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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 322 - 28 de Julho de 2013

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)

 
 

Ela chegou!


Suave, terna, tranquila. Tudo correu bem. A gravidez foi muito tranquila, sem quaisquer dificuldades ou problemas. Na manhã ensolarada do dia 10 de maio, uma sexta-feira, às vésperas do Dia das Mães, ela chegou, logo às 7h45. Chegou e, como não poderia deixar de ser, emocionou-nos a todos, pois ela é encantadora. A vida emociona, não há como negar, pois que revela a presença do Criador em todo lugar, com sua grandeza e bondade que se espalha a olhos vistos, no milagre da própria vida!

Primeira neta, primeira sobrinha, primeira bisneta, primeira filha do casal, ela retorna ao planeta e traz consigo, como todos trazemos, suas bagagens de aquisições e um programa a executar, que só saberemos com o tempo.

Na véspera, quinta-feira, eu havia falado no velório do pai de um amigo. Emoções à flor da pele no choro natural dos filhos e netos. No dia seguinte as emoções do nascimento da neta. Não sei dizer qual emoção é mais forte e patente na vida humana, se a morte ou o nascimento. Ambas as situações provocam emoções de intensidade, mexem com a sensibilidade e fazem refletir. O outro avô, Armando, partiu antes dela chegar, embora já a esperasse. Mas como a imortalidade é o maior atributo da alma humana, não se perdem os laços de amor entre os seres, ainda que ausentes na forma corpórea.

Ao mesmo tempo em que a morte faz pensar no que fizemos ou não fizemos, ou na fragilidade da própria vida, o nascimento leva às mesmas reflexões que se ampliam sobre a candura infantil, na proteção de sábias Leis de Deus, na dependência que temos uns dos outros, na importância dos valores familiares. Ah! Deus de todos nós! Como é valiosa a vida e o quanto precisamos ainda aprender com a sabedoria de viver. Sim, viver com alegria, com solidariedade, com gratidão.

A vida é mesmo um ciclo. Renovam-se as fases. Uns vão, outros chegam, e neste período gigantesco entre o nascimento e a morte os aprendizados, as lutas, as conquistas, as alegrias, as decepções. Mas, sem dúvida, as emoções da convivência entre pais e filhos, entre cônjuges, amigos, irmãos. É a realidade incomparável da família humana.

Cíntia, a mãe, sempre foi a alegria que descontraiu os demais. Agora nos traz Amanda, a pequenina que retorna para iniciar nova etapa de seus aprendizados. Expressão serena que alegrou todo mundo.

Surpreendeu já no segundo dia de vida. No sábado, dia 11, já recebeu um pacote por sedex, endereçado a ela mesma. Uma amiga a presenteou e endereçou-lhe o sedex. Foi engraçado, porque sou conhecido em casa pelo gosto e alegria na recepção dos Sedex que chegam todo dia, seja para trabalho, seja pela intensa atividade espírita. E ela já recebe o primeiro sedex, ainda nem havia saído do hospital. Não é engraçado? rs.

Senti na pele o que outros amigos já vovôs diziam: ser avô é melhor que ser pai. A emoção é diferente. No tempo em que ficamos pai, ainda estamos tensos. Quando nos tornamos avôs, é diferente.      

Seja bem-vinda, querida. Temos muito o que fazer e aprender juntos.  Você descobrirá, gradativamente, como é bom viver e aprender continuamente, fazer amigos, rir e estudar, emocionar-se e confiar, entusiasmar-se de gratidão a Deus por tudo o que o Criador oferece aos filhos! Gostei de ter vindo no dia 10. É meu dia também...

Obrigado Eduardo, obrigado Cíntia. Vocês nos deram um grande presente! E, claro, receberam de Deus esse tesouro para cuidar, educar e encaminhar na vida! Coloquem no pequeno coraçãozinho dela, desde já, as lições vivas do Evangelho de Jesus para que ela tenha para a vida toda o norte sólido da inconfundível e única orientação duradoura existente no mundo e que inspirou tudo o mais que encontramos para orientar a vida.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita