A
maconha
não é
inofensiva,
como
sempre
se
apregoou
Em julho
do ano
passado
focalizamos
no
editorial
da
edição
218
desta
revista
o tema
descriminalização
do
consumo
da
maconha
no
Brasil,
ocasião
em que
publicamos
a Carta
de
princípios
firmada
em Belo
Horizonte
pelos
médicos
espíritas
que ali
participaram
do VIII
Congresso
da
Associação
Médico-Espírita
do
Brasil,
conhecido
também
pela
sigla
Mednesp
2011.
Eis o
link que
permite
ao
leitor
acessar
o
mencionado
editorial
-
http://www.oconsolador.com.br/ano5/218/editorial.html
Trinta
anos
atrás,
no livro
Nas
Fronteiras
da
Loucura,
psicografado
por
Divaldo
Franco e
publicado
em 1982,
seu
autor,
Manoel
Philomeno
de
Miranda,
deu-nos
a
conhecer
como os
mentores
espirituais
avaliam
o efeito
da
maconha
e outras
drogas.
Conforme
relatado
no cap.
11 do
livro
citado,
D. Ruth
– a avó
desencarnada
do jovem
Fábio –
não
entendia
por que,
havendo
tentado
comunicar-se
psiquicamente
com o
rapaz,
sua
tentativa
fora
infrutífera.
Dr.
Bezerra
de
Menezes
explicou-lhe
por que
isso se
deu.
Vejamos,
porém,
primeiramente,
o que o
conhecido
médico
disse a
respeito
do
assunto:
"As
drogas
liberam
componentes
tóxicos
que
impregnam
as
delicadas
engrenagens
do
perispírito,
atingindo-o
por
largo
tempo.
Muitas
vezes,
esse
modelador
de
formas
imprime
nas
futuras
organizações
biológicas
lesões e
mutilações
que são
o
resultado
dos
tóxicos
de que
se
encharcou
em
existência
pregressa".
Na
sequência,
Dr.
Bezerra
explicou
que a
dependência
gerada
pelas
drogas
desarticula
o
discernimento
e
interrompe
os
comandos
do
centro
da
vontade,
tornando
seus
usuários
verdadeiros
farrapos
humanos,
que
abdicam
de tudo
por uma
dose,
até à
consumpção
total,
que
prossegue,
no
entanto,
depois
da
morte.
"Além de
facilitar
obsessões
cruéis –
acrescentou
o Mentor
–,
atingem
os
mecanismos
da
memória,
bloqueando
os seus
arquivos
e se
imiscuem
nas
sinapses
cerebrais,
respondendo
por
danos
irreparáveis.
A seu
turno, o
Espírito
regista
as suas
emanações,
através
da
organização
perispiritual,
dementando-se
sob a
sua ação
corrosiva."
Fábio, o
neto da
irmã
Ruth,
depois
de
passar
pela
experiência
do uso
da
maconha,
experimentava
então
anfetaminas
perigosas,
o que
lhe
produziu,
inicialmente,
estímulo
e, logo
depois,
entorpecimento.
"Eis por
que não
sintonizou
com a
interferência
psíquica
da irmã
Ruth."
Lembramo-nos
da lição
ora
relatada
ao
lermos a
reportagem
assinada
por
Adriana
Dias
Lopes
sobre o
tema
maconha,
destaque
da
edição
de 31 de
outubro
deste
ano da
revista
VEJA,
que
dedicou
ao
assunto
as págs.
92 a
100, sob
o título
“Maconha
faz mal,
sim”.
A
reportagem,
embasada
em
números
impressionantes
e
depoimentos
de
cientistas
e
especialistas
na
matéria,
pulverizou
o
conhecido
e antigo
argumento
dos
defensores
do uso
da
maconha,
segundo
o qual a
droga
seria
menos
prejudicial
do que o
tabaco.
A
maconha
–
informa
a
aludida
reportagem
–
interfere
nas
sinapses,
levando
ao
comprometimento
das
funções
cerebrais,
tal como
Dr.
Bezerra
de
Menezes
dissera
30 anos
atrás.
Conforme
a
reportagem
publicada
por
VEJA,
encontram-se
cientificamente
comprovados,
no
tocante
ao
consumo
da
maconha,
os
seguintes
efeitos:
– seus
usuários
têm duas
vezes
mais
risco de
sofrer
de
depressão;
– eles
têm
também
duas
vezes
mais
risco de
desenvolver
distúrbio
bipolar;
– é
neles
3,5
vezes
maior a
incidência
de
esquizofrenia;
– o
risco de
transtornos
de
ansiedade
é cinco
vezes
maior;
– 60%
dos
usuários
têm
dificuldades
com a
memória
recente;
– 40%
têm
dificuldades
de ler
um texto
longo;
– 40%
não
conseguem
planejar
atividades
de
maneira
eficiente
e
rápida;
– têm
eles
oito
pontos a
menos
nos
testes
de QI;
– 35%
ocupam
cargos
abaixo
de sua
capacidade.
As
conclusões
da
reportagem
têm para
nós,
espíritas,
um duplo
significado.
Primeiro,
porque
confirmam
que em
muitos
casos,
como
este
especificamente,
os
benfeitores
espirituais
têm-se
antecipado
às
revelações
científicas,
o que
demonstra
a
seriedade
das
obras
mediúnicas
psicografadas
por
médiuns
idôneos.
Segundo,
porque
comprovam
a
exatidão
do
entendimento
adotado
pelos
médicos
espíritas
na Carta
de
princípios
firmada
no dia
25 de
junho de
2011 na
capital
mineira.
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