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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 293 - 6 de Janeiro de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

 
Já contei, em algumas oportunidades, que passei a ler casos da vida de Chico Xavier quando conheci Jerônimo Mendonça, o Gigante Deitado.

Exemplo de otimismo, embora tetraplégico e cego, passava dois terços do ano em caravana pelas cidades pregando sobre a Justiça e a Misericórdia Divina.

Jerônimo tinha por hábito, antes de sair para suas palestras, pedir para que abrissem alguma mensagem para que fosse lida antes da oração. Não raras vezes, era sobre a vida de Chico.

Como eu tinha muita dificuldade para me concentrar para uma boa e verdadeira prece, passei a adquirir esse hábito e, com isso, fui me afeiçoando à vida desse querido apóstolo brasileiro.

Entre as histórias que li, em mais de trinta obras sobre a vida do medianeiro, muitas me comoveram e com elas muito aprendi. Algumas me marcaram muito, mas não me recordo da fonte, o que, para um repórter amador, é um grande erro. Então não publico. É o caso, por exemplo, de visitas que o Chico recebia de um Espírito, que vinha em forma satânica, com um chicote na mão, para castigá-lo, todos os dias.

Um dia, Chico teria dialogado com o irmão em desequilíbrio, dizendo que marcasse uma hora para “as surras”, sem questionar as justificativas, para não atrapalhar seu compromisso com Jesus.

Hoje encontrei uma história semelhante, com fonte, que divido com vocês. Está registrado no livro “Kardec Prossegue”, de Adelino Silveira, editora CEU. Segue a história:

Ao lado de nosso plano de vida, tem outro que exerce sobre nós continuado efeito de atração, de ímã. Certa vez me apareceu um espírito das trevas que disse, para minha surpresa, dedicar-me estima muito grande. Por isso, queria que fosse fazer-lhe, e aos seus, companhia.

Vendo que o espírito estava sendo sincero e que não deveria magoá-lo, respondi-lhe:

- “Agora não há condições. Quem sabe mais tarde”.

Ele voltou a insistir:

- Eu quero agora.

Respondi-lhe então:

 - “Olhe, o senhor não se aborreça comigo não. Peço-lhe desculpar-me, mas agora não posso. Tenho um patrão muito bom, que não me deixa faltar nada e eu quero e preciso ser fiel a ele. Temos ainda muito trabalho. Se eu o abandonar, o senhor ficará alegre comigo agora, mais tarde poderá achar que não tive integridade; que abandonei um patrão que era muito bom para mim, não é mesmo? Quando eu desencarnar, se Jesus permitir, passo uns tempos com vocês”.


 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita