Deus e o IBOPE
Se você está precisando
melhorar o seu IBOPE,
negue a existência de
Deus. Chama mais a
atenção do que desfilar
em uma FERRARI com o seu
famoso emblema de
cavalinho. A revista
SUPER Interessante,
edição 316 de março de
2013, páginas 44 a 55,
traz uma reportagem
sobre vários assuntos e,
entre eles, como
primeiro questionamento,
a pergunta: DEUS
existe? Argumenta
essa reportagem que não
temos nenhum indício
objetivo da existência
de Deus, que pode
perfeitamente ser uma
criação humana. Nesse
ponto eles têm
parcialmente razão
porque existe realmente
um deus que o homem
criou à sua imagem e
semelhança. Esse deus
humano é aquele que tem
preferência por um
determinado povo que
denomina “meu povo”, o
povo eleito. Esse deus é
o deus dos exércitos que
mandava passar a fio de
espada o inimigo
vencido. Esse deus foi
construído por homens
que o utilizam até hoje
para ganhar dinheiro,
fama, manipular as
massas ingênuas e tudo
mais que dê poder
material e temporário.
Mas a reportagem,
evidentemente, está se
referindo ao Deus que
nos criou. Esse Deus é
absolutamente diferente
daquele criado por nós.
A reportagem continua
afirmando que para
provarmos a existência
de Deus é necessário
aplicar o método
científico deixado por
Galileu Galilei no
século 16. São quatro
etapas: observar um fato
concreto; fazer uma
pergunta sobre ele;
elaborar uma hipótese e,
finalmente, fazer uma
experiência controlada
para confirmar ou negar
a hipótese.
Vamos tentar? Primeiro:
observar um fato
concreto. O Universo –
ou Multiversos –,
conforme a física
quântica, está aí. É um
fato concreto. Segunda
etapa: fazer uma
pergunta sobre ele. De
onde surgiu esse
Universo com leis que
mantêm sobre controle
essa imensidão de
planetas como se um
regente de uma orquestra
orientasse a seus
músicos? Terceira etapa:
elaborar uma hipótese.
Segundo um axioma da
ciência dos homens, a
todo efeito corresponde
uma causa criadora. Todo
efeito inteligente exige
uma causa inteligente
como origem desse
efeito. Agora, segundo a
revista, vem a quarta
etapa impossível de ser
realizada: fazer uma
experiência controlada
para confirmar ou negar
a hipótese. Muito bem.
De quem é a
incompetência de
realizar a experiência
controlada: do homem ou
do fato concreto que é o
Universo? Esse Universo
não está se negando a
ser submetido a qualquer
experiência. Quem não
possui competência para
tal é exatamente o homem
que camufla essa
incompetência negando.
Mais ou menos como se o
vírus, não tendo
competência de fazer
experiências com o
microscópio eletrônico
que o descobre, negasse
o microscópio. Ora, a
própria ciência que
estuda os cosmos já não
colocou em evidência
que, de tempos em
tempos, os limites do
Universo se ampliam como
se ele estivesse sendo
criado de uma maneira
ininterrupta? Façam a
quarta etapa baseada
nesse fato. Vigiem,
fiscalizem os limites
conhecidos do Universo e
confirmem essa expansão
organizada que ocorre.
Esse criar harmônico sem
fim. Deus não tem culpa
se no microscópico
laboratório humano não
caiba o Criador, mas
apenas a imensa vaidade
e orgulho de um
“homem-vírus” desafiando
o microscópio eletrônico
que é Deus! Portanto, a
quarta etapa relacionada
por Galileu está à
disposição da ignorância
e da incompetência de um
ser que nega para
esconder aquilo que não
tem competência para
provar.
Um cientista do Havaí e
autor do livro
intitulado em português
– Deus: a tese
fracassada – afirma
que segundo a equação de
Einstein – Energia =
massa x velocidade ao
quadrado – fica provado
que a energia é capaz de
criar matéria e,
portanto, ficando por
esse fato provado que
Deus não existe. Mas é
claro que a energia é
capaz de gerar a matéria
que nada mais é do que
energia em estado
vibracional de menor
intensidade. Não é nem o
fato que energia seja
capaz de gerar a
matéria. Matéria e
energia é a mesma coisa
em estado vibratório
diferente! Aliás, foi o
próprio Einstein quem
afirmou que matéria e
energia eram
apresentações diferentes
de uma mesma realidade
fundamental, podendo uma
transformar-se na outra.
Querem um exemplo?
Quando se bombardeia o
núcleo do Urânio, não se
libera a energia da
bomba atômica? Pois,
então, a matéria
transformou-se em
energia. Se repararmos
na equação de Einstein,
na medida em que
diminuímos a velocidade,
a energia diminui e se
condensa num estado
vibratório mais
grosseiro. Onde está a
prova da inexistência de
Deus nesse fato? De onde
saiu a energia que pode
gerar a matéria? De onde
surgiu a matéria que
pode se transformar em
energia? Do nada? Por um
passe de mágica? E quem
seria o mágico
responsável por ela?
Pela ocorrência de um
milagre? E quem seria o
autor do milagre? Sim,
porque um milagre ou uma
mágica pressupõem sempre
um autor, já que não
existe efeito sem causa
segundo o axioma da
ciência do
“homem-vírus”.
Segundo Joanna de
Ângelis, há um Sol
transcendente, que é o
Arquétipo Primacial – a
Divindade – que se
irradia do Universo e
Gerador do Cosmos, que
atrai na Sua direção
todas as expressões que
O manifestam na Criação.
Continua Joanna, a vida,
portanto, desenvolve-se
no rumo desse Fulcro,
que é a Causalidade
absoluta, da qual
ninguém ou coisa alguma
se pode evadir.
O “homem-vírus” que
prove em contrário...