Relataremos aqui outro
episódio em que o dom da
bicorporeidade de Chico fica
devidamente comprovado.
Chico visitava Belo
Horizonte, onde estava para
receber, na Secretaria de
Saúde, o diploma de Cidadão
de Belo Horizonte. Isso se
deu no dia 8 de novembro de
1974.
No dia seguinte, visitou a
União Espírita Mineira. Após
sete horas de atendimento
aos que o procuravam, com a
bondade de sempre, fomos
surpreendidos (relato feito
por Maria Filomena Berutto,
registrado na Estante
Literária da Espírita Vox,
retirado da Internet) com
ruidosa manifestação em um
grupo de pessoas que vinham
em nossa direção.
Empunhando uma arma, alguém
bradava: “Ninguém vai tocar
em Chico Xavier. Eu o
defenderei de qualquer um.
Ele é um santo!” Notava-se o
desequilíbrio da pessoa, o
que aumentava a apreensão de
todos, especialmente porque
em sua mão havia a realidade
de uma arma de fogo, grosso
calibre... A movimentação
aumenta no recinto, uns
apavorados, outros
procurando correr, e outros
ainda, tentando controlar a
pessoa.
O Chico, tranquilo,
afasta-se um pouco do grupo
e põe-se em silêncio,
permanecendo, contudo, no
recinto. Descemos ao andar
térreo pensando em
providências defensivas, e,
para nosso alívio, um jipe
com militares da PMMG para
junto ao meio-fio e seus
ocupantes, comandados por um
distinto sargento, vêm ao
nosso encontro, sendo
recebidos com as seguintes
palavras: “Graças a Deus
vocês chegaram em boa hora,
estamos com problemas lá em
cima!” E antes de qualquer
explicação, para surpresa
nossa, o chefe da patrulha
fala: “Não tem nada não,
vamos subir. O senhor Chico
Xavier foi nos chamar na
estação rodoviária, onde nos
encontrávamos em serviço de
ronda. Viemos logo atender
ao chamado!”
Fora evidente o fenômeno de
bilocação. Em poucos minutos
a situação normalizava-se. O
difícil foi impedir os
nossos estarrecidos
comentários.
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