Há em nossas relações
diárias alguns erros
fraseológicos que se repetem
tanto, que fica até difícil
compreender que compõem os
chamados erros grosseiros no
uso do nosso idioma.
Eis uma pequena lista de
alguns desses erros e, entre
parênteses, a frase correta:
· Alberto
é de menor. (Alberto é
menor.)
· Visitei
um condomínio em que as
casas são germinadas.
(Visitei um condomínio em
que as casas são geminadas.)
· Minha
filha ficou de recuperação.
(Minha filha ficou para
recuperação.)
·
Fechei o negócio e eis o
resultado: saiu elas por
elas. (Fechei o negócio e
eis o resultado: saíram elas
por elas.)
· Faltei
pouco para não explodir.
(Faltou pouco para não
explodir.)
· Estamos
no aguardo das notícias.
(Estamos aguardando as
notícias.)
·
Fiquei fora de si. (Fiquei
fora de mim.)
· Não
fui ao cinema por causa que
chovia. (Não fui ao cinema
porque chovia.)
· Desse
tipo de mulher, conheço umas
par delas. (Desse tipo de
mulher, conheço algumas
delas.)
· Na
última semana o doente
sofreu melhoras. (Na última
semana o doente sentiu
melhoras.)
· Maria
teve menas sorte que você.
(Maria teve menos sorte que
você.)
·
O infeliz puxava uma perna.
(O infeliz puxava de uma
perna.)
· Já
estou quites com a Justiça
Eleitoral. (Já estou quite
com a Justiça Eleitoral.)
· Sua
roupa está cheirando suor.
(Sua roupa está cheirando a
suor.)
· Já
demos entrada no processo.
(Já demos entrada ao
processo.)
*
Vaga-lume,
com hífen, é assim que se
escreve. Trata-se do nome
popular do pirilampo, inseto
que apresenta órgãos
fosforescentes. A palavra
vaga-lume é usada também no
Rio de Janeiro para designar
o funcionário que, munido de
pequena lanterna, acompanha
o espectador até a poltrona,
na sala de projeção dos
cinemas ou teatros, o qual é
também conhecido como
lanterninha.