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Brasil
Ano 6 - N° 287 - 18 de Novembro de 2012

MARCEL BATAGLIA

marcelbataglia@gmail.com

Ibiporã, PR (Brasil)

 

 
 


"A nossa maior virtude é a nossa união"

 Esta frase foi o tema do II Encontro da Família Gonçalves, realizado na cidade paulista de Matão


Era dia 22 de abril de 1500 quando chegaram às terras brasileiras 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral, que, ao chegar, deparou com um povo nativo e selvagem.

Foi através do interesse do homem em descobrir novos horizontes e tentar novas oportunidades na vida que, 380 anos depois, aportaram em nosso país José Maria Gonçalves, com 20 anos de idade, e Cândida dos Santos Ferreira, ainda um bebê com pouco menos de um ano de idade.

Como nada na vida se dá por acaso, no dia 2 de dezembro de 1893, na cidade paulista de Rio Claro, eles casaram-se. Depois de residirem na pequena e pacata cidade de Boa Esperança, onde viveram por alguns anos, mudaram-se para Matão, onde, ao cumprirem suas tarefas na Terra, conceberam com muito amor e carinho vários filhos que deixaram grandes legados e ensinamentos de vida para todos nós. Eis seus nomes: Francisco, Maria, Inocência, Amélia, José, Erasto, Cláudio, Hugo, Cairbar e Elias, dos quais somente Hugo Gonçalves continua encarnado e prossegue deixando por onde passa muito amor, humildade e ensinamentos que devemos levar para toda vida.

Hugo Gonçalves conta que seu pai, José Maria, era um português muito disposto, trabalhador e inteligente, e Cândida, sua mãe, muito zelosa, carinhosa e enérgica, com o que muito contribuiu para a criação e educação dos filhos que colocou no mundo. Segundo ele, a bondade de sua mãe era tão grande que ela atendia, sem exceção, os pobres que batiam à sua porta, embora muitos fossem hansenianos que na época perambulavam a cavalo pelas estradas em busca de auxílio. Hugo diz ainda que deve muito a ela pelo homem em que se transformou, que, como sabemos, desenvolveu um trabalho humilde mas de grande valia no Norte do Paraná.

Como se formam as famílias – De acordo com o que lemos em O Evangelho segundo o Espiritismo, os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são o mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Pode, porém, acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros e separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
 

Após 69 anos da desencarnação dos patriarcas da família Gonçalves (Cândida e José Maria), realizou-se no dia 2 de setembro de 2012, na sede do espaço Portal Eventos, na cidade de Matão-SP, o II Encontro da Família Gonçalves tendo como tema principal “A nossa maior virtude é a nossa união” (fotos). O encontro reuniu aproximadamente 200 pessoas, que representaram de forma brilhante cada filho dos heróis José Maria e Cândida. O “cangaço”, assim chamado carinhosamente pelos membros da família, contava com a participação de filhos, netos, bisnetos, tataranetos, sobrinhos, primos, noras, genros, além da presença do único filho encarnado de Cândida e José Maria, o estimado Hugo Gonçalves, e do seu sobrinho Édo Mariani, que vem realizando importante trabalho em prol da Doutrina Espírita na cidade de Matão.

A importância da união da família –  O encontro foi memorável. Todos ali estavam reunidos em uma comemoração cheia de amor, carinho e corações emocionados quando relembravam os maravilhosos momentos de vivência de cada família. A fim de preencher mais ainda de alegria o evento, a organização do encontro transmitiu aos familiares um vídeo com uma mensagem do querido Hugo Gonçalves, na qual este alertava a todos para a importância da união da família, um alicerce muito importante para o desenvolvimento da vida de qualquer pessoa. O vídeo mostrou também momentos vividos por Hugo e seus irmãos quando ainda vivam com seus pais, além, é claro, de convidar a todos para que compareçam em seu Centenário em outubro de 2013, o que provocou muitas risadas dos familiares.

Édo Mariani com seus familiares

Hugo Gonçalves com familiares em frente ao Colégio José Inocêncio da Costa

Hugo Gonçalves com familiares

Hugo Gonçalves, sua cunhada Julita
e alguns sobrinhos

No dia seguinte, 3 de setembro, a caravana de Hugo Gonçalves, horas antes de retornar ao Norte do Paraná, foi conduzida pela família Mariani a alguns locais da cidade de Matão a fim de relembrar momentos difíceis, mas felizes, que passou com seu pai, sua mãe e sua querida esposa Dulce Ângela Caleffi Gonçalves, de saudosa memória.

A caravana iniciou a visita pela casa de Cairbar Schutel, onde Hugo relembrou momentos de sua infância. A casa está atualmente sendo restaurada para funcionar como um museu. Em seguida, o grupo passou rapidamente em frente do prédio da Escola Estadual José Inocêncio da Costa, onde Hugo cursou o primário e conheceu D. Dulce. E, por fim, a caravana visitou a Pedreira, onde Hugo relembrou situações inusitadas e emocionantes de sua vida com seu pai.


Nota do autor: 

As histórias contidas nesta matéria foram extraídas do livro Hugo Gonçalves e o Homem que se lembra do Sermão da Montanha, de Geraldo Peixoto de Luna.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita