Médium e
mediunidade
Médium é médium
–
o intermediário
entre a palavra
e intervenção da
Espiritualidade
e a população
reencarnada no
orbe, ou a que
povoa as faixas
astrais
circundantes
mais densas,
necessitada da
mediação dos
métodos de
comunicação e
expressão das
dimensões mais
materializadas,
para situar-se
melhor no
entendimento da
própria situação
pós-desencarne.
Não trata-se o
médium, em
absoluto, na sua
melhor condição
produtiva, de
nenhum
desequilibrado
emocional em
estado mórbido
de carência;
menos ainda, de
algum tipo de
esquizofrênico,
ou indivíduo mal
amado ou
mal resolvido.
Já foi dito, com
muita
propriedade, que
médiuns, todos
somos; mesmo sem
que disso se
tenha a menor
percepção
direta, ou o
mais leve estado
de consciência.
É médium o que
porta
sensibilidade
apropriada à
percepção
privilegiada das
energias
circundantes
mais sutis: os
que facilmente
leem
pensamentos; que
adivinham a
visita ou o
telefonema do
parente minutos
antes que este
os faça; os que
guardam
repetidas
experiências de
dejà-vu,
em relação a
lugares ou a
pessoas com os
quais,
supostamente,
nunca travaram
contato antes
–
pelo menos nesta
vida corpórea.
Enfim, todo o
que manifeste
algum grau de
sensibilidade
perceptiva para
uma linguagem
que extrapola os
cinco sentidos
físicos
limitados, em
alcance, para
todo um universo
de energias que
nos rodeia, a
nós, ainda
imersos na
limitação rude
do
desenvolvimento
da percepção
mais refinada na
área intuitiva,
medianímica, ou
do sexto
sentido, mais ou
menos apurada em
cada um de nós.
A explanação
sobre o assunto
tem lugar
baseando-me,
para tanto, em
experiências
próprias, que me
alertaram para a
necessidade de,
ainda uma vez,
expor
esclarecimento
adequado a que
se faça clareza
a um
entendimento
errôneo que,
infelizmente, em
elevado grau
ainda se observa
acerca desta
questão.
Tempos atrás,
alguém me
escreveu um
relatório
absurdo
–
e, diga-se,
altamente
inconveniente,
de vez que,
tomando como
pretexto meus
artigos mensais,
o leitor
achou-se no
direito de
promover uma
verdadeira e
invasiva
abordagem
"psicanalítica"
da minha vida,
ainda que eivada
de conceitos
arbitrários e
subjetivos.
Supunha que,
dado o teor dos
meus textos,
provavelmente
tratar-se-ia, a
minha pessoa, de
alguém com
sérios problemas
nos
relacionamentos
amorosos. E que
estes alegados
"sérios
problemas",
certamente,
seriam os
responsáveis por
ter eu me
deixado arrastar
por desvios
esquisitos de
personalidade,
"criando" estes
contatos, a seu
ver, algo
hilários, com
“Espíritos e
seres
extracorpóreos"
– demonstrando,
com estas
especulações, a
mais absoluta e
completa mostra
de ignorância
daquilo que
constitui o
elementar nos
assuntos
mediúnicos e
atinentes aos
tópicos
doutrinários do
Espiritismo.
Há certa máxima
irrefutável que
menciona que
muitos ouvem o
que querem ouvir
–
no caso em voga,
pois, leem o que
querem ler.
Embora não
coubesse, na
ocasião, nem
ética nem
esteticamente,
que me pusesse a
adotar qualquer
posição
defensiva, como
se emprestando
autenticidade de
valor a tais
explanações
devaneadoras que
me chegam, no
uso do livre
exercício de
opinião que não
me cabe
contestar,
entretanto, por
amor da verdade
acerca do que
define, de fato,
a realidade de
médiuns idôneos
–
entre os quais
me incluo –,
conduzindo-nos,
sob a
compreensão mais
ampla da Vida no
universo, em
favor dos seres
humanos, julgo
procedente
atestar, naquilo
que me diz
respeito, o que
de válido se
refere à minha
realidade,
desmistificando,
assim, estes e
outros
desvarios,
talvez símiles
nas suas
implicações.
Assim que me
confirmo pessoa
tão comum como
quaisquer que
visitem este
site, na sua
trajetória
preciosa de
autoconhecimento,
nem com mais nem
com menos
desafios a
confrontar
durante o meu
aprendizado. E –
não!
Não sou mal
resolvida
amorosamente!
Enfrentei lances
e reveses comuns
ao mais reles
dos mortais
sobre a face da
Terra neste
sentido, sendo
hoje casada com
homem de bem, e
respeitoso das
minhas
diretrizes
filosóficas e
religiosas,
assim como pauto
meu proceder
quanto às suas,
por sua vez,
convicções.
Minha
experiência
mediúnica teve
seu afloramento
na adolescência,
vindo num
desenvolvimento
constante a
partir de então,
sob a orientação
segura e sábia
dos meus
Instrutores,
entre os quais
aquele que toma
a frente na
posição de meu
mentor, como meu
guia, Caio Fábio
Quinto, extremo
afeiçoado de
séculos, que, em
função disso
–
e
estritamente
disso
–,
encontra
ressonância
perfeita para o
acasalamento
fluídico que nos
permita o
trabalho
conjunto no
terreno
literário
mediúnico, qual
o que
desenvolvemos
através da
psicografia. Ele
já figurou ao
meu lado, nos
tempos findos,
como marido,
umas tantas
vezes, como pai
noutra, ou como
irmão..., e quem
sabe em quais
situações e
ocasiões mais na
eternidade
pregressa?
Espírito
amoroso, com
plena
consciência do
seu papel de
orientação
despojada de
qualquer sombra
de
possessividade,
de
individualismo,
ou feição
emotiva
prejudicial
naquilo que me
diz respeito
enquanto
reencarnada,
atua,
inalteradamente,
ao modo de pai
infinitamente
paciente e
fraternal, sem
tolher-me a
iniciativa e a
liberdade de
escolha a cada
lance diário, do
mais banal ao
mais dramático.
Em virtude do
que afirmo, de
dentro da mais
lúcida e
tranquila
convicção, que
segue a minha
vida dentro do
script o mais
corriqueiro
possível, a par
das minhas
atividades como
escritora, no
cotidiano
profissional e
no familiar, com
alegrias e
surpresas
inerentes a
todos, lágrimas
ocasionais e
normalíssimas ao
bom aprendizado,
comum aos
enredos gerais
de reencarnação
transitória no
orbe.
Não sofro, pois,
de depressão
mórbida ou de
solidão crônica.
Meus dias são
repletos de
atividades e de
pessoas que me
enriquecem as
horas de uma
forma ou de
outra. Nunca fiz
psicanálise por
traumas
excruciantes que
me vampirizassem
irremediavelmente
as energias
emocionais. Já
sapateei de
alegria, e
rasguei algumas
poucas notas de
um real em mil
pedacinhos, em
hora de raiva
doida
–
tudo dentro da
mais perfeita
normalidade para
um ser humano
que vivencia os
seus dias na
Terra, da
maneira usual!
E – sim!
–
indiscutivelmente,
contacto estes
amigos
enternecedores
que, em sintonia
com o melhor de
nós mesmos,
sempre se acham
dispostos a
estender-nos as
mãos no trabalho
de solidariedade
para a melhoria
de um plano de
vida onde eles
mesmos já
estagiaram
outrora, num
sem-número de
vezes, em prol
do avanço
evolutivo da
humanidade como
um todo. Disso,
guardo registros
e sinais
inequívocos.
Provas
conclusivas,
adquiridas por
um tipo de
percepção direta
que, mais dia
menos dia,
quando cada qual
acessá-las ao
seu modo, fará
perder todo o
sentido
teimar-se, por
mais tempo, em
se negar o
óbvio,
apelando-se, com
esta finalidade,
para o
expediente
pueril de
ridicularizar os
que,
gradativamente,
vão vivenciando
e acessando
estas realidades
maiores.
O trabalho
mediúnico é
sempre grato a
quem o exerce, e
felicito-me com
elogios ou
críticas
construtivas;
mas, de coração,
é favor
poupar-me
terapias via
e-mail. Porque
não necessito
delas.