ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil) |
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Aborto: crime covarde e abominável
Mesmo quando
aceito e tornado
“legal” o
aborto fere as
leis divinas
“(...)
Infanticídio
execrável, o
aborto
delituoso é
cobarde
processo de que
se utilizam os
Espíritos fracos
para
desfazerem-se da
responsabilidade,
incidindo em
grave delito de
que não se
poderão exonerar
com facilidade.”
- Joanna de
Ângelis
O momento da
fecundação no
altar sublime da
maternidade é
visto com muito
respeito e
carinho pela
Espiritualidade
Superior, que
não mede
esforços para
secundar o
processo no
sentido de que
seja coroado de
êxito o trâmite
reencarnatório.
As
reencarnações
são as sublimes
alavancas que
auxiliam a
ascese humana
nas etapas
existenciais
rumo à
destinação
assinalada pelo
Pai para todas
as Suas
criaturas e,
portanto,
obedecem a
cuidadosas
programações
adredemente
estabelecidas.
André Luiz narra
– emocionado
– um desses
momentos
mágicos, diante
de Raquel que
seria a mãezinha
devotada de
Segismundo, que
estava vinculado
ao casal desde
encarnação
anterior na qual
faliram em
convivência
delituosa e
equivocada, ora
em processo de
abendiçoada
retificação:
“(...) Temos
aqui” – diz o
mentor Alexandre
– “o altar
sublime da
maternidade
humana. Perante
o seu augusto
tabernáculo, ao
qual devemos a
claridade divina
de nossas
experiências,
devemos cooperar
na tarefa do
amor, guardando
a consciência
voltada para a
Majestade
Suprema.
Inclinei-me para
a organização
feminina de
nossa irmã
reencarnada,
dentro de uma
veneração que
nunca, até
então, havia
sentido.
Auxiliado pelo
concurso
magnético do
mentor
querençoso,
passei a
observar as
minúcias do
fenômeno da
fecundação.
Através dos
condutos
naturais,
corriam os
elementos
sexuais
masculinos, em
busca do óvulo,
como se
estivessem
preparados de
antemão para uma
prova
eliminatória, em
corrida de três
milímetros,
aproximadamente,
por minuto.
O Mentor
Alexandre podia
ver as
disposições
cromossômicas de
todos os
princípios
masculinos em
movimento. Após
acompanhar,
profundamente
absorto no
serviço, a
marcha dos
minúsculos
competidores que
constituíam a
substância
fecundante,
identificou o
mais apto,
fixando nele o
seu potencial
magnético,
dando-me a ideia
de que o ajudava
a
desembaraçar-se
dos companheiros
para que fosse o
primeiro a
penetrar a
pequenina bolsa
maternal. O
elemento
focalizado por
ele ganhou nova
energia sobre os
demais e avançou
rapidamente na
direção do
alvo. A célula
feminina que, em
face do
microscópico
projétil
espermático, se
assemelhava a um
pequeno mundo
arredondado de
açúcar, amido e
proteínas,
aguardando o
raio vitalizante,
sofreu a
dilaceração da
cutícula, à
maneira de
pequenina
embarcação
torpedeada, e
enrijeceu-se, de
modo singular,
cerrando os
poros como se
estivesse
disposta a
recolher-se às
profundezas de
si mesma, a fim
de receber, face
a face, o
esperado
visitante, e
impedindo a
intromissão de
qualquer outro
dos
competidores,
que haviam
perdido a
primeira
posição na
grande prova.
Sempre sob o
influxo
luminoso-magnético
de Alexandre, o
elemento
vitorioso
prosseguiu a
marcha, depois
de atravessar a
periferia do
óvulo, gastando
pouco mais de
quatro minutos
para alcançar o
seu núcleo.
Ambas as forças,
masculina e
feminina,
formavam agora
uma só,
convertendo-se
ao meu olhar em
tenuíssimo foco
de luz. O meu
orientador,
absolutamente
entregue ao seu
trabalho, tocou
a pequenina
forma com a
destra,
mantendo-se no
serviço de
divisão da
cromatina, cujas
particularidades
são ainda
inacessíveis à
minha
compreensão,
conservando a
atitude do
cirurgião seguro
de si, na
técnica
operatória. Em
seguida
Alexandre
ajustou a forma
reduzida de
Segismundo, que
se
interpenetrava
com o organismo
perispirítico de
Raquel, sobre
aquele
microscópico
globo de luz,
impregnado de
vida, e observei
que essa vida
latente começou
a movimentar-se.
Depois de
prolongada
aplicação
magnética, que
era secundada
pelo esforço dos
Espíritos
Construtores,
Alexandre
aproximou-se de
mim e falou:
“Está terminada
a operação
inicial de
ligação. Que
Deus nos
proteja!”.
QUE DEUS NOS
PROTEJA!...
Sim! Porque as
pessoas que
deveriam zelar
pela segurança
das fecundações
no mundo estão
caminhando na
contramão dos
desígnios
divinos, uma vez
que incontáveis
delas
acumpliciam-se
com os casais
nas infandas e
desumanas
práticas do
ABORTO! Só no
Brasil são
praticados
anualmente 1
(um) milhão de
abortos! Um
verdadeiro
genocídio!!! A
cada seis anos,
portanto, se
igualam em
número às
vítimas do
Holocausto judeu
perpetrado por
Hitler e seus
sicários. O
saldo anual de
vítimas é
infinitamente
maior do que o
de todas as
guerras atuais
somadas.
Estarrecido, li
a reportagem
publicada na
revista “Veja”
de 25 de janeiro
de 2010, que
estampa a
seguinte
manchete na
capa: “ABORTO –
OS MÉDICOS
ROMPEM O
SILÊNCIO”. E no
subtítulo: “A
decisão das
pacientes de
interromper a
gravidez já
prevalece sobre
os dilemas
éticos,
religiosos e
científicos”.
Em outras
palavras isso
quer dizer: A
opção pela
prática do
aborto não leva
nada em
consideração e
atropela
conceitos
éticos,
religiosos,
humanitários,
legais e
científicos. É
o primado da
insensatez, da
crueldade, da
hediondez,
estabelecendo-se
sobranceiro ante
as
“inconveniências”
de uma gestação
“acidental”.
A realidade
existente nos
consultórios
médicos nunca
havia sido
revelada assim
de forma tão
escrachada! O
juramento de
Hipócrates
passou longe!!!
Horrorizados
verificamos que
mais e mais
“médicos” se
dispõem a ajudar
suas pacientes
decididas a
interromper a
gravidez!
Eis o que disse
uma infeliz que
praticou o
aborto: “Foi
fácil achar uma
clínica segura”
(segura para
ela, não para o
bebê). Segui a
“orientação”
(!?) do meu
médico. Na
clínica fui
tratada como se
estivesse
fazendo um exame
laboratorial.
FOI TUDO MUITO
SIMPLES.
Ledo engano! Na
verdade, nenhuma
transgressão aos
Códigos Divinos
é coisa simples:
acarreta
sempre
dolorosas
consequências.
O interessante é
notar que
nenhuma das
pessoas que
apareceram na
reportagem está
com semblantes
tranquilos,
felizes, em paz;
pelo contrário:
deixa
transparecer
clara tristeza,
advinda
naturalmente do
sentimento de
culpa,
inevitável em
quem perpetra
esse ato
desumano.
Ora, se até num
país reconhecido
pelas suas
tradições
católicas, como
é o caso de
Portugal, o
aborto foi
“legalizado”
(!?) (e tome
exclamação), que
mais podemos
esperar?!
Dá para
“embrulhar”
o estômago ler a
tal reportagem.
Impossível se
torna conter a
indignação que
nos espera
quando
estivermos na
interminável
fila da
reencarnação e
encontrarmos
pela frente
casais e médicos
partidários do
aborto?! Deus
nos livre de
criaturas tão
desprovidas de
sentimentos
humanitários!...
Felizmente
(justiça seja
feita) alguma
luz emerge das
dolorosas trevas
planetárias,
haja vista que a
reportagem traz
o seguinte
pronunciamento
do médico Yaron
Hameiry,
ginecologista do
Hospital Pérola
Byington, em São
Paulo: “Não
posso ser juiz
de uma vida que
vai se formar.
Seja qual for a
circunstância em
que o feto foi
concebido, eu
não posso ser
juiz da vida
alheia. Eu não
me sinto à
vontade nem para
indicar um
“especialista”
nem para
“orientar” uma
paciente que
queira
interromper a
gestação, sobre
como usar
“medicamentos”
abortivos. Fazer
isso é o mesmo
que praticar o
aborto. Não
posso ser juiz
de uma vida em
potencial. É
esse o mesmo raciocínio
que me faz ser
contra a pena de
morte e a
eutanásia”.
As criaturas se
endividam
enormemente, e
depois reclamam
contra o
“choro e ranger
de dentes”,
sem nem mesmo
pensar que as
vozes que
abafaram na
intimidade
uterina clamarão
– de forma
altissonante –
no recesso de
suas
consciências
culpadas e
oneradas pelos
crimes
escabrosos
cometidos contra
esses serezinhos
frágeis e
indefesos.
Segundo o
Espiritismo, o
aborto somente é
recomendável
(e não constitui
crime) no caso
de estar em
risco a vida da
mãe. Dizem os
Espíritos Amigos:
“Há crime sempre
que transgredis
a lei de Deus.
Uma mãe, ou quem
quer que seja,
cometerá crime
sempre que tirar
a vida a uma
criança antes do
seu nascimento,
por isso que
impede uma alma
de passar pelas
provas a que
serviria de
instrumento o
corpo que se
estava formando.
Vede em tudo
isso a obra de
Deus. Não
trateis, pois,
desatenciosamente,
coisas que
deveis
respeitar. Tudo
ocorre segundo
os Seus
desígnios e
ninguém é
chamado para ser
Seu juiz”.
Não existe
sofisma que
justifique o
aborto, esse ato
tão vil quanto
cruel e
covarde...
Concluímos com a
nobre Mentora
Joanna de
Ângelis:
“(...) Pessoa
alguma se
encontra na
indumentária
carnal por
impositivo do
acaso ou por
injunção de um
destino cego e
cruel. Existe
uma finalidade
impostergável no
renascimento do
Espírito na
organização
carnal, que se
constitui da
oportunidade
para o
autoburilamento
para libertar a
luminosidade
adormecida no
seu interior.
Uma releitura
atenta aos
códigos de ética
e de justiça de
todos os tempos
proporciona o
reencontro com
os reais valores
que devem
nortear a vida
humana”.
- KARDEC, Allan. O Livro dos
Espíritos.
88. ed. Rio [de
Janeiro]: FEB,
2006, q. 359.