CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
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Johann Sebastian
Bach
O idioma
da alma
“Alguns
poucos veem, sem
nunca ninguém
haver-lhes
mostrado, outros
veem quando
alguém lhes
mostra, a
maioria não vê,
mesmo quando
mostrado".
Leonardo da
Vinci
Esta semana,
como de hábito
em eventuais
instantes de
descontração,
garimpava em
sites de
livrarias
assuntos de meu
interesse quando
Iohan me
inspirou a
clicar
propositalmente
numa página na
qual contava
deparar apenas o
nosso último
lançamento
literário
espírita. Mas
acabei dando com
outro livro que,
de imediato, me
chamou a
atenção, dado o
contexto atual
de minha vida
sob a influência
inspiradora de
sua tutela e das
minhas aulas de
violino no
Conservatório
Brasileiro de
Música: A
Vida no Planeta
Feliz, de
autoria do
Espírito
Euricledes
Formiga, pelo
médium Elifas
Alves
–
que traz a
narrativa nada
menos que do
próprio Johann
Sebastian Bach
sobre a
continuidade de
sua vida nas
dimensões
espirituais,
após sua
brilhante
passagem pelo
mundo!
Iohan, os
leitores
habituais de
meus artigos já
sabem por que
venho me
referindo a ele
de modo
recorrente nos
últimos tempos,
é o meu mais
recente parceiro
das esferas
invisíveis na
produção de
livros
psicografados, e
autor de
Sonata ao Amor,
este mês lançado
pela Lúmen
Editorial
–
obra que narra a
linda e
comovente
história de sua
última
reencarnação
terrena.
Desde que,
portanto,
comecei minha
convivência com
Iohan e, pouco
depois, as aulas
de música,
transmudaram
minhas
segundas-feiras
de dias comuns
em dias
incrivelmente
prazerosos, e
gradativamente
venho aprendendo
a admirar melhor
este eminente
compositor.
Apreciadora de
música clássica
que sempre fora,
contudo, foi
preciso que
minha vida fosse
brindada com a
combinação
maravilhosa da
tutela de um
Espírito que já
fora, em mais de
uma vida, músico
e maestro
–
cujo codinome,
inclusive,
homenageia o
mesmo Bach
–
com o estudo
metódico do
violino, marca
indelével das
execuções
orquestradas ou
em solo de
várias de suas
composições,
para compreender
com maior
justiça porque
é, ele,
considerado
talvez o maior
músico clássico
de todos os
tempos!
E apenas alcanço
a soleira do
conhecimento
mais apurado de
sua obra
monumental, e já
é o suficiente
para perceber
que a música de
Bach articula um
idioma
exclusivo, e
ignoto de
muitos: o da
alma!
Porque suas
composições
transcendem, de
muito, aquilo a
que
habitualmente se
acostumou
definir como a
virtuose
no universo
artístico
musical!
A audição dos
diálogos do solo
entre violinos e
piano nalgumas
de suas
composições, ou
com cravos,
noutras, ou de
suas famosas
obras
religiosas, ou
ainda das
executadas ao
órgão, em
instantes nos
quais
conseguimos nos
desprender o
suficiente do
ambiente
material e nos
deixamos
transportar às
dimensões
compatíveis com
estas melodias
celestiais, nos
transmite um
idioma
articulado
noutros
parâmetros
surpreendentes
de percepção,
ignorados de
quem ainda não
desenvolveu um
sentido a mais,
apurado para a
sua apreciação;
mas inegáveis!
Ouvindo Bach,
ora visualizamos
lamentos
angustiosos; ora
discursos
intensos, ora
preces; ora
diálogos
inteiros em pura
e apaixonada
linguagem dos
sentimentos,
nalgum dialeto
que, mais que
prescindir,
transcende as
palavras!
Facilmente
compreensíveis,
portanto, ao se
acessar, por
outro lado, a
obra iluminada
de Elifas Alves,
as descrições do
músico do seu
mundo de origem,
para onde se
transferiu após
a desencarnação
–
Europa,
um dos satélites
de Júpiter,
lugar onde
esfervilha a
vida em
manifestações
vibratórias mais
avançadas!
–
no qual um dos
maiores marcos
referenciais é a
linguagem
telepática
fluente, a
linguagem dos
pensamentos! E a
menção de
situações
maravilhosas
outras, onde os
seres se
comunicam neste
idioma
telepático
sublime em que
imagens,
sentimentos e
pensamentos
transmitem com
clareza e
exatidão
inatacável tudo
o que se quer
dizer! Libertos
do
aprisionamento
verbal terreno,
onde em inúmeras
vezes o
vocabulário se
revela pobre,
insuficiente
para se dizer
com clareza tudo
o que povoa o
nosso universo
íntimo!
Em A Vida no
Planeta Feliz,
Bach nos
conta da
necessidade
temporária de
sua presença
entre nós, nos
séculos findos,
com a finalidade
exata de
oferecer às
expressões
artísticas ainda
toscas da Terra
a sua
contribuição de
luz, que guarda
suas origens nas
inspirações
incomparáveis
desenvolvidas
sob a influência
da atmosfera
brilhante do
mundo superior
do qual ele
provém! Fala-nos
de uma sociedade
muito mais
avançada, na
qual todos
convivem em
padrões
vibratórios
harmoniosos de
manifestação
vital,
expressando-se
em oitavas mais
aceleradas e
infinitamente
melhoradas!
Mundo feliz,
onde de há muito
inexistem as
angústias do
egoísmo,
próprios das
civilizações
involuídas de
orbes ainda em
desenvolvimento
como a Terra,
proporcionando a
seus cidadãos a
liberdade plena
da existência
devotada ao
conhecimento, ao
estudo livre das
ciências da
Criação e da
Arte; à
colaboração
espontânea para
com a Vida e
suas criaturas,
caracterizando a
realização
daquele padrão
amoroso mais
desapegado,
isento das
nódoas do
exclusivismo, da
competição
opressora, e dos
resultados
nefastos dos
excessos das
vaidades e do
orgulho!
Johann Sebastian
Bach, portanto,
com suas
composições
excelsas que
louvavam a Jesus
e ao Criador,
transporta-nos
com facilidade a
cenários
desconhecidos
–
ou talvez
esquecidos
–
de muitos! Mas
sua música
descerra-nos os
portais de luz
destes outros
mundos, cujos
padrões de
existência
deveriam nos
servir de
modelo,
acalentando
nossos melhores
sonhos de
futuro, para um
planeta Terra
mais apaziguado;
mas harmonioso e
feliz, num tempo
onde não
existirão mais
os ódios
desencadeados
pelos
investimentos de
interesse dos
poderes
estabelecidos em
bases tão áridas
como os hoje
ditados pela
economia e pela
política
ineficientes
para oferecer
aos seus
habitantes não
os fogos-fátuos
ilusórios das
conquistas do
consumo
desenfreado, mas
a claridade
diamantina e
repousante
daquela outra
felicidade
perene, que
repousa nos
valores
adormecidos, mas
eternos, do
Espírito à
espera de seu
despertamento
definitivo, como
joia incrustada,
silenciosa,
dentro de cada
um de nós, como
nossa maior e
melhor herança!
Agora, enfim,
compreendo
porque Iohan
bloqueou, de
algum modo, a
minha ferramenta
de edição, da
primeira vez em
que tentei
produzir este
texto, já quase
ao seu término!
Era que não
sairia a
contento. Estava
incompleto!
Eu ainda não
acessara a obra
valiosa de
Elifas Alves e
Euricledes
Formiga, cuja
leitura ele me
indicou! O texto
não resultaria
tão esclarecedor
e informativo
quanto deveria
ser!
Agora, tudo se
esclarece! E
eis, então, o
artigo de hoje,
sobre o
idioma da alma
articulado pelo
excelso
jupiteriano que
esteve entre
nós, séculos
atrás: Johann
Sebastian Bach!
Com amor, e
eternamente
agradecida,
maestro Iohan!
Dedicado a
Johann Sebastian
Bach.