O homem, o cientista,
o
espírita
Hernani Guimarães
Andrade foi o maior
cientista espírita
conhecido. Nasceu a 31
de Maio de 1913 e
desencarnou (faleceu) em
25 de Abril de 2003.
Este ano fez 100 anos do
seu nascimento. Sendo o
maior cientista
espírita, para muitos é
um ilustre desconhecido,
pois apesar de muito
solicitado era discreto.
Deixou vasta
bibliografia e obra, a
ser confirmada pela
“ciência oficial” acerca
da existência do
Espírito. Venha
conhecê-lo.
Hernani Guimarães
Andrade, com
antepassados
portugueses, nasceu em
Araguari, no Estado de
Minas Gerais (Brasil),
tendo vivido grande
parte da sua vida em São
Paulo, onde faleceu, na
cidade de Bauru.
Pai de 4 filhos,
desempenhou a função de
engenheiro em empresas
do Estado Brasileiro até
aos 70 anos de idade.
Paralelamente fundou o
Instituto Brasileiro de
Pesquisas
Psicobiofísicas (IBPP),
que serviu de base para
muitas pesquisas de
índole científica, o que
lhe granjeou a
respeitabilidade
científica no Brasil e
pelo mundo afora.
Deixou vasta
bibliografia onde, nunca
escondendo a sua
condição de espírita,
dava a cara em
congressos, simpósios,
cartas, monografias,
apresentando sempre as
teses espíritas
fundamentadas nas bases
científicas do saber
atual.
Encontramos isso nas
pesquisas de
reencarnação, de casos
de crianças que se
lembram de vidas
passadas, nos casos de “poltergheist”,
entre tantas outras
obras sobre
parapsicologia,
transcomunicação
instrumental (TCI –
comunicação com os
Espíritos através de
aparelhos electrônicos),
Kirliangrafia
(fotografia de um campo
energético que envolve
os seres vivos), e
durante cerca de 40 anos
pesquisou o campo
biomagnético que envolve
os seres vivos, criando
a teoria do Modelo
Organizador Biológico (MOB),
criando aparelhos
laboratoriais (Tensionador
Espacial Magnético –
TEM). Trabalhando com
bactérias, conseguiu
provar que a existência
do MOB favorecia a
“reencarnação” das
bactérias, o que, a
confirmar-se no futuro,
será, sem dúvida, uma
descoberta que ficará
nos anais da história,
demonstrando assim a
veracidade das
assertivas espíritas.
Era colaborador assíduo
do jornal “Folha
Espírita”, de S.
Paulo, Brasil, foi
membro da “American
Society for Psychical
Research” (ASPR) e
da “Society for
Psychical Research”
– Londres (SPR); efetuou
conferências na
Argentina, Monte Carlo e
Tóquio, além de inúmeros
locais em solo
brasileiro, e mantinha
contato com várias
organizações e
particulares de todo o
mundo.
Dois dos mais
conceituados
pesquisadores mundiais
em reencarnação (não
espíritas) – o Dr.
Hemendra Nath Banerjee
(Índia) e o Dr. Ian
Stevenson (EUA) –
deslocaram-se ao Brasil
(entre outros
pesquisadores) a fim de
conhecerem, acompanharem
e intercambiarem com as
atividades do engº
Hernani G. Andrade. Foi
igualmente consultor
técnico-científico para
muitos trabalhos
universitários.
“O dedo serve para
apontar a Lua. O
ignorante olha para o
dedo. O sábio olha para
a Lua.”
Noutros livros, utilizou
o pseudônimo alemão Karl
W. Goldstein, o
americano Lawrence
Blacksmith e o francês
Sergivan Du Marrick, e
gostava muito de citar
uma frase de um mestre
Zen, que diz: “O dedo
serve para apontar a
Lua. O ignorante olha
para o dedo. O sábio
olha para a Lua”.
Após o falecimento da
sua esposa D. Cyomara,
casou-se com a Drª
Suzuko Hashizume que,
além de esposa, foi a
sua colaboradora nas
suas pesquisas
científicas.
Tornou-se espírita aos
16 anos de idade,
atraído pela
racionalidade e pela
coerência da doutrina
espírita, e estudou
exaustivamente as obras
clássicas do Espiritismo
(Gabriel Delanne, Léon
Denis, Ernesto Bozzano,
Camille Flammarion,
William Crookes,
Alexandre Aksakoff,
Charles Richet, Crawford,
Cesare Lombroso, Albert
de Rochas e tantos
outros), examinando as
experiências e teorias
dos metapsiquistas e dos
parapsicólogos na busca
da realidade e da
essencialidade do
Espírito.
Aos livros “A Teoria
Corpuscular do Espírito”,
“Novos Rumos à
Experimentação
Espirítica” e “Psi
Quântico”, podemos
juntar muitos outros
sobre reencarnação,
imortalidade do
Espírito, ensaios
científicos, num acervo
de conhecimentos que
decerto serão a
antecâmara da descoberta
do Espírito, por parte
da “ciência dita
oficial”.
Quem teve o privilégio
de com ele privar
pessoalmente ou por
carta, realça a sua
modéstia, integridade
moral, austeridade
intelectual, prudência,
sabedoria e,
principalmente, a sua
incomparável
generosidade.
Hernani Guimarães
Andrade não era apenas
um cientista respeitado
internacionalmente, mas
também um espírita
assumido, sem receios da
crítica farisaica, e um
homem bom, vivenciando
assim os 3 ângulos da
doutrina espírita:
ciência, filosofia e
moral.
Como todas as grandes
almas, sempre trabalhou
na retaguarda dos
holofotes, nunca se
pondo em “bicos de pés”,
sendo por isso, ainda, o
cientista espírita –
ilustre desconhecido –
para muitas pessoas…