Amor e educação
Quando recordo as
palavras de Emmanuel,
asseverando que as duas
asas que levarão o homem
até o céu são o amor e a
educação,
penso em quanto ainda
temos que melhorar como
seres humanos e,
acreditando que uma não
existe sem a outra,
deixemos o amor para
momento oportuno e
falemos de educação.
Recentemente foi
divulgado o resultado do
Ideb – Instituto de
Desenvolvimento da
Educação Básica,
realizado pelo Inep –
Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio
Teixeira, que serve para
mostrar a qualidade da
educação nas redes
pública e privada,
considerando o
rendimento escolar dos
alunos e as médias de
desempenho obtidas por
eles na Prova Brasil.
De acordo com o
resultado, Alagoas é o
pior estado em educação
no país. Suas notas não
atingiram a meta na
educação básica,
fundamental e nem no
ensino médio. Ao
contrário disso, estados
como Amazonas e Pará
aumentaram seus índices,
mesmo com todas as
dificuldades que existem
naquela região. Dados do
FNDE – Fundo Nacional de
Desenvolvimento da
Educação indicam que o
Brasil possui 300 mil
crianças que vão pra
escola usando barcos,
sendo 180 mil só na
região Norte.
Mas então, o que fazer
para sermos “referência”
em educação no país, ou
pelo menos não estarmos
nos piores índices das
pesquisas realizadas?
Onde está o problema?
Então me lembrei de
outro grande ensinamento
que diz: “Amai-vos e
instruí-vos”
e fiquei pensando
novamente na educação
como base para uma vida
repleta de realizações,
condição necessária e
fundamental para a
concretização de um
objetivo. Mas, o que
estamos fazendo dos
nossos talentos? Em que
estamos gastando o nosso
tempo, que muitos dizem
ser tão pequeno? Quais
as nossas prioridades?
Onde estão os valores
morais?
É aí que entra a
primeira parte dos dois
ensinamentos abordados
anteriormente. Através
do amor poderemos
perceber e compreender a
verdadeira razão da
existência. Aquela que
nos foi ensinada pelo
Mestre Divino em todas
as oportunidades em que
Ele pôde falar desse
sentimento sublime.
Portanto, por mais
difícil que seja
compreender, para amar
ao próximo como a si
mesmo, é necessário,
antes, se amar para
poder amar o outro e da
mesma forma é
fundamental instruir-se
antes de ser referência
para aqueles que
seguirão os caminhos de
seus instrutores; e como
ensinara Paulo
em sua frase antológica:
“Ainda que eu falasse as
línguas dos homens e dos
anjos, e não tivesse
amor, seria como o metal
que soa ou como o sino
que tine”. Amemo-nos, e
façamos da existência
uma oportunidade de
lembrar a todos que
ainda não encontraram
sua razão de ser quanto
nós temos que caminhar e
aprender, pois sem amor
nada seremos.