No dia 14 de junho de 1969,
vitima de um derrame
cerebral, desencarnou a
grande estrela de teatro
Cacilda Becker, que, na
maioria das vezes,
representava em autêntico
transe mediúnico.
Anos depois, em Uberaba-MG,
seu filho Luiz Carlos Becker
perguntou ao Chico Xavier
que bilhete era aquele a que
ele (Chico) tanto se referia
quando se encontravam.
Chico Xavier explicou que
aludia às poucas palavras
escritas num pedaço de papel
que ele, Luiz Carlos, às
escondidas, colocara sob o
travesseiro onde descansava
a cabeça de sua mãe, minutos
antes de levarem o caixão
mortuário. Você escreveu,
prosseguiu Chico Xavier, o
seguinte: "Mamãe, vai em
paz, que aqui a gente se
vira. Beijos do seu filho
Cuca”.
Perplexo, Luiz Carlos
indagou como o Chico Xavier
soubera da existência do
bilhete, se até aquela data
nunca revelara a ninguém,
nem mesmo à sua esposa,
Dorita, a curta frase que
grafara, às ocultas, na hora
dolorosa do enterro do corpo
físico de sua mãe.
Quase envergonhado, com
humildade e naturalidade,
Chico Xavier esclareceu:
“Foi Cacilda quem me
contou...”.
Luiz Carlos tornou-se
espírita...
(Este caso foi extraído do
site: http://sorriso.mforos.com/1712723/8129995-algumas-historias-de-chico-xavier/.)
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