WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP
(Brasil)
Jesus: “Eu venci
o Mundo”
“Tenho-vos dito
isto, para que
em mim tenhais
paz; no mundo
tereis aflições,
mas tende bom
ânimo, eu venci
o mundo.” (Jesus
- João 16:33)
Vencer o mundo é
bem diferente de
vencer no mundo.
Sendo filhos de
Deus, fomos
criados na
simplicidade e
na ignorância,
tendo como
objetivo e meta
chegar à
perfeição, isso,
obviamente,
fazendo uso do
livre-arbítrio e
do esforço
próprio,
contando sempre
com os
mecanismos de
apoio e
segurança
oferecidos pelo
Pai Celestial.
No âmbito do
código divino
não existem
privilégios a
ninguém, assim,
cada criatura
humana colherá o
fruto decorrente
da semente
plantada,
recebendo o
reflexo de cada
ação que
praticar.
Diante disso não
podemos ignorar
a importância
que precisamos
dar às
prioridades que
elegemos para a
nossa vida, pois
que, tendo a
perfeição como
meta a ser
alcançada, todo
o roteiro da
existência
terrena deverá
manter em mira
esse objetivo,
uma vez que a
paz que sonhamos
e a felicidade
que buscamos
nascerão do
equilíbrio das
nossas atitudes.
Portanto, nossas
conquistas e
vitórias neste
mundo serão
relevantes à
medida que nos
assegurem
prosperidade
espiritual.
Quando Jesus
afirmou que
venceu o mundo,
estava
informando à
humanidade que a
verdadeira
batalha a ser
ganha é aquela
que travamos,
diariamente,
contra as
paixões
inferiores e os
arrastamentos de
baixo nível, que
ainda insistem
em nos fazer
infelizes.
Muitos vencem no
mundo, obtendo
poder, glória,
fortuna,
destaque, fama,
prestígio e
tanto mais, e
perdem
moralmente, pois
que fazem uso
dos mais
sórdidos métodos
para alcançarem
os postos que
carregam em
mira. Não raras
vezes triunfam
sobre a dor e o
sofrimento do
próximo, abrindo
as portas para o
retorno, contra
si mesmos, das
consequências
que decorrem dos
atos nefastos
que difundiram.
No âmbito da
irresponsabilidade,
alimentam o mal
que,
indubitavelmente,
no futuro,
atingirá seus
corações.
Ganham no mundo
físico, mas
fracassam
espetacularmente
nas esferas
espirituais.
Ostentam troféus
e estandartes
terrenos, para
depois,
aflitivamente,
gemerem nas
paragens do
Espírito.
Atualmente, ante
tantas
informações e
esclarecimento,
não se pode mais
negar que somos
Espíritos
eternos, e que a
presente
existência
terrena é apenas
uma pequena
etapa da nossa
longa jornada
evolutiva. No
entanto,
infelizmente,
ainda vemos
criaturas
fazendo uso de
seus dias como
se fossem os
últimos da sua
vida total, se
esforçando para
extrair deles
todo tipo de
prazer e de
satisfação
possíveis, mesmo
que para isso
tenham que ferir
os mais
comezinhos
princípios da
dignidade,
nobreza e
honradez.
Obviamente, é um
ledo e terrível
engano acreditar
que alguns
fugidios
momentos de
suposta
felicidade aqui
na Terra,
conseguidos a
qualquer custo,
poderão
contribuir para
que cheguemos à
perfeição
espiritual a que
estamos
destinados pelas
sábias e justas
leis de Deus.
Não tenhamos
qualquer dúvida;
a nossa
verdadeira e
definitiva
felicidade
nascerá da
felicidade que
plantarmos nos
corações
alheios. Foi por
isso que Jesus
ensinou:
“amai-vos uns
aos outros”. (
João 13, 34)
Sem ilusões, não
acreditemos que
todas as
vitórias obtidas
no mundo físico
nos assegurem
uma boa posição
no mundo
espiritual, mas,
sim, somente
aquelas que
tiveram como
proposta a nossa
melhoria
interior.
Aquelas que nos
ajudaram no
combate ao
orgulho e ao
egoísmo, que
tantos males e
prejuízos têm
nos causado.
Os tempos são
chegados, sim,
são chegados
para que
tenhamos a mais
absoluta
convicção de que
os valores a
serem
conquistados são
aqueles que
sustentam a
nossa evolução
como Espíritos
eternos que
somos, mesmo que
para isso,
aparentemente,
tenhamos que
perder aqui no
mundo.
Assim, nos
preocupemos, a
exemplo de
Jesus, em vencer
o mundo e não a
qualquer custo,
vencer no mundo.
Reflitamos.