MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
44)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Antes de ler as questões
e o texto indicado para
leitura, sugerimos ao
leitor que veja,
primeiro, as notas
constantes do glossário
pertinente ao estudo
desta semana.
Questões preliminares
A. O suicídio voluntário
produz desequilíbrios na
alma?
Sim. Com o suicídio
operamos em nossa alma
calamitosos
desequilíbrios, quais
tempestades ocultas que
desencadeamos, por
teimosia, no campo da
natureza íntima. A
agressão que produz o
suicídio determina
processos degenerativos
e desajustes nos centros
essenciais do
psicossoma, notadamente
naqueles que governam o
córtex encefálico, as
glândulas de secreção
interna, a organização
emotiva e o sistema
hematopoético. Ante o
impacto da desencarnação
provocada, semelhantes
recursos da alma entram
em pavoroso colapso, sob
traumatismo profundo,
para o qual não existe
termo correlato na
diagnose terrestre.
(Evolução em dois
Mundos, 2a
Parte, cap. XVII, pp.
206 a 208.)
B. O Espíritos que
sofrem, quando
encarnados,
desequilíbrio mental de
alta expressão, voltam
de imediato à lucidez
espiritual após a
desencarnação?
Não. É-lhes necessário
um certo tempo, visto
que a perturbação,
quando dilatada, exige a
convalescença
indispensável, e sua
duração varia com o grau
evolutivo do enfermo em
reajuste.
(Evolução em dois
Mundos, 2a
Parte, cap. XVII, pp.
208 e 209.)
C. Quais são os animais
superiores mais
amplamente dotados de
riqueza mental?
Segundo André Luiz, o
cão e o macaco, o gato e
o elefante, o muar e o
cavalo são os animais
superiores mais
amplamente dotados de
riqueza mental, como
introdução ao pensamento
contínuo, que é o que
caracteriza o ser
humano. Existem, no
entanto,
ideias-fragmentos de
determinado sentido mais
avançadas em certos
animais que em outros, o
que torna difícil
afirmar qual, dentre
eles, é o detentor de
mais dilatadas
ideias-fragmentos.
(Evolução em dois
Mundos, 2a
Parte, cap. XVIII, pp.
211 e 212.)
Texto para leitura
173. Suicídio e
suas consequências
- Muitas existências são
frustradas no berço, não
por simples punição
externa da Lei divina,
mas porque a própria Lei
divina funciona em todos
nós, desde que todos
existimos no hausto do
Criador. Frequentemente,
através do suicídio,
integralmente
deliberado, ou do
próprio desregramento,
operamos em nossa alma
calamitosos
desequilíbrios, quais
tempestades ocultas, que
desencadeamos, por
teimosia, no campo da
natureza íntima. Cargas
venenosas, instrumentos
perfurantes, projéteis
fulminatórios,
afogamentos,
enforcamentos, quedas
calculadas de grande
altura e multiformes
viciações com que as
criaturas responsáveis
arruínam o próprio corpo
ou o aniquilam,
impondo-lhe morte
prematura, com plena
desaprovação da
consciência, determinam
processos degenerativos
e desajustes nos centros
essenciais do
psicossoma, notadamente
naqueles que governam o
córtex encefálico, as
glândulas de secreção
interna, a organização
emotiva e o sistema
hematopoético. Ante o
impacto da desencarnação
provocada , semelhantes
recursos da alma entram
em pavoroso colapso, sob
traumatismo profundo,
para o qual não existe
termo correlato na
diagnose terrestre.
Flagelações
indescritíveis, que vão
da inconsciência
descontínua à loucura
completa, senhoreiam
essas mentes torturadas,
por tempo variável,
conforme as atenuantes e
agravantes da culpa,
induzindo as autoridades
superiores a
reinterná-las no plano
carnal, quais enfermos
graves, em celas físicas
de breve duração, para
que se reabilitem,
gradativamente, com a
justa cooperação dos
Espíritos reencarnados,
cujos débitos com eles
se afinem. Um golpe
suicida no coração,
acompanhado pelo
remorso, causará
comumente diátese
hemorrágica, com perda
considerável da
protrombina do sangue,
naqueles que renascem
para tratamento de
recuperação do corpo
espiritual em distonia.
O autoenvenenamento
ocasionará, nas mesmas
condições, deploráveis
desarmonias nas regiões
psicossomáticas
correspondentes à medula
vermelha, conturbando o
nascimento das hemácias,
tanto em sua evolução
intravascular, dentro
dos sinusoides, como
também na sua
constituição
extravascular, no
retículo, gerando as
distrofias congênitas do
eritrônio com hemopatias
diversas. Os afogamentos
e enforcamentos impõem
naqueles que os provocam
os fenômenos da
incompatibilidade
materno-fetal, em que os
chamados fatores Rh, de
modo geral, após a
primeira gestação,
permitem que a
hemolisina alcance a
fronteira placentária,
sintonizando-se com a
posição mórbida da
entidade reencarnante, a
se externar na
eritroblastose fetal, em
suas variadas
expressões. E o
voluntário esfacelamento
do crânio, a queda
procurada de grande
altura e as viciações do
sentimento e do
raciocínio estabelecem
no veículo espiritual
múltiplas ocorrências de
arritmia cerebral, a se
revelarem nos doentes
nascituros, através da
eclâmpsia e da tetania
dos lactentes, da
hidrocefalia, da
encefalite letárgica,
das encefalopatias
crônicas, da psicose
epiléptica, da idiotia,
do mongolismo e de
várias morboses oriundas
de insuficiência
glandular. Não foram
relacionados nessa
sucinta apreciação os
problemas do suicídio
associado ao homicídio,
os quais, muita vez, se
fazem seguidos, em
reencarnação posterior
do infeliz, por
lamentáveis reações, com
a morte acidental ou
violenta na infância,
traduzindo estação
inevitável no ciclo do
resgate. (Evolução em
dois Mundos, 2a
Parte, cap. XVII, pp.
206 a 208.)
174. Aspectos da
desencarnação -
No tocante às moléstias
mencionadas no item
anterior, André explica
que todas elas surgem
nos mais diferentes
períodos, crestando a
existência do veículo
físico, via de regra,
desde a vida “in
utero” até os
dezoito e vinte anos.
São, contudo, doenças
secundárias, porquanto a
etiologia que lhes é
própria reside na
estrutura complexa da
própria alma. Acresce
considerar que todos os
enfermos dessa espécie
são conduzidos a outros
enfermos espirituais –
os homens e as mulheres
que corromperam os
próprios centros
genésicos pela
delinquência emotiva ou
pelos crimes reiterados
do aborto provocado, em
existências passadas,
para que, servindo na
condição de atendentes e
guardiães de
companheiros que também
se conspurcaram perante
a Eterna Justiça, se
recuperem, regenerando a
si mesmos pelo amoroso
devotamento com que
lutam e choram, no
amparo aos filhinhos
condenados à morte, ou
atormentados desde o
berço. As existências
interrompidas, no
alvorecer do corpo
denso, raramente
constituem balizas
terminais de prova
indispensável na senda
humana, porque, na
maioria dos sucessos em
que se evidenciam,
representam cursos
rápidos de socorro ou
tratamento do corpo
espiritual
desequilibrado por
nossos próprios
excessos, compelindo-nos
a reconhecer, com o
Apóstolo Paulo (I
Coríntios, 6:19 e 20),
que o nosso instrumento
de manifestação, seja
onde for, é templo da
Força divina, por
intermédio do qual,
associando corpo e
alma, cabe-nos a
obrigação de
aperfeiçoar-nos,
aprimorando a vida, na
exaltação constante a
Deus. Dito isto, André
informa que pode haver
desencarnação de um
Espírito, quando ele
esteja desdobrado nas
zonas umbralinas e o
corpo físico em coma,
porque céu e inferno,
exprimindo equilíbrio e
perturbação, alegria e
dor, começam
invariavelmente em nós
mesmos. No tocante,
porém, a Espíritos que
sofreram, quando
encarnados,
desequilíbrio mental de
alta expressão, eles não
voltam de forma imediata
à lucidez espiritual,
após a desencarnação,
visto que a perturbação,
quando dilatada, exige a
convalescença
indispensável, e sua
duração varia com o grau
evolutivo do enfermo em
reajuste. (Evolução
em dois Mundos, 2a
Parte, cap. XVII, pp.
208 e 209.)
175. O mal em
nossas vidas -
Estaria o mal
determinado no conteúdo
do nosso destino? A
resposta de André Luiz é
categórica: “Ninguém
nasce destinado ao mal,
porque semelhante
disposição derrogaria os
fundamentos do Bem
Eterno sobre os quais se
levanta a Obra de Deus”.
Na sequência, ele
explica que o Espírito
renascente no berço
terrestre traz consigo a
provação expiatória a
que deve ser conduzido
ou a tarefa redentora
que ele próprio
escolheu. Prevalece aí o
mesmo princípio que
vigora para as
sociedades da Terra. Se
o homem é malfeitor
confesso, deve ser
segregado em
estabelecimento
correcional adequado
para a reeducação
precisa e, se é apenas
aprendiz no campo da
experiência, com dívidas
e créditos, sem faltas
graves, é justo possa
pedir às autoridades
superiores o gênero de
trabalho ou de luta em
que se sinta mais apto
ao serviço de
autoaperfeiçoamento.
Entenda-se, contudo,
que, se perpetrou delito
passível de dolorosa
punição, não é ele
internado na
penitenciária ou no
trabalho reparador para
que se desmande,
deliberadamente, em
delitos maiores, o que
apenas lhe agravaria as
culpas já formadas
perante a Lei. É, pois,
natural que o devedor,
nessa ou naquela forma
de resgate, venha a
sofrer fortes impulsos a
recidivas no erro em que
faliu, tanto maiores
quão mais extenso lhe
tenha sido o
transviamento moral. A
provação deve, contudo,
ser assimilada como
recurso de emenda, nunca
por válvula de expansão
das dívidas assumidas.
Assim, ninguém recebe do
Plano Superior a
determinação de ser
relapso ou vicioso,
madraço ou delinquente,
com passagem justificada
no latrocínio ou na
dipsomania, no
meretrício ou na
ociosidade, no homicídio
ou no suicídio.
Padecemos, sim, nesse ou
naquele setor da vida,
durante a recapitulação
de nossas próprias
experiências, o impulso
de enveredar por esse ou
aquele caminho menos
digno, mas isso
constitui a influência
de nosso passado em nós,
instilando-nos a
tentação,
originariamente toda
nossa, de tornar a ser o
que já fomos, em
contraposição ao que
devemos ser.
(Evolução em dois
Mundos, 2a
Parte, cap. XVIII, pp.
210 e 211.)
176. Evolução
espiritual - A
percentagem de tempo no
plano espiritual para as
criaturas de evolução
mediana varia com o grau
de aproveitamento de
tempo no estágio recente
que desfrutaram no corpo
físico. Quão mais vasta
a provisão de
conhecimento e maior a
aquisição de virtudes,
por parte do Espírito,
mais largo período
desfruta na Esfera
Superior para obtenção
de mais nobres recursos
para mais alta ascensão.
Reportando-se à questão
do processo evolutivo em
nosso planeta, André
informa que ainda hoje
os Instrutores
Espirituais intervêm na
melhoria das formas
evolutivas inferiores em
que o princípio
inteligente estagia,
porquanto todos os
campos da Natureza
contam com agentes da
Sabedoria Divina para a
formação e expansão dos
valores evolutivos.
Finalizando o capítulo,
André indica o cão e o
macaco, o gato e o
elefante, o muar e o
cavalo como sendo os
animais superiores mais
amplamente dotados de
riqueza mental, como
introdução ao pensamento
contínuo. Ele ressalva
porém que existem
ideias-fragmentos de
determinado sentido mais
avançadas em certos
animais que em outros, o
que torna difícil
afirmar qual, dentre
eles, é o detentor de
mais dilatadas
ideias-fragmentos.
(Evolução em dois
Mundos, 2a
Parte, cap. XVIII, pp.
211 e 212.)
(Continua no próximo
número.)
Glossário:
Arritmia:
perturbação ou desvio da
normalidade do ritmo de
funcionamento de um
órgão.
Baliza Terminal:
marco ou limite final.
Centro Essencial:
o centro vital,
designação comum de cada
um dos centros de força
existentes no corpo
espiritual, cuja função
é a de assimilar
energias cósmicas e
espirituais.
Centro Genésico:
centro de força vital,
no perispírito,
relacionado com os
plexos hipogástrico e
sacral, no corpo físico,
responsável pelo
funcionamento dos órgãos
de reprodução e das
emoções sexuais. O plexo
hipogástrico é o
entrelaçamento de
ramificações nervosas
localizadas na região do
baixo ventre, o plexo
sacral é o
entrelaçamento de
ramificações nervosas
localizadas na região do
osso sacro, que está
situado na base da
espinha.
Comatoso:
relativo ao estado de
coma, que é um estado
patológico,
caracterizado por
sonolência profunda,
perda da consciência,
abolição da
sensibilidade e da
motilidade voluntárias,
decorrente de certas
moléstias graves.
Congênito:
nascido com o indivíduo.
Corpo Espiritual:
o perispírito,
psicossoma.
Córtex Encefálico:
o córtice encefálico,
camada externa do
encéfalo, sendo este a
parte do sistema nervoso
central contida na
cavidade do crânio,
compreendendo o cérebro
e outros órgãos.
Crestar:
queimar, enfraquecer,
reduzir a quantidade ou
duração.
Diátese:
predisposição mórbida,
com tendências a várias
afecções de uma mesma
natureza.
Dipsomania:
impulso mórbido
periódico que leva a
ingerir grande
quantidade de bebidas
alcoólicas; a rigor,
difere do alcoolismo
propriamente dito, por
manifestar-se em acessos
periódicos.
Distonia:
queda da resistência ou
de elasticidade ocorrida
num tecido ou órgão;
perda de tônus.
Distrofia:
desordem orgânica ou
funcional,
principalmente
neuromuscular, causada
por má nutrição.
Eclâmpsia:
ataque inesperado de
convulsões,
especialmente em
parturientes, no qual se
manifestam sérias
perturbações
degenerativas internas.
Encefalite Letárgica:
moléstia produzida por
vírus, e que dá
sonolência progressiva,
diplopia (visão dupla de
um objeto) e acentuada
fraqueza muscular.
Encefalopatia:
qualquer alteração
patológica funcional ou
orgânica do cérebro.
Eritroblastose:
anomalia causada pela
presença de eritoblastos
(células da medula
óssea) na própria
corrente sanguínea,
provocando uma profunda
anemia no feto, por
incompatibilidade de seu
sangue com o sangue
materno.
Eritrônio:
conjunto dos corpúsculos
da série vermelha, os
quais constituem os
glóbulos vermelhos do
sangue, denominados
eritrócitos ou hemácias.
Etiologia:
estudo que se ocupa com
a origem das doenças.
Extravascular:
que ocorre ou se situa
fora dos vasos
sanguíneos.
Fator Rh:
substância responsável
por acidentes
hemolíticos (destruição
de glóbulos vermelhos).
Em 85% dos indivíduos,
os glóbulos vermelhos
são aglutinados pelo
fator Rh positivo,
enquanto que 15% dos
indivíduos tem Rh
negativo. A prévia
verificação do fator Rh
é indispensável em casos
de transfusão de sangue
e de uniões
matrimoniais, uma vez
que a incompatibilidade
Rh produz graves
acidentes,
frequentemente fatais,
quer no organismo que
recebe o sangue doado,
que no feto cujos
genitores têm Rh
incompatíveis. Na
gravidez, também, há
risco para o feto se
este tiver Rh positivo e
a mãe tiver Rh negativo.
Fetal:
relativo ao feto,
denominação geralmente
dada ao embrião depois
que este adquire o
aspecto semelhante ao do
adulto de sua espécie.
Gestação:
desenvolvimento do
embrião no útero materno
desde a sua concepção
(geração) até o momento
do nascimento.
Hausto:
ato de haurir, sorver,
aspirar,
figurativamente, fluido
produzido pela
respiração, atuando
sobre o meio.
Hemácia:
glóbulo vermelho do
sangue, também
denominado eritrócito,
que, por sua composição,
leva o oxigênio aos
tecidos e retira destes
o gás carbônico.
Hematopoético:
relativo à hematopoese,
processo orgânico de
formação dos glóbulos
sanguíneos.
Hemolisina:
sustância capaz de
liberar hemoglobina dos
glóbulos vermelhos,
produzindo hemólise
(destruição de glóbulos
vermelhos).
Hemopatia:
qualquer doença do
sangue.
Hidrocefalia:
hidropsia cerebral, pelo
aumento de volume do
líquido
cefalorraquidiano, a
qual produz deformação
do crânio e atrofia no
desenvolvimento
intelectual. O líquido
cefalorraquidiano é o
contido nos ventrículos
cerebrais (cavidades no
âmago do cérebro).
Ideia-fragmento:
lampejo de ideia
rudimentar, que incide
de maneira descontínua
na mente de animais
irracionais.
Idiota:
grande atraso
intelectual,
característico por
ausência de linguagem e
por nível mental
inferior ao da idade
normal de três anos, e
não raro acompanhado de
deformações ou anomalias
físicas. Existe a
idiotia hereditária,
causada pelo acúmulo de
genes para essa anomalia
que os genitores, seus
portadores, transmitem
ao filho.
Intravascular:
que ocorre ou se situa
dentro dos vasos
sanguíneos.
Lactente:
que está na fase de
alimentar-se por
lactação (amamentação).
Madraço:
vadio, ocioso,
preguiçoso.
Medula Vermelha:
medula óssea ativa
constante de um
componente celular
reticular (forma de
rede) em que se formam
os glóbulos sanguíneos
(vermelhos e brancos).
Mongolismo:
tipo de idiotia em que
há encurtamento dos
dedos das mãos,
achatamento do crânio e
olhos como os dos
orientais de raça
amarela. É decorrente de
ação genética, e ,
portanto, de
hereditariedade.
Mórbido:
doentio, doente,
enfermo.
Morbose:
doença, enfermidade.
Muar:
animal pertencente à
raça do mulo, animal
resultante do cruzamento
de jumento com égua, ou
de cavalo com jumento.
É, portanto, um animal
híbrido e estéril.
Multiforme:
que se apresenta de
muitas formas.
Pensamento Contínuo:
pensamento constante,
ininterrupto, que
caracteriza a capacidade
mental do homem, em
oposição ao pensamento
fragmentário
(descontínuo), próprio
dos animais irracionais.
Placentário:
referente à placenta,
estrutura formada pela
células do embrião e da
mucosa uterina
(endométrio), ao
completar-se implantação
do embrião no útero
durante a gestação.
Protrombina:
substância precursora da
trombina, encontrada no
plasma sanguíneo. É uma
proteína que reage com
cálcio e lecitina
(substância fosfatada)
para formar a trombina,
substância coaguladora
do sangue.
Psicose Epiléptica:
psicose (doença mental)
com manifestações
epiléptica, ataques
ocasionais, súbitos e
rápidos, em que ocorrem
convulsões e distúrbios
da consciência.
Psicossoma:
o corpo espiritual ou
perispírito.
Recidiva:
reaparecimento de uma
doença algum tempo
depois de se haver
convalescido de um
primeiro acometimento;
reincidência.
Renascituro:
que está para renascer,
reencarnar.
Retículo:
formação celular
reticular (forma de
rede) que compõe a
estrutura dos tecidos.
Secreção Uterina:
secreção das glândulas
endócrinas, isto é, que
liberam os seus produtos
diretamente no sangue ou
na linfa. Ex.: secreção
da hipófise, tiroide e
das suprarrenais.
Sintonizar:
tornar-se suscetível a
um agente capaz de
exercer determinada
influência.
Sinusoide:
espaço que dá passagem
ao sangue no interior
dos vasos (espaço
intravascular).
Sucesso:
aquilo que sucede;
acontecimento.
Tetania:
estado mórbido
caracterizado por
acessos de contratura
dolorosa, principalmente
das extremidades, e, não
raro, por acessos de
sufocação, originados de
espasmo da glote
(abertura da laringe,
circunstância pelas
cordas vocais inferiores
ou verdadeiras, isto é,
as que influem na
fonação).
Umbralino:
referente ao Umbral,
que, segundo André Luiz,
no livro “Nosso Lar”, é
descrito como zona
inferior do plano
espiritual, funcionando
como região destinada ao
esgotamento de resíduos
mentais que impedem o
acesso do espírito a
zonas superiores, sendo,
portanto, uma espécie de
zona purgatorial de
permanência provisória
para o desencarnado em
desajuste.
Nota:
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comumente consultamos.
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o leitor terá acesso ao
texto integral do livro Elucidário
de Evolução em Dois
Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf