Os Espíritos e a
Internet
Há algumas décadas
apenas não poderíamos
imaginar as
transformações que
ocorreriam no mundo no
campo das comunicações e
das relações sociais,
por conta do acelerado
desenvolvimento das
ciências e da
tecnologia.
Os Espíritos comentaram
sobre os benefícios que
esse avanço traria à
humanidade,
principalmente com os
recursos advindos da
Internet – esse
sofisticado sistema
eletrônico que, além de
conectar virtualmente
pessoas de todo o mundo,
umas às outras,
disponibiliza
democraticamente um
banco de dados e
informações de dimensões
incalculáveis –, mas
fizeram também alguns
alertas.
Cairbar Schutel, um
fervoroso divulgador da
doutrina espírita no
Brasil, em mensagem
psicofônica transmitida
pelo médium Altivo
Pamphiro em 1998, no Rio
de Janeiro (1), afirmou
que a “A difusão da
ideia pelos instrumentos
modernos mecânicos deve
ser cada vez mais
estimulada”. Em outra
comunicação pelo mesmo
médium, no ano de 2005
(2), Cairbar disse:
“Vocês (espíritas) têm
que estar preparados
para falar para outros
povos” (...). Segundo
informações que circulam
no meio espírita,
Cairbar Schutel continua
ligado ao movimento de
divulgação do
Espiritismo na Terra,
sendo um dos seus
organizadores.
O médium baiano Divaldo
Franco, em histórica
palestra virtual
realizada na Bahia no
ano 2000, pela Internet
(3), afirmou emocionado:
“Agradeço profundamente
sensibilizado e
comovo-me diante deste
excelente recurso que
diminui distância, ainda
mais por sentir
participando deste nosso
convívio alguns
benfeitores espirituais
que estão a todos nos
envolvendo em ondas de
paz e vibrações de
saúde, entre os quais os
espíritos Eurípedes
Barsanulfo, Cairbar
Schutel, Joanna de
Ângelis e Vinícius,
igualmente felizes,
abençoando a tecnologia
e a informática,
utilizadas para o bem”.
O mesmo Divaldo Franco,
em ampla entrevista
concedida à revista
eletrônica “O
Consolador”, edição 51
(4), referindo-se ao seu
lançamento, um ano
antes, no dia 18 de
abril de 2007, declarou:
“Recordo-me com imenso
júbilo da planificação
do primeiro número da
nossa cara Revista
eletrônica e acompanhei
o seu processo de
crescimento e de
qualidade (...). Penso
que se Allan Kardec
estivesse reencarnado,
nestes dias,
utilizar-se-ia da
internet com a mesma
nobreza com que recorreu
à imprensa do seu tempo
na divulgação e defesa
do Espiritismo diante
dos seus naturais
adversários. A internet,
como tudo que o homem
toca e corrompe
infelizmente, tornou-se
veículo de informações
incorretas, de
agressões, de
desmoralizações, de
infâmias, de degradação
e de crime... mas também
de grandiosas
realizações que
dignificam o gênero
humano e preparam a
sociedade para dias mais
belos e mais felizes.
Nesse sentido, a Revista
vem realizando o seu
papel de difundir o
Espiritismo com
elegância, nunca se
permitindo vulgaridade,
qualquer tipo de
arrogância ou de combate
inútil, fiel aos
postulados da
Codificação.”
O espírito Deolindo
Amorim, em página
psicodigitada pelo
médium Elzio Ferreira de
Souza, em dezembro de
1999, alertou: (...) “A
esta vantagem” (a
comunicação rápida e com
muito poder de
informação) “deve-se
aliar maior cuidado,
porque a intimidade que
oferece o computador
pode conduzir a certos
descuidos prejudiciais
(...). O privado
torna-se público e pode
causar danos” (5).
Com estas e outras
manifestações de homens
e Espíritos ressalta a
importância dos
instrumentos
tecnológicos no momento,
como forma de
disseminação dos ideais
humanitários que
estimulem a fraternidade
e a paz na Terra, porém
utilizados com os
critérios do bom senso e
do respeito. A
tecnologia nos
disponibiliza o recurso
maravilhoso da Internet
e nós temos que usá-lo
com responsabilidade.
Não se poderá concordar
(em relação aos
espíritas,
principalmente) com
práticas incorretas e
antiéticas premeditadas.
Para ajudarmos a criar
um mundo melhor – e isso
ocorrerá com a mudança
dos hábitos morais – não
podemos perder a
oportunidade que se
apresenta em larga
escala de influir
positivamente e fazer
prosperar o lado bom
da Internet.
Alimentado
incessantemente, o
sistema incorpora todos
os dias imensos volumes
de informes que lhe
conferem uma grande
heterogeneidade, em
todos os sentidos. Isso
provoca a disseminação
do “joio em meio ao
trigo”. É, portanto, um
dever moral esforçar-se
para não poluir esse
imenso reservatório
virtual de conhecimento
que pertence à
humanidade e usá-lo como
instrumento de
transformação.
Referências:
1,2,3 -
jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br
4 - Revista eletrônica
“O Consolador”,
www.oconsolador.com.br/51/principal.html
5 - “Convite à
reflexão”, editora
Lachâtre, 2012.