Esperanto e o universo
dos cegos
Pouca gente sabe, mas o
Esperanto possui uma
longa história dentro do
universo dos cegos e dos
deficientes visuais,
graças ao alfabeto
universal para cegos, o
Braile. Em um
interessante vídeo,
Pedro Zurita fala sobre
essa especial relação,
fornecendo detalhes
históricos que unem os
dois universos já há
mais de 100 anos.
Assista: http://www.youtube.com/watch?v=-az2RCrf1XU&app=desktop
Tango de la Amo
Para já ir aquecendo
para o encontro
internacional de
esperanto em Buenos
Aires, recomendamos que
assistam ao vídeo de
Tango de la Amo.
O encontro ocorrerá
entre 26 de julho e 2 de
agosto do ano que vem.
Fiquemos por enquanto
com música em esperanto
e imagens dessa dança
que encanta o mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=nJkj9w3mPCA
Fazenda Boa Esperança
Leia essa história de
abnegação e amor que
retiramos do site da
conhecida fazenda Bona
Espero, no interior de
Goiás.
Os fundadores
Por trás de cada ideia
brilhante há algumas
mentes que a inventaram.
Fundar uma instituição
esperantista agrícola
para trabalhar
ativamente para um mundo
melhor e uma humanidade
mais feliz, nem é tão
absurdo nem tão
singular, se
considerarmos que a
atual Bona Espero (Boa
Esperança) no Brasil é a
terceira tentativa de
concretização de um
espaço com estes
propósitos bem
definidos.
Já no longínquo ano de
1910, Paul Berthelot, o
famoso suíço que fundou
em 1905 a revista
ESPERANTO da UEA,
decidiu deixar a Europa,
para emigrar no mesmo
ano para o Brasil, para
o estado de Goiás, e
fundar uma comunidade
agrícola esperantista.
Infelizmente não existem
informações adicionais,
apenas que seu corpo
está enterrado no norte
do Estado, agora chamado
de estado do Tocantins,
na cidade de Conceição
do Araguaia.
Na coleção de 1939 da
revista da UEA,
totalmente ao acaso, nós
lemos que um grupo de 25
esperantistas europeus
de seis países se
preparavam para emigrar
para o Brasil, para a
cidade de Catalão no
estado de Goiás, onde um
esperantista belga, Paul
Deckers, havia doado ao
grupo um vasto terreno
para fundar uma
comunidade esperantista
agrícola com o nome BONA
ESPERO. Infelizmente
este plano também não se
concretizou devido ao
iminente início da
Segunda Grande Guerra
Mundial na Europa, e
provavelmente o grupo
não pode mais viajar ao
Brasil. Em Catalão, a
220 km ao sul de
Brasília, a nova capital
federal, o terreno foi
posteriormente doado à
cidade e nele hoje se
encontra o estádio
municipal.
Mas o que deve ser,
será!
No ano 1957 um grupo de
esperantistas no estado
de Pernambuco, na cidade
de Recife, concretizaram
um plano para fundar uma
comunidade esperantista
agrícola no centro do
país, portanto no Estado
de Goiás, no mesmo ano
em que iniciou-se a
construção de Brasília.
Do grupo, seis pessoas
decidiram vender suas
casas, terrenos,
apartamentos para criar
um fundo financeiro e
viajaram para Anápolis.
Durante alguns meses
eles visitaram 14
cidades, utilizando um
jipe em estradas
difíceis, muitas vezes
nem existentes, para
encontrar a terra
prometida com clima
saudável, abundância de
água limpa, uma área
vasta, pouco habitada e
evidentemente à venda.
Depois de aventuras e
dificuldades finalmente
eles chegaram ao
planalto mais alto do
Brasil Central conhecido
como Chapada dos
Veadeiros. Transportando
no seu jipe, naquele
tempo o único veiculo
motorizado no vilarejo,
uma mulher doente, eles
passaram por um vale
ainda intocável e de
beleza natural única com
vários riachos e
imediatamente sentiram:
eis a nossa terra
prometida!
Quando eles falaram
sobre seus planos ao
proprietário, um
descendente de polonês e
proprietário de uma
grande extensão de
terras na região, ele
ficou encantado por
serem adeptos de outro
polonês (Zamenhof), com
grandes ideais
humanistas, e doou à
eles um pequeno pedaço
de seu vasto território,
500 hectares, para que o
grupo pudesse lá viver e
começar a concretizar os
seus planos. Alto
Paraíso se tornara
município emancipado
apenas 4 anos antes, em
1953, e lá não havia
eletricidade, asfalto ou
vidro nas janelas. Nem
mesmo um mercado onde
fosse possível realizar
compras. O telefone mais
próximo era em Brasília,
a 220 km, mas somente
depois de inaugurado.
Admiráveis foram estes
seis esperantistas com
seus obstinados planos!
Agora (25/07/2012) já se
passaram 55 anos de
trabalho e serviço à
comunidade e nós somos
felizes pois pudemos
colaborar para realizar
uma ideia tão nobre de
solidariedade humana.
Ontem recebemos um
telefonema do Recife de
uma das fundadoras, Sra.
Neuza Esteves Araújo, 94
anos e ela estava
entusiasmada como há 55
anos atrás. Também a
Sra. Inês Nunes Machado,
residente agora em João
Pessoa, tem contato com
a Instituição, mas
depois de anos de
trabalho, ela agora têm
todo o direito de
descansar com seus 83
anos.
A cabeça e o motor de
toda a empreitada foi
Arthur Vellozo
Vasconcelos, cujas
cinzas descansam em
nosso monumento à
Zamenhof, na fazenda. A
participante mais jovem
do grupo, Elisabeta
Poincarré, que financiou
a maior parte da
expedição, infelizmente
foi a primeira a se
afastar devido a uma
grave doença e faleceu
em 1962. Renato Lemos
Diniz e Carmélia Gomes
da Silva já faleceram
também.
Durante dez anos, a
segunda geração
(Giuseppe e Ursula
Grattapaglia) aprendeu e
trabalhou
voluntariamente e
entusiasmadamente junto
com a primeira geração,
mas após 38 anos já é o
momento para formar a
terceira geração de
líderes para continuar a
tarefa em todos os três
Departamentos:
Agricultura, Ação Social
e a Cultura Esperantista
nacional e
internacional. Afinal a
boa convivência de tão
diferentes campos de
ação de forma harmônica
e próspera, depende da
capacidade dos
voluntários que lá
residem.
Aguardamos a chegada de
esperantistas prontos a
dedicarem-se à BONA
ESPERO...
Visite o site da
instituição:
http://bona-espero.org/?q=pt/historia
Assista aos vídeos sobre
a Bona Espero:
http://bona-espero.org/?q=pt/v%C3%ADdeos
Portal de Rádio e TV em
e sobre Esperanto
Conheça um portal de
convergências onde é
possível encontrar links
e informações sobre o
que de mais atual se tem
produzido no universo do
Esperanto no que diz
respeito a programas de
rádio, TV e imprensa de
maneira geral.
http://novajhoj.weebly.com/index.html
André Luiz: ... a quem
atribuir o sucesso?
A cada semana, propomos
uma frase de André Luiz,
do livro Sinal Verde,
psicografado por Chico
Xavier, vertida ao
esperanto por Allan
Kardec Afonso Costa.
Nesta, apresentamos a
tradução da frase
proposta na semana
passada:
“Plej esenca en via
trafo ne estas tio, kion
vi distribuas, sed la
maniero per kiu vi
decidas servi.”
“O mais essencial em seu
êxito não é tanto aquilo
que você distribui, e
sim a maneira pela qual
você decide servir.”
Eis a mais nova:
“Neniam ajn atribuu nur
al vi la sukceson de tiu
aŭ tiu alia tasko,
komprenanta ke en ĉiu
laboro oni devas
konsideri la klopodon de
la skipo.”
Até a próxima!