Divaldo Franco
de volta
à
Argentina
A
convite da
Confederación
Espiritista
Argentina (CEA)
o orador fez
duas
conferências em
Buenos Aires
Divaldo Franco,
o Semeador de
Estrelas,
recém-concluídas
suas atividades
no 7º Congresso
Espírita do Rio
Grande do Sul,
viajou em
seguida a Buenos
Aires, capital
da Argentina,
onde proferiu
exuberante
conferência na
sede da
Confederación
Espiritista
Argentina – CEA,
na Rua
Sánchez
Bustamante, 463
– Ciudad
Autónoma de
Buenos Aires, no
dia 6 de
outubro, às 18h.
Psicología de
La Gratitud
foi o tema da
conferência, uma
promoção da CEA
e da
Institución
Espírita Juana
de Angelis.
Carmen Marisa da
Rosa Patiño,
Secretária-Geral
da CEA, deu
início à
atividade com a
leitura de uma
mensagem ditada
pelo Espírito
Dr. Bezerra de
Menezes e
psicografada por
Divaldo Franco,
proferindo, na
sequência, uma
prece, passando
a palavra para
Gustavo Norberto
Martínez,
Presidente da
CEA, que deu as
boas-vindas aos
presentes. A
mesa diretiva
foi formada por
Divaldo Pereira
Franco, o
conferencista;
Gustavo Martínez;
Marta Gazzaniga,
tradutora de
vários livros
espiritas;
Simoni Privato,
oradora e
escritora
espírita; e
Milciades
Lezcano,
presidente da
Federação
Espirita
Paraguaia.
Na oportunidade,
as duas
entidades promotoras
realizaram o
lançamento de
dois livros
traduzidos ao
espanhol, ambos
do Espírito
Joanna de
Ângelis,
psicografados
por Divaldo
Pereira Franco.
Psicología de
la Gratitud,
vertido ao
Espanhol por
Marta Gazzaniga,
e Jesús y la
Actualidad,
vertido por
Jazmin Lezcano e
Iris Lezcano.
Cerca de
trezentas
pessoas
prestigiaram o
evento, lotando
completamente as
dependências da
CEA.
Com sua
jovialidade e
disposição
superlativa para
bem divulgar a
Doutrina
Espírita,
Divaldo Franco,
o Paulo de
Tarso dos dias
atuais,
falou sobre o
sentimento da
gratidão, seu
significado e
efeitos na área
espiritual.
Os benefícios da
gratidão e do
perdão
– Com esse
objetivo narrou
a comovedora
história
de Simon
Wiesenthal,
judeu e caçador
de nazistas
contida no livro
autobiográfico
intitulado Os
Girassóis.
Propôs, dessa
forma, o perdão
como uma
consequência da
gratidão.
Acrescentou,
também, que
quando a
criatura humana
perdoa torna-se
sua
beneficiária.
A gratidão é
portadora de
apreciáveis
impulsos
evolutivos, bem
como
enobrecedora
do
caráter
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Divaldo Franco com Gustavo Martínez,
Marta Gazzaniga e Milcidades Lezcano |
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Divaldo com colaboradores da CEA e convidados |
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Divaldo com colaboradores da IE Juana de Ángelis |
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Divaldo e o público |
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Divaldo durante o momento de autógrafos |
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humano.
Associando
o tema
com a
narração
de fatos
que
impactaram
os
presentes,
Divaldo
Franco
soube
muito
bem
despertar
o
sentimento
de
gratidão
ao
propor
alguns
minutos
de
silêncio
para que
cada um
pudesse
refletir
sobre a
vida que
experimentam,
e sobre
o
sentimento
de
perdão
que cada
um já
alcançou. |
Uma reflexão
profunda leva a
criatura humana
a perdoar e ao
autoperdão.
Perdoar é um
estado elevado
do sentimento de
gratidão.
Na atualidade,
disse, a ciência
médica demonstra
que as pessoas
que perdoam
enfermam menos.
Citando Allan
Kardec, informou
que para se
alcançar o
perdão é
necessário
percorrer três
estágios. Vencer
um dá condições
de passar ao
próximo. No
primeiro momento
deve a criatura
descobrir-se,
conscientizar-se,
arrependendo-se.
No segundo é a
oportunidade
para a expiação,
e por último a
reparação, dando
solidez ao
sentimento do
perdão.
Salientou o
orador por
excelência que
cada um deve ser
grato pela vida,
pela água, pelo
ar, pela
evolução moral
que já logrou
alcançar.
Encaminhando-se
para o
encerramento,
neste belo
encontro de
almas amigas,
Divaldo propôs
mais alguns
minutos de
reflexão íntima,
ensejando
oportuna conduta
espiritual
elevada.
Uma história
narrada por
Khalil Gibran
–
Na vida,
sentenciou o
nobre orador,
todos possuem
inimigos, porém,
o importante é
não ser inimigo
de ninguém, pois
na vida existem
tantas coisas
belas para
apreciar e pelas
quais se deve
agradecer.
Divaldo concluiu
sua conferência
com um ambiente
sensibilizado,
proferindo o
belo Poema da
Gratidão, de
Amélia
Rodrigues.
Os aplausos, em
profusão, foram
gestos de
gratidão que
cada um
expressou ao
conferencista
exuberante, à
vida e a Deus.
Depois ele se
colocou à
disposição para
atender, uma vez
mais, a todos
aqueles que o
buscavam para
dialogar e
solicitar-lhe
autógrafos.
No dia seguinte,
7 de outubro, na
Institución
Espírita Juana
de Ángelis,
com sede na Rua
Ruy Díaz de
Guzmán 174,
Departamento "2"
del barrio de
Barracas, Ciudad
Autónoma de
Buenos Aires,
Divaldo Franco,
o peregrino
incansável de
Jesus, realizou
uma
extraordinária
atividade,
narrando uma
história contida
em o livro O
Profeta, de
Gibran Khalil
Gibran, de
origem libanesa,
foi ensaísta,
filósofo,
prosador, poeta,
conferencista e
pintor, cujos
escritos,
eivados de
profunda e
simples beleza e
espiritualidade,
alcançaram a
admiração do
público de todo
o mundo.
Gustavo Martínez,
Presidente da
Instituição, fez
a leitura de uma
página de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
e Milciades
Lezcano,
Presidente da
Federação
Espírita
Paraguaia,
proferiu a prece
inicial. Divaldo
Franco, com sua
verve
característica,
soube cativar a
atenção,
despertando
sentimentos
elevados ao
narrar, com
sentida emoção,
a história que
leva o título de
A voz da
Sepultura.
Khalil Gibran,
de retorno ao
Líbano, foi
saber como a
justiça estava
sendo praticada
pelo Emir.
Surpreendeu-se
negativamente,
pois o que viu,
durante o
julgamento de
três acusados,
foram decisões
arbitrárias e
prepotentes.
Quem ama não
adoece
– Depois das
sentenças, as
execuções,
sempre
impiedosas,
horrorizaram-no.
Assim,
profundamente
amargurado com a
injusta justiça
de sua Pátria,
Khalil Gibran
foi até o local
onde deveriam
ser depositados
os corpos dos
sentenciados.
Narra a história
que se encontrou
com pessoas que
privavam com os
supliciados,
ficando sabendo
da verdadeira
história vivida
pelos acusados
de crimes não
cometidos
conforme foram
apresentados no
tribunal.
O homem
acercou-se de
conhecimento
científico e
tecnológico de
grande
magnitude,
porém, não
conseguiu,
ainda, a
elevação moral
que o libertará
das amarras da
perversidade, da
prepotência, da
impiedade, da
injustiça de
toda ordem. As
ações que o
Papa Francisco
está tomando
significa que
Jesus não
abandonou os
homens da Terra,
pois que são de
grande
significação
para os
católicos, disse
o Arauto do
Evangelho. E
os espíritas, o
que têm feito? –
indagou.
O Semeador de
Estrelas,
sempre atento em
esclarecer e
consolar,
acolhendo
amorosamente a
cada um,
salientou que
alguns
psiquiatras
estão
recomendando,
como terapia a
leitura das
parábolas de
Jesus, uma a
uma, com o
objetivo de
ajudar a
combater a
depressão. “Quem
ama, disse, não
adoece”, porém,
aqueles que não
amam adoecem
mais e por mais
tempo. É
necessário o
homem
autoiluminar-se,
que seja bom em
todos os
sentidos e nas
funções que
desempenham.
Concluído o
belíssimo
trabalho que
emocionou e a
todos cativou,
recebeu
entusiasmada
salva de palmas.
Divaldo ainda
permaneceu por
largo tempo
atendendo aos
que o procuraram
para um
cumprimento, uma
troca rápida de
palavras, e até
mesmo, para os
autógrafos, numa
troca afetiva
exuberante.
Nota:
As fotos que
ilustram a
presente
reportagem são
do seu próprio
autor.
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