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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 325 - 18 de Agosto de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 


Em defesa do bem


No capítulo III de O Evangelho segundo o Espiritismo (Há muitas moradas na casa de meu Pai), item 3: Diversas categorias de mundos habitados, Allan Kardec classifica os diversos mundos do Universo em cinco categorias: Mundos primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana; mundo de expiação e provas, em que o mal predomina; mundos de regeneração, onde as almas que ainda têm o que expiar  adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos felizes, onde o bem supera o mal; mundos celestes ou divinos, moradas dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.

A Terra, que já foi um mundo primitivo, hoje é um mundo de expiação e provas e será, futuramente,  mundo de regeneração. Pelas características referidas no parágrafo anterior quanto à condição atual da Terra,  é que assistimos a tanta violência, tanto desamor.

Na questão 742 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec faz uma pergunta com relação à guerra, que pode ser estendida à violência em geral:

– Qual a causa que leva o homem à guerra? “Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões.” (...)

Pergunta 743:

– A guerra desaparecerá um dia da face da Terra? “Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticar a lei de Deus. Então, todos os povos serão irmãos.”

Logo, a violência desaparecerá da face da Terra, proporcionalmente à moralização do homem.

No Sermão do Monte (Mateus, 5:5), Jesus afirma: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”. Devemos entender que a Terra, que está se encaminhando para a categoria de mundo de regeneração, será a morada dos Espíritos bons que nela estão encarnados, pois os maus não poderão retornar mais aqui, indo assim para um planeta inferior, que esteja de acordo com o seu grau evolutivo.

Na Terra, defrontamo-nos com duas situações: os que espalham o mal e os que semeiam o bem. Surge, então, a pergunta: como devem os bons se posicionar diante deste quadro?

Jesus nos aconselhou a pagar o mal com o bem: “... mas se alguém vos ferir na face direita, oferecei-lhe também a outra”, isto é, o Mestre de Nazaré não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Não devemos retribuir o mal com o mal, devemos aceitar com humildade tudo o que tende a reduzir-nos o orgulho. “É mais glorioso ser ferido do que ferir; suportar pacientemente uma injustiça que cometê-la; mais vale ser enganado que enganar; ser arruinado que arruinar os outros.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XII: Amai os vossos inimigos, itens 7 e 8.)

Amemo-nos, pois, indistintamente, por ser esta a verdadeira caridade, a caridade moral, que materialmente nada custa, que consiste em suportarmo-nos uns aos outros, apesar das diferenças que existem entre as criaturas, por serem Espíritos em evoluções diferentes.

Outra recomendação de Jesus é que se o nosso olho é motivo de escândalo, que o arranquemos, isto é, se o nosso procedimento nos leva (ou leva os semelhantes) à perdição, que extirpemos de nós essa excrescência, uma das atitudes que devemos tomar para promover a nossa reforma íntima, ou seja, a substituição dos vícios e defeitos por qualidades e virtudes.

Por mínimas que sejam as nossas boas ações, elas contribuição enormemente para a melhoria do planeta Terra. Como aquela ave, que molhava as suas asas num lago e as espalhava no grande incêndio da floresta, com a consciência de que estava fazendo a sua parte, é importante que cada um faça a sua parte, que, somada à demais, contribuirá para um planeta cada vez melhor e para uma Humanidade mais feliz.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita