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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 327 - 1º de Setembro de 2013

 
 
 

Através dos séculos 

Augusto dos Anjos

 

Inda chora o Senhor nas horas mudas,

Na cruz de vinte séculos ingratos,

Contemplando a progênie de Pilatos

E a descendência exótica de Judas.

 

Examina os Herodes insensatos,

Os novos Barrabás, de mãos sanhudas (1),

E as multidões misérrimas, desnudas,

Que lhe cospem no ensino a pugilatos.

 

Chora Jesus! Amargamente chora,

E clama a sede imensa que o devora,

Buscando gerações, enchendo espaços!

 

Em toda a Terra há lívidos incêndios...

Entre as humilhações e os vilipêndios,

Contempla o mundo que lhe foge aos braços.

 
 

(1) Sanhuda: que tem sanha; irascível; sanhosa; (fig.) que causa medo, terrível. 


Do livro Ação, Vida e Luz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, ditada por Espíritos diversos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita