Na Seara Divina
Naquele dia, saindo
Jesus de casa,
assentou-se à borda do
mar. E vieram para ele
muitas pessoas, de tal
sorte que, entrando em
uma barca, se assentou,
ficando toda a gente de
pé na ribeira; e lhes
falou muitas coisas por
parábolas, dizendo: Eis
aí que saiu o que semeia
a semear. E quando
semeava, uma parte das
sementes caiu junto da
estrada, e vieram as
aves do céu, e
comeram-na. Outra,
porém, caiu em
pedregulho, onde não
tinha muita terra, e
logo nasceu, porque não
tinha altura de terra.
Mas saindo o sol, se
queimou, e porque não
tinha raiz, se secou.
Outra igualmente caiu
sobre os espinhos, e
crescendo, os espinhos,
a afogaram. Outra enfim
caiu em boa terra, e
dava fruto, havendo
grãos que rendiam a
cento por um, outros a
sessenta, outros a
trinta. (Mateus 13:1-9.)
Concomitantemente
aqueles que estão na
Seara Divina devem
sentir-se felizes em
primeiro lugar por
fazerem parte de uma
equipe divina, quiçá de
uma plêiade de
emissários sublimes, que
seguem sob a égide
amorosa do Cristo.
Indubitavelmente, na
passagem evangélica o
amado Mestre refere que
os primeiros a serem
chamados foram os
Hebreus, que receberam o
convite através de
Moisés, o grande
legislador Hebreu, para
logo em seguida surgirem
os enviados dos reis que
são os profetas, logo
mais surgem as pessoas
mundanas que não
quiseram seguir a
mensagem. Nós, os
espíritas,
capacitemo-nos nos
ensinamentos do espírito
Constantino, que, em
mensagem inserida em
O Evangelho segundo o
Espiritismo, afirma
e chega a ser
peremptório que todos
nós espíritas somos os
trabalhadores da última
hora; naturalmente,
somos convidados a dar o
nosso testemunho, porque
não viemos para a Terra
como se viéssemos para
um país de férias, mesmo
porque o planeta Terra é
um planeta de provas e
expiações, caminhando
para mundo de
regeneração. Os
Espíritos superiores
chegam a dizer que nosso
mundo é um grande vale
de lágrimas, daí a
necessidade de
compreensão quando nos
deparamos com tantas
dores e sofrimentos,
provenientes do nível
evolutivo dos Espíritos
que habitam o planeta.
Naturalmente também,
funciona no mundo o
sublime mecanismo da lei
de causa e feito que tem
como objetivo maior
proporcionar o
reajustamento perfeito
para todos os que
continuam renitentes no
mal.
Ele, o Rabi, nos ensinou
que no mundo só teríamos
aflições, por serem
enganosos os prazeres
efêmeros e temporários.
Mas o Cristo também
asseverou que aqueles
que soubessem dignificar
as suas existências
através do cumprimento
sublime dos seus
ensinamentos conseguirão
a tão sonhada
felicidade, que não se
encontra por enquanto na
Terra, e sim nos mundos
sublimes e divinos.
Nós que entramos em
contato com a Doutrina
dos Espíritos ou
Consolador Prometido e
que temos as maviosas
oportunidades de nos
banquetearmos com o
Pentateuco Kardequiano,
que é na íntegra a
revivescência do
Cristianismo Primitivo
nos moldes da Igreja do
caminho, deveríamos dar
graças aos céus por
sermos os escolhidos
para participarmos da
falange do Espírito de
Verdade, como pequenos
colaboradores de sua
seara divina.
Assim, busquemos
colaborar com a
semeadura, que servirá
de roteiro seguro de
iluminação para todos os
que buscam Jesus,
cientes de que Ele é um
dos meios, senão o
único, de renovação
psíquica da humanidade.