O Espírito Joanna de
Ângelis, em seu livro
“Convites da Vida”, no
capítulo referente ao tema
“Convite à Tranquilidade”,
no final da mensagem afirma
que o socorro da
espiritualidade superior
sempre chega dez minutos
antes do problema. Nós
podemos ver essa regra em
ação nesse caso de Chico,
quando ele recebe uma
mensagem de Emmanuel
orientando a saúde de Manuel
Quintão.
O caso é narrado por Ramiro
Gama em seu livro “Lindos
Casos de Chico Xavier”.
Vejamos a história:
“Numa sexta-feira do mês de
maio de 1945, M. Quintão, na
varanda de sua aprazível
vivenda, no Méier,
conversava animadamente com
o confrade Meireles, quando
sua cara companheira o chama
para nivelar o piano, isto
é, acertá-lo nos pisos.
Com o auxílio do irmão
Meireles, pegou na alça do
piano e, fazendo força para
levantá-lo, sentiu uma
torção nos rins,
sobrevindo-lhe intensa dor
que o obrigou a acamar-se.
O caso, que antes parecia
sem importância, agravou-se,
impossibilitando-o de ir à
Casa de Ismael presidir à
sessão pública das 19h30min.
D. Alzira, sua esposa,
alvitrou que telegrafasse ao
Chico, respondendo-lhe M.
Quintão:
– Não convém, isto vai
alarmar e nada produzirá, de
vez que, se for permitido,
mesmo de longe ou daqui de
perto, receberei o remédio
de que careço. Esperemos até
domingo, se não melhorar,
escreveremos ao Chico.
E, por intuição, foi
medicando-se.
Domingo, pela manhã, o
correio traz uma carta.
Abrem-na. É do Chico Xavier,
com uma mensagem de
Emmanuel, que logo de início
diz:
– Antes de tudo, desejo
identificar-me, dizendo-lhe
que, em verdade, o telegrama
antes alarma e nada
beneficia. Desde que sofreu
o acidente, estamos
medicando-o. E continue
tomando os remédios que, por
via intuitiva, já lhe
receitamos.
Dias depois, o nosso caro
irmão ficou restabelecido.”