Esta obra, ora publicada no formato digital pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, teve anteriormente uma versão impressa, lançada em julho de 2003 pela Editora Aliança, de São Paulo-SP.
Sua elaboração foi motivada pela grande quantidade de perguntas dirigidas ao autor por pessoas, umas querendo saber como definir se possuíam mediunidade psicográfica, e outras solicitando “dicas” e ajuda para publicar o livro espírita que já tinham escrito ou estavam escrevendo...
Depois de atender muitas delas com sua experiência na literatura espírita – 21 livros publicados até 2003, 12 psicografados e 9 de lavra própria –, propôs-se Eurípedes Kühl a elaborar a presente obra com a finalidade precípua de ajudar a eventuais médiuns na psicografia ou a autores, iniciantes todos. Para tanto se baseou fundamentalmente em Kardec e no seu magistral O Livro dos Médiuns.
É assim que a obra, sem a pretensão de ser um manual de psicografia ou da escrita, faz simples indicações aos interessados sobre o que é o livro espírita, sua finalidade, como identificar sua legitimidade mediúnica ou não e quais os requisitos básicos para sua publicação.
Em suma, eis a indispensável postura do candidato a ser canal da Espiritualidade, por meio da bênção que é o livro espírita esclarecedor, conselheiro e consolador: confiança no Plano Maior e intenção pura de ser partícipe da evolução espiritual, própria em primeiro lugar e a seguir de eventuais leitores — quando caminhantes todos na luminosa estrada que é a literatura espírita.
A capa da edição ora lançada devemos à arte de Cláudia Rezende Barbeiro, de Londrina-PR, que gentilmente a concebeu e elaborou.
 

A obra Espiritismo para crianças foi publicada originalmente em 1918 e constitui, certamente, a primeira tentativa de se escrever um livro espírita diretamente para a criança ler, embora seja também uma obra que pode ser utilizada com proveito pelos pais espíritas na tarefa de educação de seus filhos, tarefa essa que não deve nem pode ser negligenciada por quem se declare espírita.
Com efeito, foi perguntado a Emmanuel: “Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?”
Emmanuel assim respondeu: “A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade”. (O Consolador, pergunta 110, obra psicografada por Chico Xavier.)
Além da Introdução e de uma Nota preliminar escrita por Cairbar Schutel, esta obra compõe-se de 17 capítulos, a saber:

1. Deus.
2. Religião
3. A oração
4. O homem e a imortalidade
5. A comunicação com os Espíritos
6. A vida no outro mundo
7. Penas e gozos futuros
8. Vícios e pecados
9. As virtudes
10. O trabalho
11. A moral espírita
12. A reencarnação
13. Diversidades de mundos
14. Noções do Evangelho
15. Espiritismo
16. Prece
17. Carta a Jesus.

A decisão que nos levou a lançar a versão digital desta obra partiu de três fatos: o primeiro é que a versão impressa da obra se encontra esgotada na editora; o segundo é que toda a produção literária de Cairbar Schutel pertence desde janeiro de 2010 ao domínio público, como estabelecem os artigos 33 e 41 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Por fim, pensamos que oferecê-la sem ônus algum aos nossos leitores situados no Brasil e no exterior constitui uma homenagem a Cairbar, considerado por vários companheiros nossos e por nós também o Espírita número 1 do Brasil.
A capa do livro ora publicado devemos à arte e gentileza de Cláudia Rezende Barbeiro, que gentilmente a concebeu e elaborou.

O livro ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA, de autoria de Wellington Balbo e Maurício Gonçalves de Moura, ainda inédito, aborda questões ligadas à ciência da Administração e objetiva fornecer material de reflexão para o dirigente espírita no que concerne tanto ao relacionamento com o outro, como à administração propriamente dita da casa à qual está vinculado.
Temas como venda de bebidas alcoólicas em eventos espíritas, satisfação do voluntário, delegação de tarefas, maximização do lucro no centro espírita e outros assuntos foram contemplados pelos autores.
Composto por 32 capítulos, os 26 primeiros capítulos foram escritos por Wellington Balbo, e os demais – cap. 27 a 32 – são de autoria de Maurício Gonçalves de Moura, que abordou neles o trabalho voluntário.
Maurício Gonçalves de Moura, natural de Bauru-SP, é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Recursos Humanos e Ensino Superior. Atua profissionalmente como professor universitário e também no comércio como sócio-diretor da empresa BRASIPEÇAS – Vidros e Acessórios para Veículos. Como espírita, participa ativamente do Grupo de Trabalho Paulo dos Gentios, dedicado à formação de novos oradores espíritas, vinculado à USE Intermunicipal de Bauru, coordenando a evangelização infantil do Projeto Girassol, mantido pelo Centro Espírita Amor e Caridade, além de orientar o COEM – Curso de Orientação Espírita e Mediúnica do Centro Espírita Irmã Catarina, ambos na cidade de Bauru (SP).
Wellington Balbo, natural de Cafelândia-SP, atua profissionalmente como professor universitário em curso de Administração de Empresas. Vinculado à USE Intermunicipal Bauru e ao Centro Espírita Amor e Caridade da mesma cidade, é o atual coordenador do Jornal Olhar Espírita e redator do programa Diálogos Espíritas, transmitido pelas rádios Bandeirantes e CEAC. Autor de 13 livros, percorre diversas cidades em palestras de divulgação do Espiritismo.
A capa é uma criação da artista plástica Cláudia Rezende Barbeiro, de Londrina-PR, a qual gentilmente a concebeu e elaborou.

Mensagens que contribuem para superação das aflições, preenchendo os momentos com esperança. Uma palavra de otimismo opera mudanças em quem apresenta disposição para aceitá-la. Alguns temas: Ante as falsidades e acusações, Um sentido para viver bem, Ânimo forte, Acredita em ti mesmo, Paz nos problemas, Fortaleza interior, Conter os impulsos, Libertar a alegria, dentre outros. Encadernado manualmente no estilo moleskine, com página para anotações ao final de cada reflexão.

A crença na imortalidade, sem dúvida, é apanágio de todas as religiões. No entanto, nenhuma delas esclarece tanto a respeito da vida além da morte quanto o Espiritismo. Dr. Inácio Ferreira avança um pouco mais nas notícias em torno das realidades que, durante muito tempo, ignoramos. Terra e mundo espiritual, sob pontos de vista ético e intelectual, podem se comparar a um espelho de dupla face, sobre a qual as imagens se movimentam, refletem e quase se superpõem. Seja na vida ou na morte, o espírito é sempre o mesmo em sua essência, cabendo-lhe empreender esforços de auto-superação que possibilitem transcender a si mesmo.

Século 19, Itália. Um padre ousa questionar a Igreja - seu poder, seus princípios e sua hierarquia. Grande é o seu desejo pelo sacerdócio, mas não pode contestar o que vê, ouve e sente. Presencia o auto-de-fé de Barcelona, recebendo exemplar das obras básicas, incluindo uma dedicatória de Allan Kardec, com quem viria a se corresponder muitas vezes. Expulso da Igreja pelo Papa Pio IX, dedica-se a um centro espírita e a uma escola que vem a fundar, mas até os seus derradeiros dias seria chamado de Padre Justiniano, emissário do amor que dedicou para levar a mensagem da imortalidade, influenciando a vida de um povoado.

A justiça divina ou natural rege todo o universo, independentemente da legislação humana, possuindo mecanismos próprios de equilibração do espírito quando este se afasta do seu alinhamento vibracional e força imperativa. A pena de afastamento é a infelicidade, ocorrendo na própria consciência do ser. Baseado nas tendências éticas e sociais, defendidas na terceira parte de O Livro dos Espíritos, aponta o caminho para a felicidade, convidando todos a trilhar essa estrada, aplicando ao máximo possível as leis do trabalho, de reprodução, de conservação, do progresso e outras em seu benefício próprio e a toda humanidade.

Vida e morte podem ser consideradas os limites da existência. Apesar do conhecimento espírita, a maioria ainda não está preparada para enfrentar com tranquilidade a própria morte ou de um ente querido. Allan Kardec preconizava que somente através da educação se pode chegar às soluções desejadas. Este trabalho esclarece sobre fluido vital, perispírito, corpo mental, projeção astral e outros aspectos dessa inevitável fase, possibilitando a compreensão desse processo e oferecendo alento, pois a cada instante se consolida no íntimo a certeza da sobrevivência do ser imortal, consciente do sentido da morte e sua importância para a vida. Incessantemente, entre nascer e morrer, galgam-se novos degraus a caminho da perfeição, destino final de todos.

A espiritualidade, na maioria das vezes, chega através da dor. São tantos os resgates íntimos que a maneira mais sábia que a divina providência encontra é a de valorizarmos a vida e o próximo, pois o pai eterno nos criou para sermos vitoriosos e felizes. Esta narrativa apresenta o despertar da mediunidade de psicometria em Rosalinda, quando ela ganha um exótico anel chinês como presente de aniversário. A partir deste momento, tudo se modifica em sua vida, através da vivência com os fatos decorrentes, diálogos e situações que muito ensinam a respeito da mediunidade e atividades espíritas, desvendando o que existe além da montanha azul. Originalmente editado pela Zennex.

Relata mensagens de espíritos endereçadas a seus familiares, e como as comunicações afetaram as vidas destes. Após a apresentação das mensagens originais, traz entrevistas realizadas com os destinatários, mostrando como se sentiram e como julgaram os conteúdos, além de alguns comentários e pequenas dissertações sobre temas pertinentes às comunicações.

História que se passa na dimensão espiritual, no Pouso dos Aflitos, situado nas regiões abismais e instituída em 1554 sob a coordenação de São Vicente de Paulo, atendendo aos aflitos e enfermos de almas. Com um número fixo de trabalhadores, mais os de caravanas transitórias, formam o Grupo caminheiros do bem, fazendo-se presente no auxílio diário dos abismos onde as trevas dominam e a luz tende alcançar algum dia. Originalmente editado pela Nova Letra.

Todos os dias milhares de espíritos partem do orbe terreno, cada qual com sua bagagem de diferenciadas conquistas e perdas na escala evolutiva. Apresenta variados depoimentos e situações vividas pelos espíritos que continuam sua batalha no próprio eu, em busca do amor universal e da luz permanente que clareia toda escuridão do ser. Algumas mensagens: A hora da verdade, A face oculta, Na nova casa, Créditos acumulados, A luz na escuridão, Auxiliando sempre, Hora da colheita, Aprendendo a amar, Amiga consciência, dentre outras.