Sexo: educação do
gênero
neutro
A revista VEJA,
edição 2300 de 19 de
dezembro de 2012, traz
uma reportagem sobre
crianças educadas
sexualmente do gênero
neutro, em suas páginas
de número 92 a 96.
Vejamos alguns trechos:
'As
filiais das lojas de
brinquedos Toys “R” Us e
BR Toys, na Suécia,
trazem uma novidade em
seus catálogos deste
Natal. As fotos
ilustrativas mostram
meninas com carrinhos e
armas de mentira e
meninos se divertindo
com bonecas e utensílios
domésticos como
aspirador de pó e ferro
de passar roupas. A
troca de papéis nas
fotos foi feita sob a
orientação da
Swendish Advertising
Ombusdsman, uma das
organizações que regulam
a propaganda na Suécia.
O órgão alega que, no
ano passado, recebeu
muitas reclamações de
consumidores dizendo que
as campanhas dessas
lojas eram muito
conservadoras em relação
aos papéis feminino e
masculino. Por que –
argumentavam esses
consumidores – manter
velhos estereótipos
ligados ao gênero das
crianças ao escolher os
brinquedos para elas?
Esse tipo de raciocínio
não é uma excentricidade
restrita aos suecos. Ele
faz parte de uma
corrente pedagógica que
vem se espalhando por
outros países e que
propõe uma educação de
gênero neutro, ou seja,
que não leve em
consideração o sexo da
criança. Os educadores e
as famílias que defendem
esse estilo de
aprendizado afirmam que
é preciso derrubar
tradições como vestir
meninos de azul e
meninas de cor-de-rosa,
e que se deve dar a eles
liberdade para que
escolham as roupas que
vão usar – mesmo que
sejam características do
sexo oposto. O risco
dessa postura, alertam
muitos especialistas, é
confundir as crianças
acerca de sua
sexualidade, com
consequências
imprevisíveis.
Um exemplo de
comportamento inadequado
que essa inversão de
papéis patrocinada pelos
pais pode provocar
tornou-se público com o
casal de atores
americanos Angelina
Jolie e Brad Pitt. Eles
dizem criar sua filha
Shiloh, hoje com 6 anos,
dentro das normas da
educação do gênero
neutro. Angelina já foi
vista comprando roupas
de menino para Shiloh.
Permite que a menina use
gravata, sapatos
masculinos e cortes de
cabelo idem. A atriz
costuma se desentender
com a sogra, que insiste
em presentear a neta com
roupas femininas e
fantasias de princesa. O
resultado é que o lindo
bebê que aparecia no
colo de Angelina em seu
primeiro ano de vida
hoje surge nas fotos com
a aparência masculina.'
Segundo a mesma
reportagem, é comum que
as crianças brinquem com
peças de roupa do sexo
oposto, mas que os pais
estimulem esse
comportamento, isso
definitivamente não é
normal, muito menos
saudável, diz a
psicóloga americana
Diane Ehrensaft,
diretora do Centro de
Saúde Mental e Gênero da
Criança e do
Adolescente, na
Califórnia.
“Até hoje – continua a
reportagem – a ciência
não descobriu se a
homossexualidade é inata
ou adquirida no meio
social, mas já se tem
certeza de que toda
criança nasce com
predisposição a
desenvolver
características
psicológicas do sexo a
que pertence.”
Se a ciência ainda não
descobriu muita coisa
sobre sexo, o mesmo não
se passa com a Doutrina
Espírita que, na questão
de número 200 de O
Livro dos Espíritos,
nos esclarece sobre o
fato. Apenas para
citarmos mais dois
livros sobre o assunto,
lembramos Sexo e
Obsessão de Manoel
P. de Miranda/ Divaldo e
Sexo e Destino de
André Luiz/ Chico
Xavier. Podemos
acrescentar, de Joanna
de Ângelis/Divaldo,
Vida: desafios e
soluções.
Aprendemos com a
Doutrina Espírita que o
ser imortal, na busca de
experiências diferentes
que os sexos podem
proporcionar, estagia
tanto no sexo feminino
adquirindo aprendizado
característico desse
sexo, como estagia no
sexo masculino
aprendendo, da mesma
forma, os ensinamentos
que a vivência nesse
sexo abre oportunidades
de adquirir.
Pode ocorrer a inversão
sexual em uma futura
reencarnação quando o
Espírito necessita
aprender aquilo que
somente o sexo oposto
daquele em que vem
estagiando pode lhe
proporcionar. Por
exemplo, se é um
Espírito com várias
existências no sexo
masculino, o aprendizado
que a maternidade traz
às mães, só poderá ser
adquirido reencarnando
no sexo feminino. Essa
inversão de sexo,
contudo, não deve ser
interpretada como um
convite ao
homossexualismo, mas sim
ao aproveitamento máximo
das experiências para
enriquecer o ser
imortal.
A outra explicação para
a inversão sexual é de
caráter expiatório
quando o Espírito
desonra seguidamente o
sexo em que está
estagiando por muitas
existências. Quando isso
ocorre, sofre uma prisão
temporária em sexo
inverso para que não
perpetue os
desequilíbrios que vinha
semeando em existências
anteriores. Nesses
casos, a atração
homossexual será mais
intensa porque o
psiquismo cultuado com
desrespeito, masculino
ou feminino, não se
adapta ao físico da
existência atual devido
ao desequilíbrio
instalado no manuseio do
sexo nas existências
anteriores.
Recordemos Joanna:
“(...) nessas
representações oníricas,
muitas das personagens
animus e anima
são as reminiscências,
as revivências das vidas
anteriores arquivadas no
inconsciente de cada um,
graças ao perispírito ou
corpo intermediário
entre o Espírito e a
matéria. Jesus, por
exemplo, harmonizava as
duas naturezas, o
animus quando era
necessário usar da
energia e vontade forte
para invectivar os
hipócritas e lutar sem
receio pelo ideal do
amor, e anima,
quando atendia os
infelizes que O
buscavam, necessitados
de entendimento e
auxílio”. Ou seja, nosso
arquivo de Espíritos
imortais contém dados de
experiências em ambos os
sexos no longo caminho
da jornada evolutiva.
A homossexualidade tende
a crescer devido à
necessidade expiatória
que a má semeadura na
vivência sexual tem
caracterizado os
Espíritos na atual fase
evolutiva da Terra. Os
espíritas,
principalmente os
espíritas, não podem
atirar a primeira pedra
nesses irmãos
mergulhados nas lições
corretivas que as Leis
maiores proporcionam a
eles. O espírita precisa
estar desarmado diante
desses companheiros de
jornada. Desarmados de
preconceitos e
fortemente armados de
amor, do mesmo amor que
Jesus teve diante da
mulher adúltera. Dentro
de um Centro Espírita ou
fora dele, nossa mão
deverá ser tão pequena
que não seja capaz de
segurar sequer um grão
de areia que pudesse ser
atirado num momento de
vacilo de nossa parte na
face do próximo. No
Centro Espírita ou fora
dele, nosso coração
deverá ser tão grande
que abrigue o amor, um
amor que nos permita
viver o sentimento da
caridade, na extensão e
profundidade como Jesus
o entendia.