Redes sociais: uma
contribuição
significativa
No Facebook
a revista O
Consolador tem mais
de 5.900 seguidores
diretos; no Twitter,
2.253 seguidores a
acompanham semanalmente
Foi na Guerra Fria que
surgiu no mundo a
internet, com objetivo
de facilitar as
pesquisas militares das
duas maiores potências
de então, os Estados
Unidos e a União
Soviética. Na ocasião,
criou-se nos Estados
Unidos uma rede de troca
e compartilhamento de
informações,
descentralizando todas
as valiosas informações
do país, chamado de
ARPANET (Advanced
Research Projects Agency),
que funcionava através
de um sistema conhecido
como chaveamento de
pacotes, um sistema de
transmissão de dados em
rede de computadores em
que as informações eram
divididas em pequenos
pacotes, que por sua vez
continham trecho dos
dados, endereços dos
destinatários e
informações que
permitiam a remontagem
da mensagem original.
O ataque inimigo nunca
ocorreu, mas o que o
Departamento de Defesa
dos Estados Unidos não
sabia era que se
iniciava ali o maior
fenômeno midiático do
século XX, um meio de
comunicação que em
apenas quatro anos
conseguiria atingir
cerca de 50 milhões de
pessoas.
Logo após o ano de 1970,
a convivência entre a
União Soviética e
Estados Unidos melhorou
muito, não havendo então
a iminência de ataque
inimigo, o que permitiu
que o governo dos EUA
autorizasse
pesquisadores a
desenvolverem, nas suas
respectivas
universidades, estudos
na área de defesa
utilizando a ARPANET.
Com isso, a ARPANET
passou a ter
dificuldades na
administração do
sistema, devido ao
grande e crescente
número de localidades
universitárias nela
contidas, causando então
uma divisão de redes,
ficando a MILNET para
redes militares e a
ARPANET para redes
não-militares, o que
pulverizou o uso da
internet por toda a
sociedade.
No Brasil, os primeiros
“embriões” de rede
surgiram em 1988 e
ligavam universidades do
Brasil às instituições
nos Estados Unidos. No
mesmo ano iniciaram-se
os testes do Alternex, o
primeiro serviço
brasileiro de internet
não-acadêmica e
não-governamental, mas
em 1989 o Ministério da
Ciência e Tecnologia
lançou um projeto
pioneiro, a Rede
Nacional de Ensino e
Pesquisa (RNP) que,
existindo ainda hoje,
tem como principal
missão a operação de uma
rede acadêmica de
alcance nacional.
Após alguns anos de
existência da internet,
eclodiram em 2006, de
mentes brilhantes, as
redes sociais, que
costumam reunir
motivações comuns,
embora se manifestem de
diferentes formas. As
redes sociais são
estruturas compostas por
pessoas ou organizações
conectadas por um ou
vários tipos de
relações, que partilham
valores e objetivos
comuns.
Uma das características
fundamentais na
definição das redes é
sua abertura e
pulverização,
possibilitando troca de
ideias, relacionamento
entre os participantes,
uma ferramenta que o
movimento espírita
aproveitou para
divulgação da doutrina
espírita.
"O
Espiritismo esteve por
muito tempo entregue às
próprias forças. O que
será quando dispuser da
poderosa alavanca da
publicidade?"
A fim de colocar em
prática algo que Allan
Kardec mais preconizava,
que é a divulgação da
doutrina espírita, o
Codificador disse que o
Espiritismo se propagou
sem o apoio da imprensa
laica, tradicional, que
se dirige a todo mundo e
cuja voz fere milhões de
ouvidos cada dia e
penetra nos refúgios
mais obscuros. Se ele
caminhou até então
entregue às próprias
forças, que ocorreria se
pudesse dispor da
poderosa alavanca da
publicidade?
À espera desse momento,
planta por toda parte
estacas; e por toda a
parte seus ramos
encontram ponto de
apoio; por toda a parte,
enfim, encontra vozes
cuja autoridade impõe
silêncio a seus
detratores.
Logo após um ano do
surgimento e expansão
das redes sociais,
surgiu na cidade de
Londrina, com sua
primeira edição em 18 de
abril de 2007, a revista
eletrônica O
Consolador, com
edições semanais
postadas no site
www.oconsolador.com, que
vem sendo acessado por
leitores de todo o
mundo.
Pouco tempo depois,
havendo uma percepção
dos coordenadores da
revista acerca da
expansão das redes
sociais e seu imenso
alcance pelo mundo,
sobretudo entre os
jovens, que constituem o
maior contingente de
usuários das redes
sociais, no dia 17 de
março de 2010 a revista
se insere em mais três
ferramentas virtuais –
Facebook, Orkut e
Twitter – são, dentre as
redes sociais, as de
maior apelo, pelo menos
em nosso País.
Com um único objetivo, a
de aproximarem-se mais
ainda as pessoas do
Espiritismo, diariamente
são postadas as
principais notícias
sobre o movimento
espírita no mundo e de
lá para cá essa ação tem
sido um grande sucesso.
Segundo dados do
Facebook, somente nesta
rede social O
Consolador possui
mais de 5.900 seguidores
diretos entre público
feminino e masculino
espalhados pelo mundo.
Deles, 5.374 seguidores
residem no Brasil, 193
em Portugal, 69 nos
Estados Unidos da
América, 25 na Colômbia,
20 na Suíça, 18 no Reino
Unido, 16 na Espanha, 14
na Argentina, 13 na
Alemanha e igual número
na França, 12 na Itália,
no Uruguai e no Canadá,
9 no México, além de
seguidores no Congo, no
Peru, na Guatemala, no
Japão, na Venezuela e na
Holanda.
Nas páginas do Orkut,
que perdeu o antigo
prestígio e não é, por
isso, muito utilizado
pelos internautas, O
Consolador possui
279 seguidores, enquanto
que no Twitter os 2.253
seguidores acompanham as
mais de 3.200
publicações feitas pela
revista.
À vista desses dados,
pode-se afirmar que o
Espiritismo tem, sim, há
alguns anos, ao seu
dispor uma poderosa
alavanca de publicidade,
uma vez que, como a
revista O Consolador,
contam-se em grande
número os sites, os
blogs e os periódicos
virtuais que divulgam os
ensinamentos espíritas,
no Brasil e no exterior.
Nota do autor:
Para localizar a revista
O Consolador nas
redes sociais: no
Facebook pesquise
por O Consolador
Divulgação Espírita;
Twitter pesquise por
@OConsoladorHoje e
Orkut pesquise por
Revista O Consolador.