Morte
Cruz e Souza
Longe do sentimento
limitado
Da matéria em seus
átomos finitos,
No limite de um mundo
ignorado,
Celebra a morte seus
estranhos ritos.
Hinos e vozes, lágrimas
e gritos
Do Espírito que, outrora
encarcerado,
Contempla a luz dos
orbes infinitos
Bendizendo a amargura do
passado!
Ó morte, a tua espada
luminosa,
Formada de uma luz
maravilhosa
É invencível em todas as
pelejas!...
És no universo estranha
divindade.
Ó, operária divina da
verdade,
Bendita sejas tu!
Bendita sejas!...
Do livro Lira Imortal,
psicografado por
Francisco Cândido Xavier
por Espíritos diversos.
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