos do
Criador, e, por outro
lado, todo aquele que
investiga nos livros as
ciências com humildade e
reverência, acreditando
na Suprema Inteligência,
em contemplação é capaz
de pressentir a presença
do grande Artífice.
Nessa seara dos livros,
entre tantos que têm
inspirado positivamente
a humanidade, as obras
da codificação contam-se
entre aquelas capazes de
transformar vidas,
consolar corações,
instruir com segurança
mentes outrora
enfermiças, renovar
condutas, apresentar
perspectivas para a vida
de além-túmulo e propor
reflexões valorosas no
caminho de
autoaperfeiçamento no
qual se põe todo aquele
que entende a existência
como uma importantíssima
oportunidade de
crescimento espiritual.
Existe um conhecido
relato, em uma das
primeiras edições da
Revista Espírita, que
apresenta episódio
interessante e digno de
ser relembrado. Nele,
Kardec afirma ter
recebido uma carta de um
homem que lhe agradecia
por seu empenho em
publicar um dos livros
da codificação. Este
dissera ter se dirigido
a uma ponte decidido a
pôr termo à própria
existência, quando, ao
colocar as mãos sobre o
parapeito,
surpreendeu-se na
escuridão noturna com um
livro. Entendendo o fato
como um sinal, foi
demovido da ideia de
pular, principalmente
porque, após abrir o
livro, viu nele escrito
algo como: “Este livro
salvou minha vida, pode
também salvar a sua”.
Conforme o homem contou
ao Codificador, ao ler
sobre as verdades
espirituais, encontrara
ele explicações
convincentes para muitos
de seus infortúnios, o
que o tornou resignado
e, ao mesmo tempo, cheio
de esperanças para dar
continuidade a sua vida.
O próprio Kardec, na
mesma edição da revista,
confessou que a carta
lhe fora muito
providencial, uma vez
que, devido às inúmeras
perseguições que sofria
na tentativa de
consolidar o Espiritismo
como matéria de
apreciação séria entre
pessoas de fé e ciência,
já quase se entregava ao
desânimo imobilizante.
Hoje, todo espírita
compreende a importância
dos livros para a
doutrina. O próprio
médium Chico Xavier teve
toda uma existência
devotada à psicografia
de obras valiosíssimas
para complementação dos
primeiros livros da
codificação.
Por esse motivo, com
permissão do grande
poeta, escrevemos então:
“Livros, vós, que o
grande templo da
Eternidade, da Ciência e
do Amor, abris largo às
multidões – recebam
nosso muito obrigado!”.
Um trecho
de sinopse I
Para instigar
esperantistas e
espíritas:
Verko ĉiam aktuala,
utila, tiel al adeptoj
de la Spiritisma
Doktrino kiel ankaŭ al
tiuj dezirantaj ekscii
pri la naturo de
Spiritismo kaj la difino
de ties fundamentaj
principoj.
Tradução:
Obra sempre atual, útil,
tanto aos adeptos da
Doutrina Espírita como
também àqueles desejosos
de conhecer a respeito
da natureza do
Espiritismo e a
definição de seus
princípios fundamentais.
Trata-se de uma obra de
Kardec vertida do
francês para o esperanto
por Porto Carreiro Neto
e Ismael Gomes Braga.
Saiba mais:
http://www.feblivraria.com.br/Livros-em-outros-idiomas/Esperanto/Kio-estas-spiritismo-.html?acao=DT&prod_id=79688&dep=1191&secao=4370&pedido=18579889
Um trecho
de sinopse 2
Para continuar
instigando esperantistas
e espíritas:
Tiu verko estas unu el
la kvin libroj, kiuj
konsistigas la
Spiritisman Kodigon,
kolekton da instruoj
donitaj de Superaj
Spiritoj, organizitaj
kaj prikomentitaj de
Allan Kardec.
Ĝi enhavas la esencon de
la morala instruado de
Jesuo.
Tradução:
Essa obra é uma das
cinco que compõem a
Codificação Espírita,
coletânea de
ensinamentos
transmitidos por
espíritos superiores,
organizados e comentados
por Allan Kardec.
Ela contém a essência do
conjunto de ensinamentos
morais de Jesus.
Traduzida do francês
para o esperanto, por
Ismael Gomes Braga, essa
obra foi publicada
originalmente em 1864,
após O Livro dos
Espíritos (1857) e O
Livro dos Médiuns
(1861).
É interessante observar
que a FEB publica essa
obra inclusive em
húngaro.
Saiba mais:
http://www.feblivraria.com.br/Livros-em-outros-idiomas/Esperanto/La-evangelio-lau-spiritismo.html?acao=DT&prod_id=210274&dep=1191&secao=4370&pedido=18579889
Um trecho
de sinopse 3
Já que é para
instigar...
"La Genezo, la Mirakloj
kaj la Antaŭdiroj laŭ
Spiritismo" konstituas
la lastan, laŭ
kronologia ordo, el la
kvin fundamentaj libroj
de la spiritisma
revelacio, verkitaj de
ties sistemiginto Allan
Kardec, pseudonimo de la
franca pedagogo
Hippolyte Léon Denizard
Rivail (1804-1869).
Tradução:
“A Gênese – milagres e
predições segundo o
Espiritismo”, conforme a
ordem cronológica,
constitui o último dos
cinco livros
fundamentais da
revelação espírita,
escrito por seu
codificador Allan
Kardec, pseudônimo do
pedagogo francês
Hippolyte Léon Denizard
Rivail (1804-1869).
Saiba mais:
http://www.feblivraria.com.br/Livros-em-outros-idiomas/Esperanto/La-genezo.html?acao=DT&prod_id=61450&dep=1191&secao=4370&pedido=18579889
André Luiz: onde começam
as virtudes!
A cada semana, propomos
uma frase de André Luiz,
do livro Sinal Verde,
psicografado por Chico
Xavier, vertida ao
esperanto por Allan
Kardec Afonso Costa.
Nesta, apresentamos a
tradução da frase
proposta na semana
passada:
“Ne ĉesu studi kaj
konstante perfektiĝi,
pretekstante ne plu esti
fraŭlo aŭ fraŭlino.”
“Não deixe de estudar e
aprimorar-se, a pretexto
de não mais ser solteiro
ou solteira.”
Eis a mais nova:
“Ordo, laboro, karitato,
bonvolemo, kompreno
komenciĝas interne de la
hejmo.”
Até a próxima!