– Em que se transforma a alma no instante da morte?
“Volta a ser
Espírito, ou
seja, retorna ao
mundo dos
Espíritos, que
ela havia
deixado
temporariamente.”
(Questão 149 de
“O Livro dos
Espíritos”-
Allan Kardec.)
Incontestavelmente,
a vida
definitiva é a
espiritual.
Nossa existência
corporal, na
Terra, não passa
de uma etapa de
aprendizado. A
vida na matéria,
com seus
ensinamentos e
experiências,
muito contribui
para o progresso
e evolução do
Espírito, que
ascende sempre a
dias melhores e
posição mais
segura, ainda
que, diante de
tantas lutas e
desafios, não
tenha encontrado
tais conquistas.
É, sem sombra de
dúvida, projeto
para o porvir,
que chegará para
todos nós.
O que hoje já é
convicção
absoluta é que a
morte, como o
fim de tudo,
realmente não
existe. Somos
seres eternos, e
São Francisco,
em sua imensa
sabedoria, há
muito tempo já
definiu “que é
morrendo que se
vive para a vida
eterna”: a vida
espiritual, é
claro.
No plano
espiritual, para
onde vamos num
determinado
instante,
continuamos
sendo as mesmas
pessoas. A única
diferença que se
verifica é a
ausência da
matéria física
que constituía o
nosso corpo,
pois que ela,
certamente,
tinha a sua
utilidade apenas
aqui no nosso
planeta. Por lá
continuamos com
os nossos sonhos
de paz e
felicidade,
trabalhando e
nos esforçando
para
consegui-los.
Quando possível,
reunimo-nos com
os familiares
que partiram
primeiro para a
pátria dos
desencarnados,
encontramos
amigos, amizades
de outras
encarnações,
enfim, temos uma
família
espiritual tão
querida quanto a
família física.
Com o
esquecimento
momentâneo da
vida espiritual,
enquanto vivemos
na Terra não nos
lembramos dos
afetos que
deixamos na
espiritualidade,
mas, em lá
estando,
recordamos
daqueles que
ficaram e é
muito natural
que sintamos
saudades deles.
Sempre que
possível, e
estando em
condições,
podemos
visitá-los,
seguir seus
passos e mesmo
ajudá-los em
suas lutas e
tarefas enquanto
permanecem por
aqui.
Dessa forma, com
certeza absoluta
podemos confiar
que os nossos
entes queridos,
nossos pais,
filhos, irmãos,
cônjuges e
amigos não
morreram, apenas
trocaram de
endereço, apenas
mudaram de
residência, e,
mais cedo ou
mais tarde,
novamente
estaremos com
eles. Tal
assertiva,
embora não
afaste a
saudade, nos dá
mais
tranquilidade e
confiança nas
sábias e
oportunas leis
de Deus que não
permitem que o
amor, o afeto e
a afinidade
entre as
pessoas, com a
desencarnação,
possam acabar.
Nada disso. Tudo
prossegue, e a
morte não mata
ninguém, apenas
promove uma
breve separação.
Assim, a melhor
maneira que
temos para
recordar os
nossos amigos
que moram no
mundo espiritual
é orar por eles,
tendo a certeza
de que estão
vivos, que
esperam por nós.
Fazendo todo o
bem possível em
nome deles, eles
recebem as
nossas vibrações
de carinho e
ternura, e as
ações benéficas
que lhes
endereçamos
chegam aos seus
corações como
ramalhetes de
flores que lhes
encaminhamos.
Ficam felizes,
se alegram e se
tranquilizam por
nos verem firmes
e confiantes na
providência
divina.
Não estamos
impedidos de
chorar por eles,
mas que o
façamos com
resignação,
dentro do
contexto da
saudade, mas sem
revolta,
inconformismo e
desespero,
porque isso os
preocupa, uma
vez que nos veem
aflitos e acabam
por se afligirem
também.
Com o passar do
tempo e a
maturidade dos
povos, vamos
compreendendo
melhor as leis
divinas e
entendendo que
Deus nos criou
para a perfeição
e não para o
sofrimento. O
sofrimento é
ainda fruto da
nossa ignorância
em não seguir
fielmente o
código divino,
mas dia chegará
que a
humanidade, mais
preparada e
afeita aos
ensinamentos do
Cristo, logrará
encontrar a paz
que deseja e a
felicidade que
busca. Enquanto
isso,
continuemos
trabalhando e
servindo, amando
e cooperando
para a
definitiva
implantação do
reino de Deus na
Terra. Não será
tarefa fácil,
mas
imprescindível e
urgente.
Reencarnar e
desencarnar ou
nascer e morrer
são apenas
etapas de um
grande
aprendizado.
Esse aprendizado
nos conduzirá à
conquista dos
reais valores
que tornam as
criaturas
definitivamente
perfeitas.
Confiemos em
Jesus.