WELLINGTON BALBO
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Bauru, SP (Brasil) |
|
O
brasileiro
Chico!
A eleição de
Chico Xavier no
último 3 de
outubro como o
maior brasileiro
de todos os
tempos, evento
promovido pelo
SBT (Sistema
Brasileiro de
Televisão) não
surpreende.
Chico Xavier,
pela sua
conduta, exemplo
de vida e
humildade
quebrou os
acanhados
limites da
religião. Chico
não é do
Espiritismo, mas
do mundo. Todos
querem tê-lo
perto de si,
reivindicar sua
amizade,
independentemente
da religião que
professam.
Minha tia, que
não é muito de
religião, até
hoje mostra com
orgulho uma
carta que o
médium, em certa
ocasião, mandou
a ela por
intermédio de
uma amiga que
fora à Uberaba:
“Esta é a carta
que o Chico me
mandou, diz, com
indisfarçável
orgulho, como se
fosse amiga dele
há tempos. Que
nada, ela só viu
o Chico pela
televisão”.
Chico tinha
mesmo esse
poder, o de
fazer amigos
mesmo sem tê-los
visto
fisicamente uma
única vez.
Provavelmente
muitos dos que
votaram no
médium jamais
conviveram com
ele. Opa!
Perdão,
conviveram sim.
Conviveram por
meio dos livros,
das cartas de
consolo e das
mensagens de
alento que o
médium foi
pródigo em
deixar.
Chico não apenas
consolou, mas,
sobretudo,
esclareceu e fez
proliferar pelo
mundo as vozes
dos Espíritos
cantando a
imortalidade da
alma. A morte
com Chico perdeu
a força. A vida
ganhou mais
vida, mais cor,
mais graça...
Claro, morre o
corpo, mas o
espírito vive. E
ele divulgou
isso tão bem,
mas tão bem,
principalmente
para os
pequeninos. Sim,
os pequeninos
corações,
dilacerados pela
dor e que o
buscavam a fim
de ter sua
coragem
agigantada em
face dos
desafios
existenciais.
Chico foi, se
assim podemos
dizer, o
EMPRESÁRIO DE
DEUS, que
decretou o lucro
da VIDA.
Certa vez, uma
beata,
preocupada com a
repercussão de
Chico na mídia,
pediu ao padre
Fabio de Melo
que se
manifestasse
contra os
inúmeros filmes
produzidos sobre
a vida do
médium. O
sacerdote,
então, disse:
“Por que
levantarmos
vozes contra
Chico Xavier,
uma figura que
exemplificou o
amor, sensível e
que dedicou toda
sua vida ao
semelhante? Não
há razão para
isso. Embora eu
não seja
reencarnacionista,
admiro o cidadão
Chico Xavier,
sua
sensibilidade”...
Disse tudo o
padre: cidadão
Chico Xavier.
Vale destacar:
Chico só foi um
notável médium
porque era um
excelente
cidadão. Num
mundo tão
carente de
referências
positivas, ver
Chico sendo
homenageado
representa uma
luz no fim do
túnel, porquanto
o cidadão de
Pedro Leopoldo
é, para todos,
um exemplo de
amor ao próximo.
Ah, eu disse
Pedro Leopoldo.
Desculpem-me...
Chico de Minas,
do Brasil, do
mundo... O Nosso
Chico, aquele
homem que de tão
simples parece
que nos fala
diretamente ao
coração, num
bondoso e
constante “Olá”,
dito quando
abrimos alguma
página de seus
inúmeros filhos
psicografados ou
suas infinitas
filhas,
denominadas de
mensagens.
Em algumas
ocasiões me pego
pensando nas
dificuldades por
que passou esse
homem, e que
ainda assim não
deixou que o
desânimo o
dominasse.
Por isso,
prestamos esta
singela, mas
sincera
homenagem –
embora ele não
precise disso –
ao notável Chico
Xavier, cidadão
de Pedro
Leopoldo,
Uberaba, Minas,
Brasil...
cidadão do
universo, amigo
de todos...