Na seara de
Jesus
Batuíra
A tarefa no
Evangelho não
pode ser
diferente, hoje,
quando
confrontada com
os empeços de
que se
constituía nos
tempos passados.
Temos
companheiros e
companheiros.
Alguns chegam
inflamados de
zelo apostólico
ao campo de
serviço,
trazendo a força
do exemplo e o
lume da
inspiração para
o erguimento
geral; outros
surgem
necessitados de
socorro e
cooperação, a
fim de se
levantarem, no
espírito, para a
desincumbência
dos compromissos
com que o mundo
os honorifica;
outros ainda
aparecem tocados
de bons desejos
misturados de
provações,
exigindo
paciência para
que se
equilibrem no
plano de ação em
que se situam;
muitos repontam
na coletividade
portando votos e
promessas
brilhantes que
não conseguem
cumprir; e
alguns outros
igualmente se
destacam, na
passagem do
tempo, à maneira
de amigos dos
interesses
próprios,
buscando
vantagens
pessoais que não
se compadecem
com os deveres
que assumem.
Todos, porém,
são filhos de
Deus e tutelados
de Jesus –
irmãos nossos –
cuja presença é
fator importante
em nosso
proveito.
Cada companheiro
da seara do bem
é oportunidade
de trabalho que
não nos será
justo
menosprezar.
Aquele que sabe
muito é capaz de
ensinar-nos,
tanto quanto o
portador de
talentos
sublimes se
expressa por luz
a guiar-nos na
frente; o mais
equilibrado é
coluna básica no
serviço a
efetuar-se,
amparando-nos as
próprias
necessidades;
aqueles, no
entanto, que se
revelam menos
felizes se
erigem como
sendo testes à
nossa fé para
que a caridade
do Senhor se
manifeste por
nosso coração e
por nossas mãos.
Auxiliar-nos,
sim, e sempre.
As assembleias
cristãs que
sobrevivem,
acima de todas
as limitações e
circunstâncias
da vida, são
aquelas em cujo
cerne a chama do
amor e do perdão
não se extingue.
Jesus nos
solicita
concurso em seu
apostolado de
redenção e
tão-só
venceremos
amando e
servindo-nos uns
aos outros,
tanto quanto Ele
nos ama e serve
sempre.
Do livro Mais
Luz, de
Batuíra, obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.