Esta é a
história de
Ernesto e
Evelina,
indivíduos
adoentados que
se conhecem às
vésperas de
serem submetidos
a cirurgias de
alto risco. Ele,
um
livre-pensador
maduro; ela, uma
jovem e
fervorosa esposa
católica. Logo,
ambos
descobrirão que
a enfermidade
que compartilham
é apenas o
início de uma
incrível
trajetória de
amor, amizade,
esperança e fé,
rumo ao
progresso e à
realização
espiritual.
Retrata a
criatura ao
desencarnar e
mostra como a
vivência dos
habitantes do
plano espiritual
está relacionada
com sua condição
mental, além de
ensinar a
importância da
reforma íntima.
Neste volume, em
matéria de vida
"post mortem",
André Luiz expõe
notícias
diferentes
daquelas que ele
próprio colheu
em "Nosso Lar",
estância a que
aportou depois
da
desencarnação.
Conquanto as
personagens da
história aqui
relacionadas –
todas elas
figuras
autênticas cujos
nomes foram
naturalmente
modificados para
não ferir
corações amigos
na Terra –
tenham tido
experiências
muito diversas
daquelas que
caracterizam as
trilhas do
próprio André
Luiz, em seus
primeiros tempos
na
Espiritualidade,
é justo
considerar que
os graus de
conhecimento e
responsabilidade
variam ao
infinito. Assim
é que os planos
de vivência para
os habitantes do
Além se
personalizam de
múltiplos modos,
e a vida para
cada um se
especifica
invariavelmente,
segundo a
condição mental
em que se
coloque. Quando
maior a cultura
de um Espírito
encarnado, mais
dolorosos se lhe
mostrarão os
resultados da
perda de tempo.
Quanto mais
rebelde a
criatura perante
a Verdade, mais
aflitivas se lhe
revelarão as
consequências da
própria
teimosia. Além
disso, temos a
observar que a
sociedade, para
lá da morte,
carrega consigo
os reflexos dos
hábitos a que se
afeiçoava no
mundo. Nenhuma
construção digna
se efetua sem a
cooperação do
serviço e do
tempo, de vez
que a
precipitação ou
a violência não
constam dos
Planos Divinos
que
supervisionam o
Universo.
(Edição
comemorativa ao
filme, lançado
em setembro de
2012.) |