Suely Caldas Schubert de volta às terras gaúchas

As conferências proferidas pela conhecida escritora e palestrante tiveram início no dia 25 de outubro na cidade de Viamão

 
Como de hábito, a exemplo de anos anteriores, a nobre médium, palestrante e escritora espírita de renome internacional Suely Caldas Schubert visitou o Estado do Rio Grande do Sul, apresentando o seu profícuo e brilhante trabalho de divulgação da Doutrina Espírita, cooperando para que a criatura humana liberte-se de atavismos e possa galgar patamares mais elevados na escala evolutiva.

Suely esteve em oito cidades, inclusive a capital do Estado, onde se apresentou em duas ocasiões. A atividade foi intensa. Atendeu à programação, adrede preparada, de forma estoica, no período de 25 de outubro ao dia 3 de novembro de 2013.

Em Viamão, no dia 25 de outubro, iniciando suas atividades, Suely Schubert proferiu uma conferência no auditório do Colégio Stela Maris. Cerca de setecentos e cinquenta pessoas a escutaram falar sobre o tema Espiritismo, Uma Nova Era para a Humanidade. Esta brilhante atividade integrou o 3º Encontro Municipal Espírita e a União Municipal Espírita de Viamão -
UME-Viamão –, foi a promotora desse significativo trabalho.

Suely, magistral como de hábito, apresentou e discorreu sobre o seguinte texto que se encontra em Prolegômenos, em O Livro dos Espíritos: Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo uma Nova Era para a regeneração da Humanidade.

Amplo destaque foi dado sobre as bases em que se assentou o trabalho desenvolvido por Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita. Entre elas, por exemplo, ele pensou as grandes questões do conhecimento humano e apresentou-as ao Espírito de Verdade, tanto quanto resgatou o Evangelho do Cristo das brumas da Idade Média, para que resplandecesse como o verdadeiro caminho para a regeneração da Humanidade.

Com sua voz limpa, clara e serena, Suely continuou sua oratória apresentando os quatro itens de uma civilização com Jesus, segundo o Espírito Emmanuel, extraídos de o livro Chico Xavier pede licença, Cap. 33, quais sejam: Evolução sim; Violência não; Solidariedade primeiro; e Educação sempre. Em A Gênese, Suely ressaltou a análise de Allan Kardec sobre os tempos daquela época, embora possa o homem hodierno tê-la como atual: Hoje não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade.

Por fim, a emérita conferencista, apresentou o seguinte ensinamento de Emmanuel e que se encontra em o livro A Caminho da Luz, Cap. XXV: O Espiritismo, na sua missão de Consolador, é o amparo do mundo neste século de declives da sua História; só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos.

Cachoeirinha, 26 de outubro – Em Cachoeirinha, o tema do seminário foi Nas Fronteiras da Nova Era, apresentado para mais de trezentos e cinquenta pessoas, lotando a Sociedade Espírita Francisco de Assis. Esse, também, é o título do mais recente livro da conferencista, lançado no mês de setembro de 2013. Suely, nessa obra, comenta, de forma alentada, duas obras do Espírito Manoel Philomeno de Miranda e psicografadas por Divaldo Pereira Franco: Transição Planetária e Amanhecer de uma Nova Era. A obra Nas Fronteiras da Nova Era é uma viagem que remete o pensamento às fronteiras da Nova Era, segundo palavras da autora.

Suely prendeu a atenção de todos, pois que, sendo carismática e muito afável, cativou e acolheu ao falar de Jesus e seus inúmeros ensinamentos, preparando a Humanidade para as mudanças que se operam, em todas as épocas da humanidade, oportunizando o aformoseamento do homem, tanto física, como moralmente.

À luz da Doutrina Espírita, explanou sobre a progressão dos mundos, o reinado do bem, o entendimento do Espírito Emmanuel sobre o Sermão Profético, a grande transição na visão de Joanna de Ângelis, Espírito, a chegada de Espíritos de outros orbes, colaborando com a transição, entre outros palpitantes aspectos.

Refletindo sobre o momento atual, de transição, Suely apresentou suas próprias indagações nos seguintes termos: Eu me pergunto: de que distância veio Jesus para chegar até nós? Foram anos-luz que Ele percorreu ou luz que venceu os infinitos espaços cósmicos dos incipientes sentimentos humanos? De que região Ele veio? Ele veio ou sempre esteve? Que tempo teria que ser superado de lá até aqui, ou seja, o ponto decisivo: o quando se torna onde. O amor universal transcende tudo isso e o tempo se fez onde deveria ser.

Porto Alegre, 27 de outubro – A Capital dos gaúchos, no dia 27 de outubro, na Sociedade Espírita Allan Kardec, em sua sede na Rua Fernando Machado, 883, Centro, recebeu a escritora e oradora de nível internacional que proferiu uma conferência sobre o capítulo II – Meu Reino não é deste mundo – de O Evangelho segundo o Espiritismo. Inicialmente Suely enalteceu, aos cerca de duzentos participantes, a saga de uma instituição espírita que, fundada em 1894, como é o caso da casa anfitriã, manter-se trabalhando e vencendo, por inevitável, as diversas fases sociais, econômicas, religiosas e políticas de todo o Século XX, e encontrar-se dinâmica nos primeiros anos do alvorecer do Século XXI.

Suely apresentou o diálogo entre Pilatos e Jesus, ocorrido após a última ceia, e registrado pelo evangelista João no capítulo 18: vv. 33 e 36; e o de Lucas no capítulo 17: vv. 20 e 21, que trata do tempo em que viria a se instalar o Reino de Deus, ocasião em que Jesus ensinou: O Reino de Deus não vem com aparência exterior.

Após comentar, enriquecendo o entendimento sobre essas duas passagens evangélicas, a conferencista de Juiz de Fora/MG discorreu sobre a terceira parte de O Livro dos Espíritos, a que trata sobre as leis morais, mais particularmente sobre a Lei Divina ou Natural, destacando, como afirmaram os Espíritos Superiores, que o homem só é infeliz quando dela se afasta. Sendo eterna e imutável como Deus, a Lei Divina, abrange todas as leis do Universo.

Apresentou o pensamento de Emmanuel estampado em o livro Fonte Viva, capítulo 30, psicografado por Francisco Cândido Xavier, com o seguinte destaque: O Espírito traz consigo o gene da Divindade. Deus está em nós quando estamos em Deus, mas para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios. Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.

Léon Denis e Joanna de Ângelis foram outros luminares a terem suas orientações esplanadas por Suely, enriquecendo o entendimento sobre o Reino de Deus. Em Fonte Viva, capítulo 59, de Emmanuel e psicografado por Chico Xavier, no título Política Divina, o autor afirma: Se desejas penetrar efetivamente o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor. Ama a Deus sobre todas as coisas.  Ama ao próximo como a ti mesmo. Faze o bem aos que te fazem mal. Dissipa as trevas: Faze brilhar a tua luz. Ama, compreende e perdoa sempre.

Encaminhando-se para o final do profícuo trabalho, a expositora destacou a mensagem intitulada Nos Padrões de Jesus, em o livro Palavras de Vida Eterna, capítulo 161, de Emmanuel, com psicografia de Chico Xavier, salientando que: (...) Metamorfose essencial, entretanto, para nós será sempre aquela que nos alcance o imo da alma. Isto equivale a dizer que, para renovar-nos, em verdade, no modelo do Cristo, é necessário, acima de tudo, sentir nos padrões do Cristo, para pensar, observar, ouvir e agir com acerto, na realização da tarefa que o Cristo nos reservou.

Assim, ante a cena retratando Jesus diante de Pilatos, Suely Schubert, inteligentemente, soube conduzir a um entendimento superior sobre o Reino de Deus, propiciando preciosas informações.

Introduziu o palpitante assunto apresentando os relatos do evangelista Mateus, Cap. 5, vv. 13-16, e os comentários de Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. 3, item 2, que trata sobre as muitas moradas no Universo. Expôs com sabedoria e narrativa eloquente a despedida de Jesus de seus discípulos, logo após o que se denomina de lava-pés, quando dá as suas últimas instruções, deixando um novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.

A progressão dos mundos; o reinado do bem; a Terra como planeta de provas e expiações; os ensinamentos do Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, sobre o sermão profético; a grande transição sob a visão acurada do Espírito Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Franco; e a mensagem do Espírito Órion, da Constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, foram temas explanados à luz do conhecimento espírita.

Órion informa, em o livro Transição Planetária, de Joanna de Ângelis, com psicografia de Divaldo Franco: Esta não é a primeira vez que o mundo terreno recebe viajores de outras moradas, atendendo à solicitação de Jesus qual aconteceu no passado (...). As moradas do Pai são em número infinito, mantendo, como é compreensível, intercâmbio de membros, de modo a ser preservada a fraternidade sublime, porquanto, aqueles mais bem aquinhoados devem contribuir em benefício dos menos enriquecidos de momento. A sublime lei de permutas funciona em intercâmbio de elevado conteúdo espiritual.

Salientou a nobre conferencista que os Espíritos que virão para a Terra, estão vindo por amor e não possuem débitos para com o nosso planeta. Enriquecendo o conteúdo didático do seminário, apresentou casos ilustrativos para evidenciar a interferência, e o intercâmbio, entre o plano físico e o espiritual e vice-versa, tanto para as ações do bem, como para as do mal.

Fazendo o encerramento do produtivo Seminário, Suely expôs um pensamento de Emmanuel, em o livro Pensamento Vida, psicografado por Chico Xavier: Todo o berço de agora retrata o ontem que passou.

Tendo por base o sermão profético, a singular embaixadora de Jesus apresentou e comentou o seguinte texto de Jesus, registrado por Mateus, 24: 16 a 18: Então os que estiverem na Judeia, fujam para os montes. Quem estiver sobre o telhado não desça a tirar coisa alguma de sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás a buscar seus vestidos.

Segundo o Espírito Emmanuel, em o livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Chico Xavier, pelo termo “Judeia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos pelas aspirações íntimas, se aproximam do Mestre para a suprema iluminação. Continua o nobre Espírito: É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judeia para os “montes” das ideias superiores.

De A Gênese, Cap. 18, item 2, foi destacado que um planeta na condição de um mundo de provas e expiações progride moralmente pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam, pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e pelo abrandamento dos costumes. No mesmo capítulo da citada obra, nos itens 27 e 28, Allan Kardec frisa que, em chegando os tempos, haverá grande emigração dos maus, sendo substituídos por Espíritos melhores objetivando a construção de um reino de justiça, paz e fraternidade.

Cooperando para o entendimento da grande transição em curso, Joanna de Ângelis, pela pena de Divaldo Franco, na obra Jesus e Vida, Cap. 1, afirma que Espíritos renitentes na perversidade, na sensualidade estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores. Espíritos nobres chegarão a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana.

Do livro Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, Suely Schubert evidenciou, como ocorrência atual, a seguinte frase: dias tenebrosos, dias de luto; tempestades se hão de desencadear. Violentos sopros dissiparão as névoas da ignorância e da corrupção. De uma obra recente – Transição Planetária -, de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – Suely lembrou a necessidade de as pessoas sérias contribuírem, psíquica e moralmente, a favor do novo período reservado para o planeta Terra. O modelo a seguir é Jesus, mas como no passado, testemunhos deverão ser apresentados por todos que conhecem o Mestre Nazareno e o seu ministério de amor.

Herculano Pires, em o livro Chico Xavier pede licença, Cap. 33, afirma que: O respeito pelos outros, tão pouco praticado até agora, é o cimento da construção do novo mundo. Encerrando sua esclarecedora conferência sobre um mundo melhor, construído sobre os alicerces de Jesus, suscitou esclarecimentos, mas, também, desencadeou outros questionamentos, principalmente com relação ao compromisso que cada ser humano possui para consigo mesmo e para com a humanidade.

Gravataí, 30 de outubro – Situada na Região Metropolitana de Porto Alegre, Gravataí  recebeu em 30 de outubro, na Sociedade Espírita Vinha de Luz, a oradora e escritora Suely Schubert que discorreu, para quase trezentos e cinquenta pessoas, sobre o tema Espiritismo, uma Nova Era para a Humanidade.

Ambientando os presentes com o tema que iria ser abordado, a médium mineira destacou a afirmativa estampada em Prolegômenos, de O Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec, através da seguinte sentença, já anunciava a chegada de novos tempos para a Humanidade terrena: Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo uma Nova Era para a regeneração da Humanidade.

Embasou seu trabalho nas informações do evangelista João 14: 16, 17 e 26, onde Jesus anunciou um novo consolador, ou seja, O Espírito de Verdade. A resposta que os Nobres Espíritos deram a Allan Kardec na questão 627 de O Livro dos Espíritos, informa ser necessário que as leis sejam explicadas e desenvolvidas, pois que, poucos a compreendem e um menor número as praticam, que o ensino dos Espíritos precisa ser claro, sem erros, para que ninguém possa alegar ignorância, para que o julgar e apreciar seja através da razão.

Sobre o trabalho realizado por Allan Kardec, a oradora de voz canora e brilhante memória, afirmou, com base em análises formuladas pelo eminente espírita Cairbar Schutel, que o codificador pensou as grandes questões do conhecimento humano, apresentando-as ao Espírito de Verdade, levantando dúvidas, entre outras, sobre o homem moderno, tanto quanto, esclareceu pontos controvertidos.

A Doutrina Espírita revolucionou os velhos postulados, esclarecendo a inexistência das penas eternas como castigo, que a Justiça Divina é equânime, que a reencarnação é um fato, que o ser humano está fadado a uma evolução progressiva, e que há uma lei de justiça, de amor e caridade, entre outros aspectos. Enfim, o Espiritismo inaugurou uma nova era para a Humanidade.

De o livro Entrega-te a Deus, de Joanna de Ângelis, com psicografia de Divaldo Franco, Suely evidenciou: Por mais singelo seja o serviço que tem como meta auxiliar o próximo, transforma-se em contribuição valiosa para o desenvolvimento moral da Humanidade. Culminando a profícua atividade, Suely comentou a resposta a questão 1019 de O Livro dos e que aborda o reinado do bem na Terra.

	Porto Alegre, 31 de outu-bro – De novo em Porto Alegre, tendo por anfitriã a Sociedade Espírita Paulo de Tarso, completamente lotada com mais de duzentos e oitenta pessoas, a oradora e escritora Suely Caldas Schubert, cuja presença é sempre muito aguardada, abrilhantou o encerramento do Mês Espírita de Porto Alegre/2013. O evento em tela tem o objetivo de promover a
união dos espíritas e das Instituições que compõem o movimento espírita da capital dos gaúchos. Suely, com seu inegável conhecimento da Doutrina Espírita, apresentou o tema Espiritismo, uma Nova Era para a Humanidade, revestindo-se de abordagens evangélicas e das grandes questões da Doutrina Espírita.

Rememorando, à luz dos registros evangélicos, o desenrolar dos últimos momentos do Mestre Galileu, antes de Sua crucificação, e reunido com seus discípulos, na última ceia, apresentou Suas últimas instruções: Filhinhos, ainda por um pouco estarei convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros; para onde eu vou, vós não podeis ir. Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei. Nisso conhecerão todos os que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. (João, Cap. 13: 33 a 35)

João, continuando o registro no Cap. 14: vv. 1, 2, 5 e 6, destaca, além das muitas moradas, a ação confortadora de Jesus aos Seus discípulos, acrescentando a Tomé: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim. E no versículo 15, do mesmo capítulo, João registra: Se me amais, guardais os meus mandamentos. Logo a seguir, no 16, Jesus anunciou um outro consolador para que permanecesse para sempre com o homem, é o Espírito de Verdade, que ensinará todas as coisas e fará lembrar as que foram esquecidas.

A questão 627, de O Livro dos Espíritos, ensejou aos Espíritos que a responderam, afirmar, entre outros aspectos, esse: Nossa missão: abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas.

A Doutrina Espírita revolucionou os velhos postulados, como por exemplo, a questão das penas eternas, a Justiça Divina, o livre arbítrio, a felicidade, as leis morais, a Lei de Justiça, Amor e Caridade, entre outros, inaugurando, assim, o Espiritismo, uma nova era para a Humanidade. Sobre a civilização completa, os Espíritos Nobres apresentaram, na resposta da questão 793 de O Livro dos Espíritos, alguns parâmetros, entre eles: que haja hábitos mais intelectuais e morais, que haja mais bondade, boa-fé, benevolência e generosidade recíprocas. Que a vida do homem, suas crenças e opiniões sejam respeitadas, que nesta civilização exista um menor número de infelizes, e onde o homem de boa vontade esteja certo de não lhe faltar o necessário.

Por sua vez Emmanuel, em o livro Chico Xavier Pede Licença, Cap. 33, psicografado por Chico Xavier, afirma que se quisermos um mundo melhor, saibamos construí-lo. Amemo-nos para instruir-nos reciprocamente, começando pelo respeito de uns aos outros.

Encaminhando a finalização de seu profícuo trabalho, Suely, que começou discorrendo sobre a primeira pergunta de O Livro dos Espíritos, concluiu com enriquecedores comentários sobre a última pergunta do citado livro, a 1019, que trata sobre o reinado do bem, acrescentando as informações lúcidas de Emmanuel, exaradas em o livro A Caminho da Luz, Cap. XXV, afirmando que o Espiritismo é o amparo do mundo, apontando aos homens os seus verdadeiros caminhos.

Suely, dotada de notável verve, esclareceu que o tema havia-lhe despertado o interesse a partir dos inúmeros casos atendidos no Centro Espírita que frequenta em Juiz de Fora e por onde passou em seus diversos roteiros doutrinários que realiza no Brasil e no Exterior. Compulsou diversas obras sobre psiquiatria para poder melhor entender essa questão que o ser humana experimenta, e, à luz da Doutrina Espírita, escreveu o livro Transtornos Mentais – Uma Leitura Espírita, cujo objetivo é evidenciar os esclarecimentos que o Espiritismo propicia para uma compreensão profunda acerca das causas das enfermidades mentais.

Destacou, inicialmente, o registro de Mateus, Cap. 10, quando Jesus, chamando os seus doze discípulos deu-lhes poder sobre os Espíritos impuros, para expulsar e curarem toda a enfermidade e todo o mal. Carl Gustav Jung, se referia aos transtornos psíquicos como sendo mais perigosos que as epidemias e os terremotos, além de entender que existe no homem um temor secreto dos perigos da alma. Em linhas gerais, os transtornos mentais são perturbações do humor; da consciência; da memória; da percepção; da inteligência; na forma e processo do pensamento, entre outras conotações.

Na oportunidade, Suely abordou as questões que envolvem os transtornos de ansiedade; os transtornos psicóticos; e a esquizofrenia, dando a cada um o seu significado. Joanna de Ângelis, no livro Seara do Bem, Cap. 3, com psicografia de Divaldo Franco, informa que a ansiedade e o medo desestruturam o conjunto celular. A vida mental expressa saúde ou doença, conforme o teor vibratório.

Os transtornos obsessivo-compulsivo – TOC –, são definidos pela incidência de pensamentos, sentimentos, ideias ou sensações intrusivas. Na visão espírita, o Dr. Jorge Andréa, em o livro Lastro espiritual nos fatos científicos, afirma que essa distonia apresenta uma acentuada carga de energias desequilibradas encravadas no Espírito ou zona do inconsciente podendo apresentar-se, sob várias ações compulsivas.

Perda do juízo da realidade, prejuízo do funcionamento mental, delírios, alucinações, prejuízo da memória são características dos transtornos psicóticos. Os psicóticos, de acordo com o Dr. Jorge Andréa, apresentam grandes desvios mentais com perda da realidade.

A esquizofrenia, por sua vez, apresenta-se pela incidência de distúrbios no processo do pensamento, pela dificuldade de atenção, memória comprometida, agitação, falta de controle dos impulsos e outros acometimentos. Na visão espírita dos quadros esquizofrênicos, segundo o Dr. Jorge Andréa, na fase das alucinações, há reencontros com os perseguidores espirituais. Seus delírios são originários nos próprios campos psíquicos do paciente.

Em o livro Transtornos Psiquiátricos e Obsessivos, pág. 54, de Manoel Philomeno de Miranda e psicografia de Divaldo Franco, o autor afirma que as alienações mentais são provocadas pelas quedas morais na atual existência ou em anteriores. 

A ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo, com gradações diversas, é o conceito de obsessão que Allan Kardec apresenta em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. 28, item 18. Em Dias Gloriosos, a Mentora Joanna de Ângelis diz que a obsessão é um cruel processo de recuperação do equilíbrio daqueles que optaram pela prática de ações más. Segundo o Espiritismo não há arrastamento irresistível, pode-se vencer pelo emprego da vontade, pedindo forças a Deus e a assistência dos Benfeitores.

O atendimento fraterno, a autodesobsessão, os passes, o esclarecimento à família do obsidiado, o culto do Evangelho no Lar e a reunião mediúnica de caráter desobsessivo, são os recursos espíritas colocados a serviço daqueles que se sentem enredados nas malhas finas e traiçoeiras das obsessões.

Suely Schubert, por ter uma vivência impar no trato com as questões atinentes às obsessões e desobsessões, promoveu um entendimento mais aclarado ao narrar vários casos, facilitando a sedimentação do conhecimento desse campo dos transtornos mentais e obsessivos.

Santa Cruz do Sul, 2 de novembro – A cidade que abriga o maior templo em estilo neogótico tardio da América Latina recebeu com entusiasmo e alegria, no dia 2 de novembro, a notável conferencista e escritora mineira, sempre muito requisitada pelos espíritas da região. O Auditório do Colégio Mauá ficou

lotado. Seus oitocentos lugares foram todos tomados pelo público ávido pelas informações que o tema suscita naturalmente, Nas Fronteiras de uma Nova Era. Suely Caldas Schubert, oradora de escol, com privilegiada memória, informou que no seu mais recente lançamento, cujo título é o mesmo desse esclarecedor seminário, promovido pela Sociedade Espírita À Caminho da Luz, comenta aspectos específicos sobre as narrativas contidas nos livros Transição Planetária e Amanhecer de uma Nova Era, ambos do autor espiritual Manoel Philomeno de Miranda e psicografados por Divaldo Pereira Franco.

Suely, apresentando as informações divulgadas por Jesus e registradas por Mateus, Cap. 5, vv. 13-16, onde o Mestre diz que o homem é o sal da terra e o sol do mundo, relaciona com a transição planetária, pois que cada um, modificando-se para melhor, moral e espiritualmente, contribui para que o Planeta Terra possa deixar a categoria de mundo de provas e expiações e adentrar-se na de mundo regenerador.

A descrição das derradeiras ações de Jesus, por ocasião da última ceia, quando Ele falou aos seus discípulos, permitiu ao público atento imaginar-se presente naquele grave momento. Disse a conferencista que, ao falar aos seus discípulos, Jesus falava, também, para toda a Humanidade.

Mais tarde, com o advento do Espiritismo, Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. 3, item 2, disse que a casa do Pai é o Universo e que nele há muitas moradas correspondentes ao adiantamento dos Espíritos.

Sobre a progressão dos mundos, Santo Agostinho, em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. 3, itens 2 e 19, traçou um panorama do Planeta Terra, a evolução da Humanidade que o habita e que, pelo crescimento moral, intelectual e moral, alcançará a categoria de mundo de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele a Lei de Deus imperará.

Sobre o Reinado do Bem, a lúcida oradora fez uma digressão histórica sobre as profecias exaradas em diversas Escrituras, e sobre os primeiros contatos do Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail com os fenômenos espíritas que aconteciam em Paris/França no ano de 1855. A partir dos estudos a respeito desses fatos, e tomando ciência de sua missão, o Prof. Rivail elaborou, com o concurso dos Espíritos Nobres, O Livro dos Espíritos, lançado em 1857.

Na questão 1019 de O Livro dos Espíritos é apresentado um enunciado sobre como irá se operar essa transformação da Humanidade que habita a Terra. Em A Gênese, Cap. 18, item 2, Allan Kardec afirma que o Planeta progride fisicamente e também moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados, pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e pelo abrandamento dos costumes.

Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, em o livro Caminho, Verdade e Vida, cap. 140, comenta as instruções de Jesus quando aconselhou aos que estiverem na Judeia a procurar os montes. A advertência é profunda, porque, pelo termo “Judeia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos pelas aspirações íntimas, se aproximam do Mestre para a suprema iluminação. Emmanuel também relata que se estabelecem lutas e ruínas, que venenos são inoculados pela política inconsciente no povo e que é indispensável manter-se, o discípulo do bem, em sintonia com as paragens mais altas da espiritualidade.

Em o livro Jesus e Vida, Cap. 1, Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Franco, afirma que a transição já se opera na Terra conforme foi anunciado pelas Escrituras, acrescentando que a fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. O Espiritismo contribui para que a Humanidade desperte para sua realidade.

Ilustrando a sua esclarecedora conferência, Suely abordou os casos e ações desenvolvidas pelos Espíritos, que em equipes, socorreram os desencarnados durante o tsunami ocorrido nas costas do Oceano Índico, as ações para o desligamento dos perispíritos daqueles despojos, e outros cometimentos.

De o livro Amanhecer de uma Nova Era, Suely realçou a visita que as equipes espirituais socorristas realizaram a uma zona de consumo de drogas, designada por cracolândia, evidenciando a ação dos Espíritos desencarnados em perfeito conúbio com os encarnados, acirrando, nesses, o desejo de consumir mais e mais quantidades de drogas. Ofereceu, assim, uma visão mais ampla dessa influência espiritual sobre os encarnados ao narrar outras ocorrências deste mesmo jaez.

O Espiritismo está na vanguarda do tempo, pois que apresenta ao homem a explicação sobre as grandes questões da Humanidade. É necessário, frisou a oradora ímpar, que o homem viva um padrão vibratório de tal ordem elevada, que assegure à criatura a condição de habitar um mundo de regeneração.

Humberto de Campos, em o livro Boa Nova, narra que Jesus se apresentou a um grupo de seguidores, denominados de quinhentos da galileia, em um entardecer espetacular e falou-lhes para seguirem os passos de seus discípulos através de caminhos escabrosos, pois que confiava àquele grupo, ali formado, a tarefa sublime de redenção pelas verdade do Evangelho. Os discípulos foram os semeadores, e os que o escutavam naquele momento seriam o fermento divino, instituindo-os como os primeiros trabalhadores e os herdeiros iniciais dos bens divinos.

Santa Cruz do Sul, 3 de novembro – Suely Caldas Schubert, atenta ao esforço que fazem as criaturas em prol do próximo, foi visitar pela manhã a construção que está sendo erguida na Rua Um, número 15, Loteamento Dona Carlota, no Bairro Faxinal, em Santa Cruz do Sul. A construção irá abrigar a Sociedade Espírita Francisco de Assis, que está sendo fundada, e o Educandário Thales Theisen, que funcionará no mesmo prédio da sociedade espírita. O Educandário tem por objetivo proporcionar a formação do Ser Integral, que permite o pleno desabrochar de suas potencialidades, estimulando a interação social na qual a criança conquista conscientemente seu meio ambiente. Essa conquista lhe permite fazer escolhas, responsabilizando-se por sua própria aprendizagem, aprendendo compartilhar, ouvir e socializar.

O Educandário Thales Theisen irá atender crianças de três a seis anos de idade. A novel instituição objetiva, também, promover a integração da família através da participação no grupo de pais, abordando temáticas da família espírita, bem como a promoção de palestras doutrinárias. A estruturação do plano pedagógico será calcada no Método Montessori e conceitos de Jean Piaget. Sua localização é em uma região carente e popular, com moradores em condições de miséria e com predominância no consumo de drogas.

No período da tarde, Suely coordenou, na Sociedade Espírita À Caminho da Luz, o seminário Mediunidade: Compromisso Moral e Espiritual. Com larga experiência na atividade mediúnica, Suely salientou que a mediunidade acompanha o homem desde o início de sua história. A mediunidade é praticada em diferentes formas e crenças. Porém, no Espiritismo há diretrizes claras e informações necessárias para o exercício seguro de sua prática.

Mateus, no Cap. 10: 1 de seu Evangelho, registra que Jesus chamou os seus doze discípulos e outorgou-lhes o poder, isto é, deu-lhe o conhecimento, sobre os Espíritos imundos, para expulsarem, e curarem toda a enfermidade e todo o mal, delegando-lhes, assim, responsabilidade.

De O Evangelho segundo o Espiritismo, Suely destacou o item 9 do Cap. XXVIII e o item 10 do Cap. XXVI. Em o livro Celeiro de Bênçãos, Cap. 6, de Joanna de Ângelis e psicografado por Divaldo Franco, é evidenciado que a mediunidade é patrimônio inestimável, faculdade delicada pela qual ocorrem fenômenos sutis, expressivos e vigorosos e só procedem do alto quando em clima de alta responsabilidade. Aditou, a exímia oradora, que a frequência, a pontualidade, a busca por uma elevação moral, a preparação prévia em clima de grande responsabilidade são de fundamental importância para o sucesso de um evento de tal magnitude.

Apoiando-se novamente nas preciosas lições e orientações de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco encontradas em o livro Momentos de Consciência, discorreu sobre o seguinte texto: A mediunidade para ser dignificada necessita das luzes da consciência enobrecida. Quanto maior o discernimento da consciência, tanto mais amplos serão as possibilidades de intercâmbio mediúnico.

Informações contidas em Missionários da Luz, Cap. 9, de André Luiz/Chico Xavier; no Cap. 8, de o livro Reencontro com a Vida, de Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco; e em Médiuns e Mediunidades, Cap. 9, de Vianna de Carvalho/Divaldo Franco, foram repassadas e regiamente comentadas. Um verdadeiro panorama sobre a mediunidade foi descortinado.

No campo da moral, Suely enfatizou os dados estampados em O Livro do Médiuns, Cap. XX; as questões 387 e 410 de o livro O Consolador, de Emmanuel/Chico Xavier; o item 197 de O Livro dos Médiuns; e em Correnteza de Luz, Cap. 10 e 16, do Espírito Camilo e psicografia de José Raul Teixeira. Todos esses elementos compõem orientações seguras de autoiluminação; de desenvolvimento de valores nobres; do exercício da caridade; de combate ao personalismo, ambição, ignorância, caprichos pessoais, paixões inferiores, e toda uma gama de outras atitudes perniciosas ao exercício da mediunidade com Jesus.

Relativo ao aspecto espiritual, Suely compilou e desdobrou as informações trazidas a lume em o livro Diretrizes de Segurança, item 27, de Divaldo Franco; em O Livros dos Médiuns, Cap. XX, item 227; em Intercâmbio Mediúnico, de João Cléofas/Divaldo Franco; em o livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Léon Denis, entre outros dados. Suely, com sua experiência mediúnica, ofereceu informações preciosas, contribuindo para uma autoanálise, identificando posturas, estimulando condutas e práticas elevadas no exercício da mediunidade com Jesus.

As perguntas, em grande número, se revestiram de aspectos importantes sobre reuniões mediúnicas, mediunidade, médiuns, dirigentes, doutrinadores, conduta mediúnica, doutrinação, prece, limite de tempo para os atendimentos, obsessão aos médiuns, faltas, entre outros.

Suely Caldas Schubert, a missionária brilhante, segundo Divaldo Pereira Franco, encerrou mais um laborioso e profícuo roteiro doutrinário no Rio Grande do Sul. Superando limites e não medindo esforços, se apresentou onde foi convidada, e em nome de Jesus, com seu verbo lúcido, foi derramando luzes nos campos íntimos de uma parcela da Humanidade. Por onde ela passa, os seus ensinamentos e sua postura lúcida sinalizam o caminho seguro a ser percorrido.

Nota do autor:
 
As fotos que ilustram esta reportagem são de Jorge Moehlecke.