Inquietação
Joanna de
Ângelis
Vez que outra,
apresenta-se,
inesperadamente,
e toma corpo,
terminando por
gerar
desconforto e
depressão.
Aparece como
dúvida ou
suspeita e ganha
forma, passando
por diferentes
fases, até
controlar a
emotividade que
se transtorna,
levando a
estados graves.
Aqui, se
apresenta na
condição de medo
em relação ao
futuro.
Ali, se expressa
em forma de
frustração,
diante do que
não foi logrado.
Acolá, se
manifesta como
um dissabor
qualquer, muito
natural, aliás,
em todas as
vidas.
Há momentos em
que se
estabelece como
conflito,
inspirando
rebeldia e
agressividade.
Noutras
ocasiões, ei-la
em forma de
desconforto
íntimo e
necessidade de
tudo
abandonar...
*
No turbilhão da
vida hodierna em
face do
intercâmbio
psíquico nas
faixas da
psicosfera
doentia que
grassa, é muito
difícil a
manutenção de um
estado de
equilíbrio
uniforme.
A inquietação,
porém,
constante, deve
merecer mais
acurada atenção,
a fim de ser
debelada.
Não lhe dês
guarida,
dialogando com
as insinuações
de que se faz
objeto.
Evita as
digressões
mentais
pessimistas e
não te detenhas
nas conjecturas
maliciosas.
Ninguém a salvo
desses momentos
difíceis.
Todavia, todos
têm o dever de
superá-los e
avançar
confiantes nos
resultados
opimos das ações
encetadas.
Assim, age
sempre com
correção e não
serás vítima de
inquietações
desgastantes.
Do cap. 13 do
livro
Episódios
Diários, de
Joanna de
Ângelis, obra
psicografada
pelo médium
Divaldo Franco.