WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Brasil
Ano 7 - N° 333 - 13 de Outubro de 2013
MARTHA RIOS GUIMARÃES 
marthinharg@yahoo.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

FEICULTE 2013 reforça a
ideia de que é preciso
dividir para somar

 
A USE Distrital Vila Maria, órgão integrante do movimento de unificação paulista, realizou em 6 de outubro de 2013 a 11ª edição da FEICULTE – Feira Cultural Espírita, que este ano homenageou Clodoveu Fontanezzi, desencarnado em  2 de outubro último, fundador de uma das sete Casas ligadas à USE Vila Maria (CE Estudantes do Evangelho) e um dos pioneiros no trabalho de unificação na região.

A FEICULTE teve início em 2003 com o objetivo de unir os trabalhadores das sete Casas Espíritas da Distrital Vila Maria para realização de um trabalho comum que oferecesse arte, cultura e, como não podia deixar de ser, Doutrina Espírita ao público espírita e não espírita. Nesse sentido, a feira sempre ofereceu palestras (além das de temática espírita, sempre é oferecida uma exposição sobre saúde, com profissional capacitado), música, dança, teatro, oficinas para crianças e jovens, entre outras atrações de qualidade criteriosamente selecionadas pela coordenação.

Ao longo desses 11 anos de trabalho e dedicação alguns itens já se tornaram tradição. Entre eles, a macarronada servida antes da abertura do evento e que possibilita a confraternização entre os tarefeiros de todas as instituições e, também, de seus familiares; a presença de crianças e jovens, em espaço preparado especialmente para esse público; a venda de livros a preços simbólicos. Nada, contudo, é mais tradicional e gratificante do que ver os colaboradores esquecerem a Casa a que “pertencem” e integrarem-se uns aos outros no trabalho pela Causa espírita.

A comissão organizadora busca sempre atrativos que mantenham o padrão de qualidade e, acima de tudo, superem as dificuldades e mantenham o entusiasmo. “Nosso maior desafio é motivar as pessoas a participarem não só no dias da feira, mas em todas as etapas de organização, concepção de ideias e sugestões”, explica Fábio Bottasin, um dos organizadores do evento.

O resultado é sempre muito gratificante para a organização e o público. Todos, aliás, ressaltam a satisfação de participar da FEICULTE e se despedem aguardando as atividades que virão no ano seguinte. 

Atrações Artísticas 

Dois grupos musicais se apresentaram. O primeiro foi o Grupo Musical “Estrela Divina” que tem como atividade principal cantar voluntariamente em asilos e casas de assistência, buscando proporcionar aos audientes um momento de reflexão, motivação e alegria através dos dons da música.

Sob regência de Danilo Jorge Ferreira o grupo apresentou um repertório variado que incluiu músicas bem conhecidas do público, entre elas “Amigo”, de Roberto Carlos, e “A Paz”, de Gilberto Gil. De acordo com Salete Santos, que assistiu à apresentação, “foi muito emocionante, pois o grupo é muito entusiasmado e é impossível não se deixar levar pela alegria. Valeu a pena ter vindo e me emocionado!”

A outra atração musical da tarde foi o Coral DeLuz (foto) que iniciou suas atividades em 2002 e atualmente conta com 15 coralistas. Na regência, o Maestro Ricardo Barison, que também rege o Coral Verde Encanto (da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente), o projeto Canto em Movimento (coral cênico dos SESIs de

Suzano e Mogi das Cruzes), entre outros, afirmou que “fiquei feliz e emocionado porque estou comandando a última apresentação do grupo”, isso porque passará a batuta para o, até o momento, assistente Luiz Anselmi, que possui  experiência coral de quatro anos, é cantor e monitor do Coral USP e do Coral UNIFESP.

Segundo os integrantes, o DeLuz nasceu do amor pela música e atua de forma terapêutica, usando o canto como equilibrante emocional e proporcionando momentos de união entre os que o integram. Maria das Dores ouviu fascinada a apresentação de clássicos da MPB: “a suavidade com que eles cantam dá uma sensação de paz que eleva nossa alma”, afirmou com os olhos marejados. 

Palestras sobre saúde e Espiritismo agradam os presentes 

Como sempre ocorre em toda edição do evento, a saúde foi tema de uma das palestras. O fisioterapeuta Wellington Valeriano (foto), que também é professor de pilates, fez uma exposição essencialmente prática para que o público visualizasse como algumas ações cotidianas acabam, com o passar do tempo, causando sérios

danos à nossa coluna. Ele ofereceu exemplos práticos em que as imagens exibidas ilustram a forma errada (e normalmente mais usual) e a maneira correta de executar variadas tarefas.

Passar roupa pode ficar bem mais confortável, por exemplo, se usarmos um suporte para o pé (espécie de degrau), intercalando a perna que repousa. Outra dica importante é a altura correta da pia e do cabo de vassoura (ou rodo), sendo que, para o segundo caso, a simples colocação de um pedaço de cano, poderá levar ao ajuste correto, conforme a altura de cada pessoa. Mesmo nas tarefas mais corriqueiras e aparentemente inofensivas, deve-se cuidar para manter a postura ereta, evitando dores e problemas.

Também foi lembrada a necessidade de evitar carregar pesos desnecessários – especialmente as mulheres, como bolsas sempre cheias que acabam por sobrecarregar um dos ombros. O mais indicado é dividir o peso usando mochila ou, pelo menos, revezar os ombros ao carregar a bolsa.

O uso correto do computador e a utilização do celular completaram as preciosas informações que têm como objetivo principal oferecer uma melhor qualidade de vida e favorecer maior autonomia, independentemente de idade, evitando possíveis patologias associadas.

A aprovação do público ficou evidenciada pela atenção e pelo grande número de perguntas que o profissional respondeu ao final de sua apresentação. “Após essa palestra tomei a decisão de começar atividades físicas regulares”, disse Silvestre Izael, que afirmou sempre adiar essa importante decisão.

Finalizando a programação principal, Orson Peter Carrara (na foto ao lado de Éder Fávaro e Sidnei Batista), orador e escritor da cidade de Matão-SP, falou sobre “O Espiritismo no século 21”. Um dos temas abordados foi o correto uso da Internet, não como substituição à frequência na Casa Espírita, mas como complemen-

to de informações e disseminações da mensagem espírita, bem como de iniciativas positivas relacionadas ao Espiritismo, como divulgar um evento ou um artigo, por exemplo. Obviamente que para isso há que se ter bom senso ao selecionar os materiais a serem lidos e/ou disponibilizados através desse canal de comunicação.

   

O público participou e deixou o debate mais interessante com colocações como a falta de obras em braile, o que dificulta o estudo por parte dos que possuem deficiência visual, fato que merece empreendimento de esforços por parte do movimento espírita. Para Sérgio Faria, deficiente visual e traba-

lhador espírita que levantou o assunto, “a internet e os programas de computador com leitura de voz tornaram muito mais fácil o acesso a materiais doutrinários, contudo, há muito a ser melhorado e realizado”

Outro ponto questionado está ligado ao aumento do número de pessoas que, segundo resultado do Censo 2010, declaram-se sem religião. Como um dos motivos que levam as pessoas a essa opção é a fé cega, acredita-se que, por ser baseada no bom senso e no raciocínio, a Doutrina Espírita pode interessar a boa parte dessas pessoas. Concluiu-se, assim, ser necessário melhorar muito nossa forma de comunicar o Espiritismo, dentro e fora das Casas Espíritas. 

Oficina de Fotografia e Imagem 

A princípio destinada aos mais novos, a Oficina reuniu pessoas de variadas faixas etárias que receberam dicas de enquadramento e iluminação para tirar boas fotos e, posteriormente, como utilizar as fotografias em programas, explorando melhor as figuras.

Isaura   Corrêa   demonstrou   grande

Participantes da oficina

satisfação ao descobrir como obter boas fotos com seu celular. “Não sabia que era possível tirar boas fotografias com esse aparelho e, mais do que isso, estou muito feliz porque aprendi que posso associar a imagem da pessoa ao nome e, assim, quando ela me ligar, aparecerá sua foto. Não é demais?”, afirmou radiante a jovem senhora.

Os participantes tiveram informações teóricas e, em seguida, saíram para a prática. O local escolhido foi o  pequeno jardim local que, segundo, Henrique Guimarães, oferece grandes belezas a serem descobertas. “Para mim foi uma experiência muito gratificante poder dividir o que eu sei e de que gosto tanto, que é a fotografia”, afirmou o jovem. 

Outras atrações 

Os livros a preços simbólicos e a praça de alimentação movimentaram o espaço voltado a propiciar o bate-papo entre os presentes. Delícias salgadas e doces fizeram a alegria de crianças, jovens e adultos que aproveitavam a oportunidade para relaxar, conversar e fazer novos amigos.

O evento contou com a cobertura da TV Mundo Maior e com a visita de espíritas de diversas regiões de São Paulo que foram visitar a feira para troca de experiências e eventuais adaptações em seus locais de atuação.

Uma vez mais a Feira Cultural Espírita da USE Vila Maria demonstrou por que é um evento tão querido. Um dos motivos é que ela permite que várias pessoas, de diversas instituições, se unam em torno do Espiritismo. Nessa união, além dos benefícios da divulgação doutrinária e do compartilhamento de experiências, há um outro fator determinante para que a FEICULTE siga firme, após onze anos de existência: a solidificação dos laços de amizade entre seus componentes.


Nota da autora:
 

As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Viviane Albuquerque. 




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita