WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 323 - 4 de Agosto de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Painéis da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 23)

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Painéis da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Que dizem os benfeitores espirituais a respeito do trabalho fluidoterápico em benefício dos que se encontram enfermos?  

Eles o apoiam e recomendam, como é possível inferir da seguinte observação feita pelo Dr. Arnaldo: “Como existem Prontos Socorros para os males físicos e assistência imediata para os alienados mentais em crise, já é tempo que a caridade cristã, nas Instituições Espíritas, crie serviços de urgência fluidoterápica e de consolação para quantos se debatem nos sofrimentos do mundo, e não têm forças para esperar datas distantes ou dias exclusivos para o atendimento”. “Espíritas esclarecidos, imbuídos do sentimento da caridade, poderiam unir-se neste mister, reservando algum tempo disponível e revezando-se num serviço de atendimento cuidadosamente programado, a fim de mais amplamente auxiliar-se o próximo, diminuindo a margem de aflições no mundo.” (Painéis da Obsessão, cap. 26, pp. 213 a 215.) 

B. Podemos dizer que os males que atingem o corpo físico procedem do Espírito?  

Sim. Foi exatamente isso que Dr. Dirceu de Campos, que fora, na Terra, respeitável professor de medicina e cientista aplicado à investigação de parasitos, disse ao autor desta obra, Manoel P. de Miranda, ou seja, que todos os males que atingem o corpo procedem do Espírito. Em face disso, ele e seus colegas inspiravam os médicos encarnados a receitarem menos drogas, evitando-se intoxicação orgânica, para melhor reequilibrar-se o psiquismo dos enfermos. (Obra citada, cap. 27, pp. 216 e 217.) 

C. Quando uma pessoa recorre à ajuda médica para se tratar, seu obsessor espiritual tenta influenciar o próprio médico?  

Sim. Segundo Dr. Dirceu de Campos, é muito comum notar que os Espíritos conscientes do mal que proporcionam àqueles a quem perseguem, sabendo que os seus obsidiados estão recorrendo à ajuda médica para ter minorados os seus males, investem contra os seus possíveis benfeitores, a fim de os influenciar, gerando antipatia pelo paciente e, quando há afinidade moral entre o médico e o algoz desencarnado, este leva-o a equivocar-se no diagnóstico ou pelo menos a não dar a devida atenção ao problema, ficando na superficialidade, que não lhe permite a correta avaliação para um eficiente tratamento. (Obra citada, cap. 27, pp. 220 e 221.) 

Texto para leitura 

102. O atendimento espiritual antes do passe – Iniciados os passes, um fato digno de nota chamou a atenção de Manoel P. de Miranda, que observava o trabalho ao lado de Bernardo e do Dr. Arnaldo. Enquanto era lida a página, os Espíritos encarregados do ministério passista já contribuíam com recursos desintoxicantes, socorrendo os pacientes, que não davam conta da ocorrência providencial. No momento em que os médiuns se acercavam, amparados por técnicos especiais, estava assegurado melhor campo para o prosseguimento do serviço. Viam-se, então, doutrinadores desencarnados conclamando os obsessores sistemáticos a mudarem de atitude, a benefício próprio, familiares de Entidades aturdidas pela morte recente, liberando-as das fixações naqueles que ficaram, e aos quais, sem o desejarem, transmitiam humores psíquicos perniciosos, que os enfermavam. A outros sofredores, igualmente encarregados das doenças que lhes vitimaram os corpos, dispensavam-se energias restauradoras, de modo a liberá-los dos fluidos mais pesados, que os atormentavam. Alguns eram convidados a permanecer no recinto para posterior atendimento e transferência para Colônias-hospitais de tratamento adequado... Os benefícios se distribuíam amplamente nas duas esferas vibratórias, com carinho, tendo-se presente a caridade, conforme lecionou e viveu Jesus. Nem todos os encarnados recolhiam, porém, os benefícios que lhes eram oferecidos, e os motivos eram óbvios; contudo, com a continuação do tratamento terminavam por assimilar resultados positivos que lhes competiam sustentar e multiplicar a favor de si mesmos. As Entidades mais perversas, quando convidadas a uma mudança de atitude, tornavam-se receptivas, ficando no recinto a aguardar os trabalhos mediúnicos de desobsessão, que se realizavam em dias próprios, vivendo, desde então, o clima de prece e paz da Comunidade, o mesmo acontecendo com outros necessitados espirituais. A importância do trabalho foi destacada por Dr. Arnaldo: “Como existem Prontos Socorros para os males físicos e assistência imediata para os alienados mentais em crise, já é tempo que a caridade cristã, nas Instituições Espíritas, crie serviços de urgência fluidoterápica e de consolação para quantos se debatem nos sofrimentos do mundo, e não têm forças para esperar datas distantes ou dias exclusivos para o atendimento”. “Espíritas esclarecidos, imbuídos do sentimento da caridade, poderiam unir-se neste mister, reservando algum tempo disponível e revezando-se num serviço de atendimento cuidadosamente programado, a fim de mais amplamente auxiliar-se o próximo, diminuindo a margem de aflições no mundo.” (Cap. 26, pp. 213 a 215.) 

103. Os males que atingem o corpo procedem do Espírito – A Comunidade possuía um Ambulatório Médico, que atendia também enfermos residentes no bairro. Devotados médicos, enfermeiros e odontólogos atendiam ali aos muitos aflitos que buscavam a Clínica batidos pela dor. Nem todos os atendentes possuíam formação espírita, mas apresentavam o sadio propósito de bem servir, e o número dos que se beneficiavam ascendia a milhares de pessoas. Irmã Angélica, sempre vigilante, na medida em que as atividades se multiplicavam, convidava novos obreiros desencarnados, que assumiam responsabilidades administrativas e de auxílio nos respectivos setores. Para aquele núcleo rogara a cooperação do Dr. Dirceu de Campos, que fora, na Terra, respeitável professor de medicina e cientista aplicado à investigação de parasitos. O professor reuniu alguns dos antigos colegas e ex-alunos, ora libertos do corpo, assumindo a direção espiritual da Clínica. Dr. Dirceu explicou a Manoel P. de Miranda que, como se sabe que todos os males que atingem o corpo procedem do Espírito, na Clínica ele e seus colegas inspiravam os médicos encarnados a receitarem menos drogas, evitando-se intoxicação orgânica, para melhor reequilibrar-se o psiquismo dos enfermos. Naquela região, informou o diretor espiritual, a maior incidência de enfermidades era decorrente dos problemas sócio-morais, da fome, das distonias nervosas, da falta de higiene, com alta incidência parasitológica em crianças e adultos. Por isso, cuidavam de esclarecê-los e reeducá-los quanto possível, encaminhando-os a outros Setores onde se podiam beneficiar recuperando-se com maior segurança. “Somos partidários - disse o doutor – das modernas técnicas da Psicossomática ora em aplicações tímidas entre os colegas encanados, com possibilidades futuras muito amplas. Pelos conhecimentos de que dispomos em nosso campo de realização, melhor aquilatamos sobre os resultados providenciais da psicoterapia em quaisquer patologias que defrontemos. (Cap. 27, pp. 216 e 217.) 

104. É da lei que querer é realizar - Os enfermos atendidos no Ambulatório eram induzidos pelos médicos encarnados ao tratamento acadêmico e também à mudança mental de atitude perante a vida, enquanto que os facultativos desencarnados inscreviam seus nomes em suas agendas de ação externa, para os visitar em seus lares, dispensando-lhes o concurso espiritual necessário. Nem todos logravam recuperar-se, porém, porque saúde e doença constituem um binômio normal da realidade do mundo em que vivemos. Pode-se, contudo, diminuir a carga de aflições e doenças das pessoas, especialmente nos que se fazem dóceis às instruções recebidas e à prescrição médica que lhes é recomendada.

Na Clinica atendia-se naquele momento um enfermo grave, alcoólatra inveterado, com um processo de cirrose hepática em curso, agravado pela presença contínua e vingadora de antigo comparsa a quem enganou. O quadro era, segundo o diretor espiritual, de difícil recuperação, mas os médicos se esforçariam para atenuar os efeitos do problema, tentando inculcar-lhe a ideia de maior esforço na luta contra a bebida, a que ia levando o seu adversário, tendo a vida física um pouco ampliada, a benefício do corpo. Philomeno notou que a Entidade inimiga, sendo consciente do desforço que levava a cabo, ao perceber que o médico ia examiná-lo, deslocou-se e tentou influenciar o facultativo, como a querer perturbá-lo na conclusão do diagnóstico. Porque este se encontrasse assessorado por operoso colaborador da equipe do Dr. Dirceu, o celerado não encontrou ressonância no seu intento e retirou-se, indisposto e blasfemador, logo que um enfermeiro foi chamado para prestar assistência espiritual ao cliente.

Philomeno perguntou por que o obsessor não fora impedido de entrar no Ambulatório e Dr. Dirceu respondeu: “Porque não usamos de violência. Ao passar pelas barreiras vibratórias foi-lhe concedida a oportunidade de beneficiar-se com os recursos aqui existentes. Não se sentindo bem com as vibrações ambiente, ele próprio se evadiu.” Com relação ao paciente, o médico esclareceu que, findo o atendimento, tudo dependeria da atitude mental que ele adotasse. É que o pensamento gera energias que carregam cargas vibratórias de acordo com o teor moral de que se revestem as ideias. “Se o nosso enfermo mantiver os estímulos que está a receber e as orientações que lhe serão ministradas pelo clínico – acrescentou Dr. Dirceu – , não sofrerá a interferência psíquica do antagonista, que atua em faixa de baixa frequência mental. Este permanecerá à espreita até que encontre uma oportunidade de revinculação, o que somente pode ocorrer se houver aquiescência do encarnado. Mantendo-se este nas ideias positivas e agasalhando o otimismo, se movimentará cada vez mais em canais vibratórios que o colocarão imune à perturbação, passando a sintonizar com outro gênero de ondas, nas quais se encontram campos de vida propiciadores de bem-estar, fazendo jus a melhor assistência espiritual.” “É da lei que querer é lograr, desde que se saiba o que se quer e se mantenha firme o desejo por consegui-lo. Nunca falta apoio a quem almeja por ascensão. O inverso é, também, verdadeiro...” (Cap. 27, pp. 217 a 219.) 

105. Boas ações geram títulos de benemerência - O médico fiel ao juramento de Hipócrates, no qual se encontram as diretrizes éticas do seu sacerdócio, adquire defesas naturais para o seu campo de ação, e sua conduta moral sadia atrai os Benfeitores da Humanidade, que dele, como de outros profissionais ou não, se utilizam para promover o progresso dos homens e da sociedade. Suas boas ações granjeiam-lhe simpatias que são transformadas em títulos de benemerência, de que se enriquece, a fim de melhor alcançar as metas a que se propõe. “Nestes, os obsessores não encontram campo para perturbação”, acentuou Dr. Dirceu. “É muito comum notar-se – disse ele – que os Espíritos conscientes do mal que proporcionam àqueles a quem perseguem, sabendo que os seus obsidiados estão recorrendo à ajuda médica para ter minorados os seus males, investem contra os seus possíveis benfeitores, a fim de os influenciar, gerando antipatia pelo paciente e, quando há afinidade moral entre o médico e o algoz desencarnado, este leva-o a equivocar-se no diagnóstico ou pelo menos a não dar a devida atenção ao problema, ficando na superficialidade, que não lhe permite a correta avaliação para um eficiente tratamento.” Philomeno acompanhou o atendimento prestado ao alcoólatra pelo médico encarnado, que, com delicadeza, advertiu seu paciente sobre os perigos crescentes que o álcool representava para a sua saúde, convidando-o à realidade da vida e recordando-lhe a responsabilidade espiritual que lhe dizia respeito, em face do alto compromisso para com a existência física. O alcoólatra parecia, contudo, desinteressado e, porque encharcado pelo fluido venenoso dos alcoólicos, não assimilava a orientação, repetida mais de uma vez pelo facultativo. (Cap. 27, pp. 220 e 221.) (Continua no próximo número.) 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita