Alavanca
do destino
Afinal, o que é o
destino? Está
determinado? Como
compreender tantas
circunstâncias e mesmo a
adversidade?
O detalhe todo está na
liberdade de agir. Nada
surgirá em termos de
felicidade e bem-estar
sem que estejamos
dispostos ao uso nobre
dessa liberdade de que
dispomos. Essa vontade e
ação de agir no bem
próprio e em favor de
todos é o grande segredo
da construção de uma
vida harmoniosa e feliz
que buscamos.
A vontade é, pois, a
alavanca do destino. Mas
essa alavanca traz um
dispositivo que permite
ir para um lado ou para
o outro. Ela possui uma
direção e essa direção
somos nós que
conduzimos.
Quando guiamos com
honestidade e bondade,
justiça e equilíbrio,
encontraremos a
felicidade a caminhar
conosco. Isso significa
paz no caminho, apesar
das lutas. Se agimos sem
justiça e até com
perversidade, estamos
atirando o carro da
existência ao rochedo
das adversidades
inevitáveis, como
consequência natural do
comportamento.
Essa decisão de seguir
adiante é vital para a
construção da paz
interior. Aceitar o
desânimo e a tristeza é
criar obstáculos que se
agigantam impedindo a
construção que
desejamos. Obter
vantagens, sejam quais
forem, com prejuízo
alheio, é cavar um
buraco de aflições em
futuro próximo.
É sempre oportuno pensar
se a vantagem de agora
será proveito depois...
O destino é, pois,
construção diária.
Nossas escolhas e
decisões de agora criam
o futuro que nos
aguarda. É preciso
cuidado e atenção com o
que fazemos.
Como esperar retorno sem
investimento?
A vontade, pois, é uma
alavanca poderosa. É
preciso ter a vontade de
agir, ter a iniciativa
de buscar, de planejar.
E aplicar nas ações o
critério da bondade e da
justiça.
Como ainda não temos, na
íntegra, tais virtudes,
é preciso exercitá-las
diariamente. Pensando se
o que estamos fazendo é
justo ou não, se estamos
ou não prejudicando
alguém; se nossas ações
geram lesões ou criam
felicidade. Isso nos
ajudará a tornar nossa
alavanca um instrumento
saudável de criar
felicidade e harmonia à
nossa volta, onde somos
os maiores beneficiados.
Por outro lado, há que
se raciocinar que as
ações que gerem gratidão
em outras pessoas ou
promovam o bem geral,
cria méritos ao seu
autor. E os méritos
criam o mecanismo de
retorno em favor de seu
autor, no momento certo
da necessidade.
Quando guardamos méritos
de ações no bem, um
pedido nosso tem outro
valor, o retorno é
diferente e pode ser
imediato ou mais
demorado, a considerar o
mérito da bagagem.
Quando pedimos em favor
de alguém, o mecanismo é
o mesmo.
Tratemos, pois, de agir
no bem de todos. É mais
inteligente e saudável e
inclusive terapêutico.
Evita doenças.
Mas façamos uma
experiência. Doemos algo
de nós em favor de
alguém. Experimentemos
hoje fazer a felicidade
de alguém e veja a
resposta do destino.
Observe atentamente o
destino construído com
uma atitude ou um gesto
e até mesmo um sorriso.
Procuremos gerar
gratidão em alguém.
Experimentemos! E depois
observemos a resposta do
destino.