Ela chegou!
Suave, terna, tranquila.
Tudo correu bem. A
gravidez foi muito
tranquila, sem quaisquer
dificuldades ou
problemas. Na manhã
ensolarada do dia 10 de
maio, uma sexta-feira,
às vésperas do Dia das
Mães, ela chegou, logo
às 7h45. Chegou e, como
não poderia deixar de
ser, emocionou-nos a
todos, pois ela é
encantadora. A vida
emociona, não há como
negar, pois que revela a
presença do Criador em
todo lugar, com sua
grandeza e bondade que
se espalha a olhos
vistos, no milagre da
própria vida!
Primeira neta, primeira
sobrinha, primeira
bisneta, primeira filha
do casal, ela retorna ao
planeta e traz consigo,
como todos trazemos,
suas bagagens de
aquisições e um programa
a executar, que só
saberemos com o tempo.
Na véspera,
quinta-feira, eu havia
falado no velório do pai
de um amigo. Emoções à
flor da pele no choro
natural dos filhos e
netos. No dia seguinte
as emoções do nascimento
da neta. Não sei dizer
qual emoção é mais forte
e patente na vida
humana, se a morte ou o
nascimento. Ambas as
situações provocam
emoções de intensidade,
mexem com a
sensibilidade e fazem
refletir. O outro avô,
Armando, partiu antes
dela chegar, embora já a
esperasse. Mas como a
imortalidade é o maior
atributo da alma humana,
não se perdem os laços
de amor entre os seres,
ainda que ausentes na
forma corpórea.
Ao mesmo tempo em que a
morte faz pensar no que
fizemos ou não fizemos,
ou na fragilidade da
própria vida, o
nascimento leva às
mesmas reflexões que se
ampliam sobre a candura
infantil, na proteção de
sábias Leis de Deus, na
dependência que temos
uns dos outros, na
importância dos valores
familiares. Ah! Deus de
todos nós! Como é
valiosa a vida e o
quanto precisamos ainda
aprender com a sabedoria
de viver. Sim, viver com
alegria, com
solidariedade, com
gratidão.
A vida é mesmo um ciclo.
Renovam-se as fases. Uns
vão, outros chegam, e
neste período gigantesco
entre o nascimento e a
morte os aprendizados,
as lutas, as conquistas,
as alegrias, as
decepções. Mas, sem
dúvida, as emoções da
convivência entre pais e
filhos, entre cônjuges,
amigos, irmãos. É a
realidade incomparável
da família humana.
Cíntia, a mãe, sempre
foi a alegria que
descontraiu os demais.
Agora nos traz Amanda, a
pequenina que retorna
para iniciar nova etapa
de seus aprendizados.
Expressão serena que
alegrou todo mundo.
Surpreendeu já no
segundo dia de vida. No
sábado, dia 11, já
recebeu um pacote por
sedex, endereçado a ela
mesma. Uma amiga a
presenteou e
endereçou-lhe o sedex.
Foi engraçado, porque
sou conhecido em casa
pelo gosto e alegria na
recepção dos Sedex
que chegam todo dia,
seja para trabalho, seja
pela intensa atividade
espírita. E ela já
recebe o primeiro sedex,
ainda nem havia saído do
hospital. Não é
engraçado? rs.
Senti na pele o que
outros amigos já vovôs
diziam: ser avô é melhor
que ser pai. A emoção é
diferente. No tempo em
que ficamos pai, ainda
estamos tensos. Quando
nos tornamos avôs, é
diferente.
Seja bem-vinda, querida.
Temos muito o que fazer
e aprender juntos. Você
descobrirá,
gradativamente, como é
bom viver e aprender
continuamente, fazer
amigos, rir e estudar,
emocionar-se e confiar,
entusiasmar-se de
gratidão a Deus por tudo
o que o Criador oferece
aos filhos! Gostei de
ter vindo no dia 10. É
meu dia também...
Obrigado Eduardo,
obrigado Cíntia. Vocês
nos deram um grande
presente! E, claro,
receberam de Deus esse
tesouro para cuidar,
educar e encaminhar na
vida! Coloquem no
pequeno coraçãozinho
dela, desde já, as
lições vivas do
Evangelho de Jesus para
que ela tenha para a
vida toda o norte sólido
da inconfundível e única
orientação duradoura
existente no mundo e que
inspirou tudo o mais que
encontramos para
orientar a vida.