No Invisível
Léon Denis
(Parte 2)
Continuamos
o estudo
metódico e sequencial do
clássico "No Invisível",
de Léon Denis, cujo
título no original
francês é
Dans l'Invisible.
Questões preliminares
A. No tocante às sessões
mediúnicas, qual era a
preferência manifestada
por Léon Denis?
Léon Denis preferia os fatos mediúnicos de índole mais íntima e
modesta, as sessões em
que predominam a ordem,
a harmonia e a comunhão
dos pensamentos, por
cujo veículo fluem as
coisas celestes, como
orvalho, sobre a alma
sequiosa e a esclarecem,
confortam e melhoram. As
sessões de efeitos
físicos, mesmo quando
sinceras, sempre lhe
deixaram uma impressão
de vácuo, de desgosto e
mal-estar, em razão das
influências que nelas
intervêm.
(No Invisível, Prefácio da edição de 1911.)
B. No tocante aos fatos
espíritas, devemos
denunciar a fraude ou
tentar encobri-la, sob o
argumento de que devemos
ser indulgentes e
tolerantes?
Devemos agir como agiu Léon Denis, que se viu, em determinado
momento, realmente
obrigado a denunciar
fraudes averiguadas e
comprometedoras. Guardar
silêncio acerca das
fraudes, encobri-las com
uma espécie de tácita
aprovação, seria abrir a
porta a um cortejo de
abusos que, em certos
meios, desacreditaram o
Espiritismo e estorvaram
o seu desenvolvimento.
Atrás do hábil simulador
– diz Léon Denis –
surgiram umas intrusões
condenadas pelos
tribunais de vizinhos
países. O médium Abendt
foi, em idênticas
circunstâncias,
desmascarado em Berlim,
como em seguida o foram
Carrancini em Londres e
Bailey em Grenoble. Sem
o brado de alarme que
Denis emitiu, o risco de
resvalar por um fatal
declive e cair num
precipício seria muito
grande.
(Obra citada, Prefácio
da edição de 1911.)
C. Em que sentido a
credulidade constitui
perigo para o
Espiritismo? |
Segundo Léon Denis, a credulidade, no plano terrestre, atrai os
charlatães, os
exploradores de toda
espécie, a chusma dos
cavalheiros de indústria
que só procuram
ludibriar. Eis aí um
perigo para o
Espiritismo. Cumpre-nos,
pois, a todos os que em
nosso coração zelamos a
verdade e nobreza dessa
coisa, conjurá-lo. De
sobra se tem repetido: o
Espiritismo ou será
científico, ou não
subsistirá. Ao que
acrescentaremos: o
Espiritismo deve, antes
de tudo, ser honesto!
(Obra citada, Prefácio
da edição de 1911.)
Texto para leitura
37. Os fatos espíritas, entretanto, se têm multiplicado, imposto
com tamanho império que
os sábios se têm visto
obrigados à tentativa de
os explicar. Não são,
porém, as elucubrações
psicofisiológicas de
Pierre Janet, as teorias
poligonais do Doutor
Grassei, nem a
criptomnésia de Th.
Flournoy que podem
satisfazer aos
pesquisadores
independentes.
38. Quando se possui alguma experiência dos fenômenos psíquicos
fica-se pasmado ante a
penúria de raciocínio
dos críticos científicos
do Espiritismo. Escolhem
eles sempre, na multidão
dos fatos, alguns casos
que se aproximem de suas
teorias e silenciam
cuidadosamente quanto
aos inúmeros que as
contradizem. Será esse
procedimento realmente
digno de verdadeiros
sábios?
39. Os estudos imparciais e persistentes induzem a outras
conclusões. Falando do
Espiritismo, Oliver
Lodge, reitor da
Universidade de
Birmingham e membro da
Real Academia, o
afirmou: “Fui
pessoalmente conduzido à
certeza da existência
futura mediante provas
assentes em bases
puramente científicas”.
(“Annales des Sciences
Psychiques”, 1897,
página 158.)
40. J. Hyslop, professor da Universidade de Colúmbia, escrevia: “A
prudência e reserva não
são contrárias à opinião
de que a explicação
espírita é, até agora, a
mais racional”.
41. Se, pois, não têm sido poupados sarcasmos aos espíritas, nas
esferas científicas, há,
como se vê, sábios que
lhes têm sabido fazer
justiça. O professor
Barrett, da Universidade
de Dublin, se exprimia
do seguinte modo, por
ocasião de sua
investidura na
presidência da “Society
for Psychical Research”
em 29 de janeiro de
1904: “Não poucos dos
que me ouvem se recordam
certamente da cruzada
outrora empreendida
contra o Hipnotismo, que
então se denominava
mesmerismo. As primeiras
pessoas que com tais
estudos se ocuparam
foram alvo de
incessantes opugnações
do mundo científico e
médico, de um lado, e do
mundo religioso, do
outro. Foram denunciadas
como impostoras,
repudiadas como párias,
enxotadas, sem
cerimônia, das sinagogas
da Ciência e da
Religião. Passava-se
isso numa época bastante
próxima de nós para que
eu tenha necessidade de
o recordar. A ciência
médica e filosófica não
pode deixar de curvar as
cabeças envergonhadas,
lembrando-se desse tempo
e vendo o Hipnotismo e o
seu valor terapêutico
atualmente reconhecidos,
tornados parte
integrante do ensino
científico em muitas
escolas de Medicina,
sobretudo no
Continente!... Não é
nosso dever cultuar hoje
a memória daqueles
intrépidos
pesquisadores, que foram
os primeiros desse ramo
dos estudos psíquicos!”.
42. Continua o professor Barrett: “Não devemos, do mesmo modo,
esquecer esse pequeno
grupo de investigadores
que, antes do nosso
tempo e ao fim de
pacientes e demoradas
pesquisas, tiveram a
coragem de proclamar sua
crença em tais
fenômenos, que
denominaram espiríticos...
Não foram, sem dúvida,
os seus métodos de
investigação totalmente
isentos de crítica, o
que, todavia, os não
impediu de ser
pesquisadores da
verdade, tão honestos e
dedicados como pretendem
ser; e tanto mais dignos
são eles da nossa estima
quanto sofreram os
maiores sarcasmos e
oposição. Os espíritos
fortes sorriam então,
como agora, dos que mais
bem informados que eles
se mostravam. Suponho
que todos somos
inclinados a considerar
o nosso próprio
discernimento superior
ao do nosso próximo. Não
são, porém, afinal o
bom-senso, as
precauções, a paciência,
o estudo contínuo dos
fenômenos psíquicos que
maior valor conferem à
opinião que viemos, por
fim, a adotar e não a
argúcia ou o cepticismo
do observador?”.
43. Conclui assim o professor Barrett: “Devemos ter sempre em
consideração que o que é
afirmado, mesmo pelo
mais obscuro dos homens,
em resultado de sua
experiência pessoal, é
sempre digno de nos
prender a atenção; e o
que é negado, mesmo
pelos mais reputados
indivíduos, desde que
ignoram a coisa, jamais
no-la deve merecer”.
“Aquele perspicaz e
valoroso espírito que
era o professor De
Morgan, o grande
denunciador do
charlatanismo
científico, teve a
coragem de publicar, há
muito, que por mais que
se tente ridicularizar
os espíritas, nada
deixam por isso eles de
estar no caminho que
conduz ao adiantamento
dos conhecimentos
humanos, seguindo,
embora, o espírito e o
método primitivos,
quando era preciso
rasgar nas florestas
virgens a estrada por
onde podemos agora
avançar com a maior
facilidade.”
44. Rendendo homenagem aos espíritas, o professor Barrett
reconhecia, como juiz
imparcial, que não era
isento de crítica o seu
zelo. Hoje, como então,
essa opinião é
inteiramente
justificada. A exaltação
de uns tantos adeptos, o
seu entusiasmo em
proclamar fatos
duvidosos ou imaginários
e a insuficiência de
verificação nas
experiências têm
prejudicado muitas vezes
a causa a que
acreditavam servir. É
isso talvez o que, até
certo ponto, justifica a
atitude retraída, por
vezes hostil, de alguns
sábios a respeito do
Espiritismo.
45. O professor Ch. Richet escrevia nos “Annales des Sciences
Psychiques”, de janeiro
de 1905, pág. 211: “Se
os espíritas foram muito
arrojados, usaram,
entretanto, de bem pouco
vigor e é uma deplorável
história a de suas
aberrações. Basta por
agora ficar estabelecido
que eles tinham o
direito de ser muito
arrojados e que não lhes
podemos, em nome da
nossa ciência falível,
incompleta, ainda
embrionária, censurar
esse arrojo.
Dever-se-lhes-ia, ao
contrário, agradecer o
terem sido tão
audaciosos”.
46. As restrições do Sr. Richet não são menos fundadas que os seus
elogios. Muitos
experimentadores não
conduzem os seus estudos
com a ponderação e a
prudência necessárias.
Empenham-se, de
preferência, em obter as
manifestações
tumultuárias, as
materializações
numerosas e repetidas,
os fenômenos de grande
notoriedade, sem
considerar que a
mediunidade só
excepcionalmente e de
longe em longe pode
servir à produção de
fatos desse gênero.
Quando têm à mão um
médium profissional
dessa categoria, o
atormentam e esgotam.
Levam-no fatalmente a
resvalar para a
simulação. Daí as
fraudes, as
mistificações,
assinaladas por tantas
folhas públicas.
47. Muitíssimo preferíveis são, a meu ver, os fatos mediúnicos de
índole mais íntima e
modesta, as sessões em
que predominam a ordem,
a harmonia e a comunhão
dos pensamentos, por
cujo veículo fluem as
coisas celestes, como
orvalho, sobre a alma
sequiosa e a esclarecem,
confortam e melhoram. As
sessões de efeitos
físicos, mesmo quando
sinceras, sempre me
deixaram uma impressão
de vácuo, de desgosto e
mal-estar, em razão das
influências que nelas
intervêm.
48. A determinados
médiuns profissionais
deveram sem dúvida
sábios como Crookes,
Hyslop, Lombroso etc. os
excelentes resultados
que obtinham; em suas
experiências, porém,
adotavam precauções de
que não costumam os
espíritas munir-se. Em
sessões de
materialização
realizadas em Paris por
um médium americano, em
1906 e 1907, e que
alcançaram desagradável
notoriedade, haviam os
espíritas estabelecido
um regulamento que os
assistentes se
comprometiam a observar
e de cujas estipulações
resultava a inesperada
consequência de isentar
o médium de toda eficaz
verificação.
49. A obscuridade era
quase completa no
momento das aparições.
Os assistentes tinham
que conversar em voz
alta, cantar, conservar
as mãos presas formando
a cadeia magnética e,
além de tudo, abster-se
de tocar nas formas
materializadas. Desse
modo, a vista, o ouvido,
o tato ficavam pouco
menos que aniquilados.
Tais condições, é certo,
se inspiravam numa
louvável intenção,
porque, em tese geral,
como teremos ocasião de
ver no curso desta obra,
favorecem a produção dos
fatos; mas no caso em
questão contribuíam
também para mascarar as
fraudes.
50. As faculdades do médium, entretanto, eram reais e nas primeiras
sessões se produziram
autênticos fenômenos,
que adiante relatamos.
Houve, em seguida, uma
mistura de fatos reais e
simulados e o embuste
veio, por fim, a
tornar-se constante e
evidente. Depois de
haver, numa revista
espírita, assinalado os
fenômenos que
apresentavam garantias
de sinceridade, mais
tarde me senti realmente
obrigado a denunciar
fraudes averiguadas e
comprometedoras.
51. Ao fim de longa pesquisa e de acuradas reflexões, nada tenho
que retirar de minhas
apreciações anteriores.
Fiz justiça a esse
médium, indicando o que
havia de real em suas
sessões, mas não hesitei
em lhe denunciar as
simulações no dia em que
numerosos e autorizados
testemunhos as
evidenciaram, entre os
quais se encontra o de
um juiz da Corte de
Apelação, que é ao mesmo
tempo eminente
psiquista.
52. Guardar silêncio acerca dessas fraudes, encobri-las com uma
espécie de tácita
aprovação, seria
abrirmos a porta a um
cortejo de abusos que,
em certos meios, têm
desacreditado o
Espiritismo e estorvado
o seu desenvolvimento.
Atrás do hábil
simulador, logo entre
nós surgiram umas
intrusões condenadas
pelos tribunais de
vizinhos países. Mais
recentemente, o médium
Abendt foi, em idênticas
circunstâncias,
desmascarado em Berlim,
como em seguida o foram
Carrancini em Londres e
Bailey em Grenoble. Sem
o brado de alarme que
soltamos, correríamos o
risco de resvalar por um
fatal declive e cair num
precipício.
53. Os espíritas são homens de convicção e fé. Mas, se a fé
esclarecida atrai, nos
planos espirituais e
materiais, nobres e
elevadas almas, a
credulidade, no plano
terrestre, atrai os
charlatães, os
exploradores de toda
espécie, a chusma dos
cavalheiros de indústria
que só nos procuram
ludibriar. Aí está o
perigo para o
Espiritismo. Cumpre-nos,
a todos os que em nosso
coração zelamos a
verdade e nobreza dessa
coisa, conjurá-lo. De
sobra se tem repetido: o
Espiritismo ou será
científico, ou não
subsistirá. Ao que
acrescentaremos: o
Espiritismo deve, antes
de tudo, ser honesto!
54. Mais algumas palavras cabem aqui sobre a doutrina do
Espiritismo, síntese das
revelações mediúnicas,
entre si concordantes,
obtidas em todo o mundo,
sob a inspiração dos
grandes Espíritos que a
ditaram. Cada vez mais
se afirma e se vulgariza
essa doutrina. Até mesmo
entre os nossos
contraditores não há
quem se não sinta na
obrigação moral de lhe
fazer justiça,
reconhecendo todos os
benefícios e inefáveis
consolações que tem
prodigalizado às almas
sofredoras.
55. O professor Th. Flournoy, da Universidade de Genebra, assim se
exprime a seu respeito
no livro “Espíritos e
Médiuns”: “Isenta de
todas as complicações e
sutilezas da teoria do
conhecimento e dos
problemas de alta
Metafísica, essa
filosofia simplista se
adapta por isso mesmo
admiravelmente às
necessidades do povo”.
56. A seu turno, J.
Maxwell, advogado geral
perante a Corte de
Apelação de Paris, se
pronunciava do seguinte
modo em sua obra “Os
Fenômenos Psíquicos”: “A
extensão que a doutrina
espírita adquire é um
dos mais curiosos
fenômenos da época
atual. Tenho a impressão
de estar assistindo ao
nascimento de um
movimento religioso a
que estão reservados
consideráveis destinos”.
57. Além disso, Th. Flournoy, em seguida a uma investigação, cujos
resultados menciona em
sua obra pré-citada,
expende os seguintes
comentários: “Há um coro
geral de elogios acerca
da beleza e excelência
da filosofia espírita,
um testemunho quase
unânime prestado à
salutar influência que
exerce na vida
intelectual, moral e
religiosa de seus
adeptos. Mesmo as
pessoas que têm chegado
a desconfiar
completamente dos
fenômenos e, por assim
dizer, os detestam,
pelas dúvidas e
decepções a que dão
lugar, reconhecem os
benefícios que devem às
doutrinas”.
58. Mais adiante Th. Flournoy disse: “Encontram-se espíritas que
nunca assistiram a uma
experiência e nem sequer
o desejam, mas afirmam
ter sido empolgados pela
simplicidade, beleza e
evidência moral e
religiosa dos ensinos
espíritas (existências
sucessivas, progresso
indefinido da alma
etc.). Não se deve,
pois, obscurecer o valor
dessas crenças, valor
incontestável, pois que
inúmeras almas declaram
nelas ter encontrado um
elemento de vida e uma
solução à alternativa
entre a ortodoxia, de um
lado, alguns de cujos
dogmas repulsivos (como
o das penas eternas), já
não podiam admitir, e do
outro lado às
desoladoras negações do
materialismo ateu”.
59. É preciso, contudo, reconhecer que, em que pese às observações
do Senhor Flournoy,
mesmo no campo espírita
não têm escasseado as
objeções. Entre os que
são atraídos pelo
aspecto científico do
Espiritismo, alguns há
que menosprezam a
filosofia. É que para
apreciar toda a grandeza
da doutrina dos
Espíritos é preciso ter
sofrido. As pessoas
felizes sempre são mais
ou menos egoístas e não
podem compreender que
fonte de consolação
contém essa doutrina.
Podem interessar-lhes os
fenômenos, mas para lhes
atear a chama interior
são necessários os frios
sopros da adversidade.
Só aos espíritos
amadurecidos pela dor e
a provação as verdades
profundas se patenteiam
em toda plenitude.
60. Em assuntos dessa ordem tudo depende das anteriores
predisposições. Uns,
seduzidos pelos fatos,
se inclinam de
preferência à
experimentação. Outros,
esclarecidos pela
experiência dos séculos
transcorridos ou pelas
lições da atual
existência, colocam o
ensino acima de tudo. A
sapiência consiste em
reunir as duas
modalidades do
Espiritismo num conjunto
harmônico.
61. A experimentação,
como o veremos no curso
desta obra, exige
qualidades não vulgares.
Muitos, baldos de
perseverança, depois de
algumas tentativas
infrutíferas, se afastam
e regressam à
indiferença, por não
terem obtido com a
desejada presteza as
provas que buscavam.
62. Os que sabem perseverar, cedo ou tarde, encontram os sólidos e
demonstrativos elementos
em que se firmará uma
convicção inabalável.
Foi o meu caso. Desde
logo me seduziu a
doutrina dos Espíritos;
as provas experimentais,
porém, foram morosas. Só
ao fim de dez ou quinze
anos de pesquisa foi que
se apresentaram
irrecusáveis,
abundantes. Agora
encontro explicação para
essa longa expectativa,
para essas numerosas
experiências coroadas de
resultados incoerentes
e, muitas vezes,
contraditórios. Eu não
estava ainda amadurecido
para completa divulgação
das verdades
transcendentes. À
medida, porém, que me
adiantava na rota
delineada, a comunhão
com os meus invisíveis
protetores se tornava
mais íntima e profunda.
Sentia-me guiado através
dos embaraços e
dificuldades da tarefa
que me havia imposto.
Nos momentos de
provação, doces
consolações baixavam
sobre mim.
63. Atualmente chego a sentir a frequente presença dos Espíritos, a
distinguir, por um
sentido íntimo e
seguríssimo, a natureza
e a personalidade dos
que me assistem e
inspiram. Não posso,
evidentemente, facultar
a outrem as sensações
intensas que percebo e
que explicam a minha
certeza do Além, a
absoluta convicção que
tenho da existência do
mundo invisível. Por
isso é que todas as
tentativas por me
desviar da minha senda
têm sido e serão sempre
inúteis.
64. A minha confiança, a
minha fé, é alimentada
por manifestações
cotidianas; a vida se me
desdobrou numa
existência dupla,
dividida entre os homens
e os Espíritos.
Considero por isso um
dever sagrado
esforçar-me por difundir
e tornar acessível a
todos os conhecimentos
das leis que vinculam a
Humanidade da Terra à do
Espaço e traçam a todas
as almas o caminho da
evolução indefinida.
(Continua.)