Até hoje, nesta coluna,
tenho apresentado casos e
fatos da vida de Chico
Xavier, hoje apresentarei um
caso “post-mortem”. Trata-se
de uma narrativa apresentada
por uma senhora que vende
flores no cemitério de
Uberaba e que narra várias
experiências vividas com o
médium antes e depois de sua
desencarnação. Leiamos o que
conta dona Isolina Aparecida
Silva na seguinte matéria do
jornal “O Estado de Minas”:
Fiéis contam histórias de
milagres de Chico Xavier -
Publicação: 01/04/2010.
Foi a florista Isolina
Aparecida Silva, de 64 anos,
que chamou a si a
responsabilidade de zelar
pelo túmulo de Chico Xavier,
no Cemitério São João
Batista, em Uberaba, quem
viu primeiro: uma pequena
gota d´água se formar na
ponta do polegar de quem
toca o lado direito do busto
do médium, em bronze,
colocado diante do mausoléu.
“Não sei por que isso
acontece”, diz a mulher que,
como todas as pessoas, usa o
liquido para fazer o sinal
da cruz.
O fenômeno que encanta a
florista e os visitantes é
mais um a permear a
trajetória de Chico Xavier.
Os que conviveram com ele
têm sempre para contar um
episódio sobre intervenções
do médium que mudaram a vida
das pessoas. A própria
Isolina tem sua história com
o “Tio Chico”. Ela diz que,
na juventude, sofria com uma
dor de cabeça ininterrupta.
Levada à presença de Chico,
ele colocou a mão no local e
avisou a ela que, em 60
dias, nem se lembraria do
incômodo. No final do prazo,
o resultado. “Falei para a
minha tia: “a dor sarou”.
Nunca mais Isolina deixou de
procurar e reverenciar o
médium. Na casa simples em
que mora, fez de uma pequena
mesa um altar. “É aí que eu
converso com ele”, revela. A
mulher vende flores diante
do Cemitério São João
Batista há 32 anos e, quando
está cuidado do túmulo, que
frequenta três vezes por
semana, retira flores dos
vasos e entrega aos
visitantes. E vê um motivo
para fazer isso. “Todos os
anos eu mandava um buquê de
rosas para o Tio Chico. Ele
sempre devolvia uma e falava
que, um dia, eu saberia por
quê. Agora sei. São as
flores que dou no túmulo
dele”.
O piloto Rubens Alves da
Silva ganhou flores de
Isolina. De passagem por
Uberaba, em 2004, ele
visitou o mausoléu para
pedir por uma amiga, de
Santa Catarina, que sofria
de profunda depressão.
Ganhou três flores, com
recomendações: uma deveria
ficar dentro da mala do
viajante; outra deveria ser
deixada em casa e a terceira
era para enviar a alguém que
estava doente e que saberia
quem era. No mesmo instante,
conta o piloto, a amiga,
acompanhada da mãe,
caminhava em uma praia e,
sem saber da presença dele
no cemitério, parou para
rezar. Ela está curada,
conta ele.
Quando voltou para
agradecer, em outra passagem
pela cidade, recebeu de
Isolina uma tarefa: levar
uma margarida artificial e
colocar no túmulo de Allan
Kardec, em Paris, por
vontade de Chico Xavier.
Rubens Silva conta que, no
Cemitério do Père-Lachaise,
não encontrava a sepultura
de Kardec e já estava
desistindo, quando sentiu um
arrepio e avistou, bem
próximo, o lugar. A flor foi
depositada no túmulo, como
mostram as fotos que ele
levou para Isolina.
(Fonte:
http://www.uai.com.br)
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