Fale-nos sobre
sua experiência
ligada ao
esporte.
Sou de Santos,
cidade que muito
privilegiava a
prática
esportiva. Na
juventude
praticava e
disputava
basquete, vôlei
e atletismo pelo
Colégio Canadá.
Defendendo a
cidade de Santos
em Jogos
Abertos, apenas
Atletismo,
iniciei-me em
provas de
velocidade aos
10 anos de
idade. Quando
mudei para São
Paulo, passei a
defender o C. A.
Paulistano. Fui
campeã paulista,
brasileira e,
após obter o
título de campeã
sul-americana,
em torneio
realizado em
Lima, Peru,
abandonei o
esporte.
Precisava cuidar
da vida...
Como surgiu o
interesse de
pesquisa e mesmo
a publicação de
livro sobre
Jogos Olímpicos?
Estive em
Montreal,
Canadá, para
assistir à
Olimpíada de
1976. Fascinada
com o abraço
internacional
que presenciei,
além da
organização e
administração de
tão grandioso
evento,
interessei-me
pelo assunto.
Apaixonei-me,
comecei a
pesquisar e
arrumei uma
encrenca pelos
vinte anos
subsequentes.
Depois, procurei
o saudoso Cyro
Del Nero, grande
helenista, para
conseguir
imagens da
Grécia. Ele
ficou encantado
com o trabalho,
encaminhou-o a
um editor e,
assim, ocorreu a
primeira edição.
Como surgiu o
trabalho sobre
Santos Dumont?
Acredito que
pesquisa seja,
realmente, um
vício.
Santos-Dumont
veio a reboque
de Bartolomeu de
Gusmão, santista
como eu,
inventor do
aeróstato a ar
quente e quase
desconhecido. Em
1993 comecei a
pesquisar e
divulgar a vida
de Gusmão. Dele,
cheguei a
Alberto
Santos-Dumont e
arrumei outra
encrenca por
mais vinte
anos... Porém,
tem sido muito
alegre e
gratificante
essa incursão
voadora pelos
céus do Brasil.
Principalmente
pelas histórias
que descobri e
pessoas
maravilhosas que
conheci.
Histórica e
espiritualmente,
comente também
sobre o mesmo
personagem. Há
passagens bem
curiosas, não?
Santos-Dumont
estava com três
anos de idade, e
um médium de
Silveiras-RJ,
em 1876, recebeu
uma mensagem de
E. Montgolfier,
dizendo que já
se encontrava
entre os
brasileiros
aquele que faria
o homem
atravessar o
oceano com a
velocidade de
uma bala de
canhão. E
adiantou: o
“pássaro
metálico” pode
parecer uma
utopia, mas será
uma realidade
dentro de breves
anos. Trinta
anos depois, o
14-BIS voou em
Paris. Essa
mensagem foi
publicada na
revista
Reformador. Isso
não é
fantástico?
Historicamente,
Alberto
Santos-Dumont é
um dos homens
que mudou
referenciais do
planeta Terra.
Fale-nos do seu
livro que surgiu
da experiência
com a
mediunidade.
No dia 1º de
setembro de 1993
conheci dona
Dulcemar Augusta
de Rezende,
médium de
extraordinários
recursos. Por
meio dela
manifestaram-se
diversos
Espíritos.
Encantada com as
sábias lições,
pedi licença
para gravar as
mensagens.
Durante 14 anos
gravei 388
mensagens.
Selecionei as
que considerei
mais
importantes,
para constar do
livro Irmão
Lourenço e
Legionários do
Além, que contém
um CD com
algumas vozes
dos Espíritos
comunicantes.
Foi uma
experiência
extraordinária.
Essa obra traz
casos
interessantíssimos.
Se tivesse que
destacar um
deles, qual
seria?
Um grande
impacto ocorreu
em 11 de
setembro de
2001. Estávamos
reunidos, o
Espírito estava
conversando e,
de repente, foi
embora depressa,
em desespero.
Quando acabou a
reunião,
soubemos o que
havia ocorrido
nas Torres
Gêmeas de Nova
York. Esse
Espírito
retornou anos
mais tarde e
falou sobre o
incidente. Outra
surpresa ocorreu
há alguns dias.
Lendo o livro
Mediunidade dos
Santos, de
Clóvis Tavares,
vi a história de
um santo que eu
não conhecia,
mas cujo nome me
soou familiar.
Corri a procurar
e lá estava ele,
na página 102 do
livro do Irmão
Lourenço.
Confesso que
chorei de
emoção.
E agora a
recente pesquisa
sobre Deus junto
a diferentes
posições
religiosas e
comportamentos
perante o
Criador?
Fui solicitada
pelo Geraldo
Ribeiro,
dirigente do
Batuíra, a
substituir um
palestrante que
deveria falar
sobre Deus.
Estudei livros
sobre o assunto,
abordei opinião
de alguns
autores,
mencionei
religiões
antigas, mas o
espírito de
pesquisa falou
mais alto.
Elaborei algumas
perguntas e as
submeti a
diferentes
pessoas: um
Pastor
Evangélico, um
Monsenhor, um
Agnóstico, um
dependente
químico etc. A
conclusão foi
fantástica: não
importa qual
seja o foco,
Deus é o maior
de todos os
Seres.
Sobre as
palestras, a
convivência com
o movimento
espírita e mesmo
perante o meio
social cultural,
o que gostaria
de dizer?
As palestras são
sempre altamente
gratificantes! A
resposta vem de
imediato, por
parte da
assistência.
Quanto ao
movimento
espírita, a cada
dia que passa,
vivo a certeza
de que fazemos
parte de uma
engrenagem,
cujos fios estão
intimamente
relacionados e
ligam-se
independentemente
da nossa
vontade. Para
mim, senti
dimensionar
horizontes
culturais e
sociais. As
comunicações com
as quais fui
honrada
modificaram
minha visão
sobre os reais
valores da vida
presente e sua
importância para
a vida futura.
Algo marcante
que gostaria de
relatar?
Sim, a maneira
como conheci
duas pessoas que
muito respeito,
admiro e que
conheci graças à
Rádio Boa Nova.
Gostei de
ouvi-los, liguei
para a emissora,
consegui os
endereços, fiz
os contatos e
pronto! Novos
amigos!
Escritores e
divulgadores da
Doutrina
Espírita, que se
tornaram muito
queridos: Saara
Nousiainen, de
Fortaleza,
criatura de uma
incrível
lucidez, autora
de trabalhos
maravilhosos,
que nos levam a
meditar e olhar
situações comuns
com outros
olhos. Não
costumo rezar
missa de corpo
presente, mas
conhecer o amigo
querido Orson
Peter Carrara
foi uma das
melhores coisas
que a abençoada
Doutrina
Espírita me
proporcionou.
Sua dedicação,
conhecimento,
descortino,
simplicidade,
carisma,
disponibilidade
e alegria são
dignos de
aplauso.
Parabéns! Por
favor, espero
que esse amigo
não mude nunca
seu jeito de
ser.
Algo mais a
acrescentar?
Desejo agradecer
a oportunidade
da entrevista
para reverenciar
os queridos
amigos do Plano
Maior, pelas
manifestações e
informações, que
nos
impulsionaram
para a pesquisa
e o trabalho. E,
acima de tudo,
agradecer a Deus
por ter-me
proporcionado
situações que
jamais imaginei
vivenciar. Rogo
a Ele que me
ajude sempre, a
nunca
decepcionar
aqueles que
prestigiam meu
trabalho. Para
concluir, usarei
palavras de
Madressilva:
“Precisamos
adubar as
pessoas onde
elas estiverem.
Que cada um
fique com a sua
crença, mas que
tenha a certeza
de que a vida
continua”.
Não devemos nos
preocupar com o
rótulo, porque o
bem será sempre
bem, qualquer
que seja a
doutrina
abraçada.
Nota do
entrevistador:
Livros de
autoria de
Lauret Godoy:
Jogos Olímpicos
na Grécia Antiga
(adotado na
Faculdade de
Ciência do
Desporto da
Universidade de
Coimbra –
Portugal);
Segurança nos
Esportes, em
parceria com o
Prof. Dr.
Augusto Duarte
Esposel; O Jovem
Santos-Dumont,
em parceria com
Guca Domênico
(venceu o prêmio
Livro do Ano
2006, outorgado
pela Rádio
Eldorado –
programa São
Paulo de Todos
os Tempos);
Santos-Dumont, O
Menino Voador –
infantojuvenil,
pela Prefeitura
Municipal de
Petrópolis
(serviu de
enredo para a
Escola de Samba
Mirim Imperial,
no Carnaval de
2007); O Sonho
Que Criou Asas –
Santos-Dumont –
infantojuvenil;
O Santista
Voador –
Bartolomeu de
Gusmão
(infantojuvenil)
e Os Olímpicos –
Deuses e Jogos
Gregos, este com
participação
especial de
Orson Peter
Carrara.
Livros sobre a
Doutrina
Espírita:
Maravilhosos
Encontros com
Eurípedes
Barsanulfo e
Irmão Lourenço e
Legionários do
Além, este fruto
de pesquisa
efetuada durante
14 anos, sobre
comunicações
psicofônicas da
médium Dulcemar
Augusta de
Rezende,
que consta no
livro sob o
pseudônimo de
Rosa Augusta.
Os livros acima
citados podem
ser adquiridos
pelos seguintes
meios:
Distribuidora
Aliança : http://www.editoraalianca.com.br/
e Loja
virtual de
livros da Meca: http://www.acasadoestudante.com.br/vendas/
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