As diversas
formas
da
caridade
“Amemo-nos uns
aos outros e
façamos aos
outros o que
quereríamos
que nos fosse
feito.” (Jesus)
Comumente
entendemos a
caridade como
sendo o gesto
fraterno de
doarmos algum
bem material ao
necessitado. Tal
procedimento de
solidariedade é
sim também
caridade, mas o
conceito dessa
louvável virtude
é muito mais
abrangente,
alcançando
horizontes
inimagináveis.
Em verdade,
trata-se de uma
base sólida onde
germinam os
princípios da
paz e da
felicidade,
virtudes
hospedeiras da
harmonia, capaz
de edificar uma
sociedade mais
justa e um mundo
mais sereno e
humano.
Doar, nos moldes
do equilíbrio,
da ética e da
generosidade,
será sempre uma
atitude
fomentadora do
bem-estar e da
alegria entre os
homens.
Fazemos caridade
quanto
conseguimos
conviver com
familiares
difíceis e
complicados, que
nos causam
problemas e
aflições
frequentemente,
pois que
propicia o
desenvolvimento,
em nosso íntimo,
da resignação e
da tolerância.
Usamos da
caridade quando
insistimos,
mesmo com
dificuldades e
sacrifícios, na
educação
indispensável
dos nossos
filhos ou
tutelados, uma
vez que damos
condições para o
aparecimento da
perseverança e
da determinação.
Agimos com
caridade quando
trabalhamos
arduamente e,
mesmo assim, não
conseguimos uma
vida
confortável,
experimentando
carências e
escassez, pois
que permitimos o
nascimento da
aceitação e da
certeza de que
as leis de Deus
não nos
desamparam.
Promovemos a
caridade quando
criamos
mecanismos e
recursos para
auxiliar a
infância, a
adolescência e a
juventude sem
norte e com
poucas
perspectivas
sadias, uma vez
que formamos os
lastros para a
mudança de
comportamentos e
direcionamento
ajustado das
criaturas.
Utilizamos a
caridade quando
nossos atos,
atitudes e ações
colaboram para a
preservação do
meio ambiente e
a defesa do
patrimônio
original da
Terra, pois que,
agindo assim,
ajudamos a
humanidade
inteira,
permitindo que
todos desfrutem
da pureza e da
abundância dos
recursos
naturais.
Atuamos com
caridade quando
exercemos cargos
públicos sob o
prisma da
responsabilidade,
decência e
honestidade,
pois que
formamos o
patamar da
justiça social,
impedindo o
surgimento de
apadrinhamentos,
privilégios e
usurpação dos
recursos
financeiros da
comunidade.
Desenvolvemos a
caridade quando
combatemos,
acirradamente e
com coragem, os
preconceitos de
cor, raça,
religião,
preferência
sexual, postura
social e outros,
facilitando a
convivência
solidária e
fraterna entre
os seres
humanos, onde
cada um viva de
acordo com a sua
liberdade de
escolha.
Cultivamos a
caridade quando,
com destemor e
firmeza,
enfrentamos as
injustiças
sociais, a
opressão dos
poderosos, a
escravidão
imposta pelos
fortes sobre os
indefesos, a
influência
nociva e
perniciosa da
imoralidade,
buscando
sedimentar o
terreno para a
semeadura da
paz.
Vivemos com
caridade quando
trabalhamos,
ininterruptamente,
para fortalecer
a ideia de que o
mais importante
da vida é a
criatura humana,
esteja ela como
e onde estiver,
multiplicando os
nossos talentos,
visando aplainar
os caminhos
condutores de
esperanças e de
alegrias, para o
bem geral.
Façamos, então,
a caridade, a
qualquer hora e
em qualquer
lugar, pois que
no contexto
sábio da lei de
causa e efeito,
o bem que é
feito em favor
da prosperidade
humana retornará
em nossa
direção, sempre
recheado e mais
forte pelas
ações benéficas
de outras
criaturas,
fazendo-nos
também
beneficiários da
mesma caridade
praticada.
Sejamos, então,
caridosos, e a
luz vigorosa
dessa
imprescindível
virtude
iluminará os
dias do nosso
futuro.
Reflitamos...