
Divaldo Franco
na terra de
Pedro Álvares
Cabral
De volta a
Portugal, o
conhecido orador
fala a um
público numeroso
em dez
diferentes
localidades
Amadora foi a
cidade em que no
dia 17 de
outubro Divaldo
Franco iniciou
mais uma
temporada de
conferências e
seminários em
terras
portuguesas.
Divaldo visita
Portugal desde o
mês de agosto de
1967, quando se
encontrava no
poder o célebre
ditador Salazar,
que havia
fechado a
Federação
Espírita
Portuguesa e
todas as
instituições que
praticavam a
doutrina dos
Espíritos no
país. A velha
ditadura de
frutos amargos e
de cruéis
perseguições era
temida e
detestada,
ameaçando de
cárcere
espíritas,
maçons e
comunistas.
No ano referido,
convidado por
amigos para
pronunciar uma
série de
conferências no
país, o então
jovem orador
aceitou o
desafio e
realizou um
périplo incomum,
falando às
escondidas em
verdadeiras
catacumbas,
revivendo os
dias apostólicos
no mundo romano
do passado.
Às ocultas, teve
públicos
expressivos, (re)iniciando
o movimento
espírita que, a
partir daquele
ano renasceu e
hoje é o mais
expressivo da
Europa, qual
ocorreu também
na Espanha
franquista, no
mesmo período.
A conferência
programada foi
proferida na
sede da
Federação
Espírita
Portuguesa, na
grande Lisboa,
na cidade de
Amadora, onde um
expressivo
público
deleitou-se com
a palavra
vibrante e
espírita do
nosso querido
irmão.
Foram então
lançados os
livros
Ilumina-te e
Rejubila-te
em Deus,
ditados pelo
Espírito Joanna
de Ângelis, e um
outro escrito
pelo ex-
|
 |
sacerdote
católico
Dr. José
Pereira
Sendão,
que se
intitula
DIVALDO
FRANCO E
O
ESPIRITISMO
EM
ÁFRICA,
narrando
as
primeiras
viagens
realizadas
pelo
corajoso
orador à
África,
nas
décadas
de
1970/80. |
Na conferência
de abertura, com
as dependências
da Federação
totalmente
repletas,
Divaldo abordou
o tema da
Psicologia do
Perdão, de
fundamental
importância para
todas as
criaturas.
A reunião
dirigida por
Vitor Mora
Féria,
Presidente da
FEP, contou com
mais de 250
pessoas. Ao ser
encerrada a
conferência,
Divaldo foi
aplaudido de pé
demoradamente,
seguindo-se mais
uma sessão de
autógrafos de
seus livros,
fato que havia
ocorrido também
antes do
evento.
Leiria
– No dia 18 à
tarde, Divaldo,
conduzido pelo
Engenheiro Vitor
Mora Féria e
Helena Basílio,
rumou à cidade
de Leiria, a fim
de pronunciar
conferência na
Associação
Espírita,
entidade fundada
e dirigida pela
Profa. Isabel
Saraiva, digna
trabalhadora da
doutrina
Espírita em
Portugal.
Na sua sede
própria,
edifício de
grandes
proporções e com
excelentes
serviços
prestados à
comunidade, a
instituição vem
desenvolvendo
uma programação
fiel à
codificação
espírita graças
ao seu dinamismo
e dedicação
absoluta.
Auxiliada por
uma equipe
abnegada, a
Associação
Espírita de
Leiria
inscreve-se como
uma das mais
operosas da
Europa, sempre
apresentando
programação de
caráter sério,
de estudo, de
assistência e
serviços sociais
e espirituais
com elevação.
Desde há mais de
40 anos o médium
baiano profere
conferências em
Leiria sob os
auspícios da
veneranda
trabalhadora do
Evangelho e com
êxito inusitado.
Às 20h30 com o
auditório com
mais de 400
pessoas, foi
abordado o tema
da Justiça
Divina, mediante
a narração da
comovedora
história do Dr.
Pierre Van
Paasen, a
respeito do
jovem Ugolin e a
tragédia da sua
existência, que
somente a
reencarnação
explica de
maneira
satisfatória.
|
 |
Aplaudido de pé,
Divaldo
prosseguiu
autografando
os seus
livros
mediúnicos,
conforme
o fizera
antes da
reunião.
|
 |
São João de Ver
– Na manhã de 19
outubro, Divaldo
Franco seguiu
com Vitor Féria
a São João de
Ver, distante
quase 300
quilômetros,
para realizar o
seminário sobre
o tema Vitória
sobre a
Depressão, na
Escola
Beneficente
Caridade
Espírita, com a
presença de 420
pessoas.
Numa abordagem
técnica, Divaldo
explicou o que é
a depressão, sua
|
psicogênese,
os
cientistas
que a
estudaram,
classificaram
e
apresentaram-lhe
as
melhores
terapêuticas,
demonstrando
também
que
invariavelmente,
nos
casos de
transtorno
depressivo
bipolar
da
afetividade,
o
enfermo
é o
espírito
reencarnado,
muitas
vezes
sofrendo
as
injunções
de
adversários
do
passado,
em
processos
obsessivos. |
Recomendou,
conforme a
codificação
espírita, que as
melhores
terapias, além
do atendimento
médico
especializado,
são a
transformação
moral do
paciente para
melhor, a sua
mudança de
paisagem mental,
a bênção da
paciência e do
trabalho em
favor do
próximo, que
resulta sempre
em benefício
pessoal.
O minisseminário
foi realizado em
dois módulos,
com um intervalo
de meia hora,
entre as 15h e
18h.
Podia-se sentir
as emoções dos
participantes no
silêncio durante
a exposição ou
no momento do
riso de humor
saudável. Ao se
encerrar, as
alegrias e
agradecimentos
multiplicaram-se
em gestos de
ternura e de
bondade.
Após os
autógrafos e
atendimento aos
corações
aflitos, Divaldo
Franco e Vitor
Féria viajaram a
Viseu, a fim de
ser realizado o
Seminário de dia
inteiro, no
domingo.
 |
Viseu
– O seminário
ministrado em
Viseu
realizou-se no
dia 20. Desde
1967 Divaldo
visita Viseu.
Naquele ano,
ainda no regime
ditatorial de
Salazar, Divaldo
teve ocasião de
realizar uma
atividade na
aldeia de
Encoberta, na
região de Viseu,
a partir da
meia-noite, a
fim de não
chamar a
atenção. Antes,
às 21h,
proferira
|
conferência
noutra
cidade, Tondela, após a
qual seguiu para
a encantadora
região. E desde
então tem
voltado
praticamente
todos os anos. |
No passado,
inaugurou a sede
da Associação
Espiritualista
de Viseu,
posteriormente a
sede definitiva,
hoje com
capacidade para
600 pessoas e o
bom trabalho de
divulgação do
Espiritismo.
O seminário teve
início às 10h
com um
intervalo,
interrompendo-se
às 13h para o
almoço,
recomeçando às
15h e
prolongando-se
até às 17h30.
O tema abordado
foi o da Saúde
Integral, com
uma análise
inicial em torno
do abismo
surgido a partir
do século XVII
com a separação
da ciência em
relação à crença
religiosa,
culminando pela
ponte entre as
duas colocadas
por Allan Kardec
e completada na
atualidade por
físicos
quânticos,
astrofísicos,
geneticistas,
psicólogos,
psiquiatras e
outros
acadêmicos que
não encontram
outra
alternativa
senão a
Causalidade
universal em
Deus e a
imortalidade da
alma.
Tornando ameno o
tema, Divaldo
concedeu o
habitual
intervalo de
meia hora, e,
após o almoço,
voltou ao tema,
abordando os
transtornos
psicológicos,
psiquiátricos,
orgânicos, as
doenças
degenerativas
como Alzheimer,
Parkinson, ELA,
e os incontáveis
conflitos que
aturdem o ser
humano.
Em todo o tempo
disponível
esteve
autografando os
livros, as
gravações e
dialogando com
todos aqueles
que o buscavam,
sempre
oferecendo
esclarecimentos,
ternura e afeto.
Reservou a hora
final para
perguntas e
respostas,
deixando
comovido o
público de mais
de 400 pessoas,
do qual
despediu-se com
carinho e
profunda
gratidão.
Ainda gravou um
programa para a
TV Espírita que
transmitiu o
seminário, logo
seguindo a
Coimbra com
Vitor e Isabel.
 |
Coimbra
– Divaldo Franco
visita Coimbra
desde a primeira
vez em que
esteve em
Portugal, por
volta de agosto
de 1967. Tem
retornando,
praticamente,
todos os anos.
No último dia 21
foi convidado
para a
inauguração da
nova sede da
Sociedade de
Estudos Espíritas Allan
|
Kardec,
que ele
auxiliou
a fundar
e é
dirigida
desde o
início
pela
médium
Leonor
dos
Santos,
excelente
trabalhadora
do
Evangelho
de
Jesus. |
A nova sede é
espaçosa e com
todos os
requisitos para
um bom serviço
doutrinário com
uma grande
equipe de
cooperadores.
Nessa mesma
ocasião, foi
fundada a
Associação
Médico-Espírita
de Coimbra.
Diante de grande
público foi
inaugurada a
sede e, quando
foi retirada a
cobertura da
placa do salão
doutrinário, a
grande surpresa:
o nome do
querido orador
ali estava, em
uma justa
homenagem. Logo
depois, Divaldo
recebeu também
uma placa de
prata e o
Diploma de sócio
honorário da
novel Associação
Médico-Espírita.
Com a presença
de amigos da
Itália, do
Brasil e da
Espanha, houve,
na abertura,
apresentação de
violino, canto
infantil das
crianças da
evangelização,
informações
fornecidas por
Fernando dos
Santos, e logo
depois, feita a
apresentação por
Vitor Mora
Féria,
presidente da
Federação
Espírita
Portuguesa, a
palavra foi
passada a
Divaldo, que fez
um panegírico
histórico
impressionante,
sobre o
ressurgimento do
atomismo grego
no século XVII,
seus autores, o
divórcio da
ciência com a
religião e o
retorno a Deus
por
geneticistas,
físicos
quânticos,
químicos,
fisiologistas,
astrofísicos e
outros
estudiosos.
Demonstrou que
foi Allan Kardec
quem realizou a
aliança da
ciência com a
religião,
conforme se
encontra exarado
em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
sendo, portanto,
o Espiritismo
uma doutrina
eminentemente
científica, com
os seus nobres
paradigmas e
conteúdos
filosóficos e
ético-morais
religiosos.
A seguir houve
um número de
canto e a prece
de encerramento
proferida pelo
Dr. Sérgio
Thiesen. Ao
terminar,
Divaldo foi
aplaudido
demoradamente,
com todo o
público de pé.
Houve generosos
canapês, euforia
e fraternidade,
no
prosseguimento
de trabalhos de
mais uma Casa
Espírita
vinculada ao
Movimento de
Unificação.
 |
Ílhavo
– No dia 22,
Divaldo Franco,
conduzido por
Vitor Féria e
acompanhado por
Isabel,
responsável pela
livraria da
Federação
Espírita
Portuguesa,
rumaram a Ílhavo
para a
conferência
programada, que
teve lugar no
Museu Marítimo
da cidade.
Embora
assinalada para
as 20h30,
|
desde
muito
cedo as
pessoas
começaram
a chegar
e no
horário
previsto
o
público
ultrapassara
a
lotação
da sala
de 200
poltronas,
ficando
de pé
aproximadamente
150
outras,
além
daquelas
que
voltaram
por
total
impossibilidade
de
poderem
entrar. |
Aberta a reunião
pelo Presidente
da União
Espírita da
Região do
Aveiro, Vitor
Féria tomou a
palavra
entretecendo
considerações em
torno do nosso
amigo e médium,
conferindo-lhe
em seguida a
palavra.
Essa foi a
primeira visita
de Divaldo
Franco a Ílhavo,
cidade
encantadora,
dedicada à
pesca. Divaldo
agradeceu a
imensa alegria
de ali
encontrar-se
abordando os
requisitos
básicos para a
felicidade do
ser humano, para
a sua plenitude,
fazendo um
estudo do
Espiritismo, nas
suas três
facetas e
narrando as suas
próprias
experiências ao
tomar contato
com a notável
doutrina.
Durante 80
minutos Divaldo
manteve o
público em
grande atenção,
encerrando a
conferência com
a Oração da
gratidão, que
lhe foi ditada
pelo Espírito
Amélia
Rodrigues.
Aplaudido de pé,
demoradamente,
recebeu uma
homenagem da
Câmara Municipal
em forma de um
livro que conta
a história da
cidade.
Os autógrafos
alongaram-se e
os nossos irmãos
retornaram a
Lisboa, chegando
ao lar às 2h30
da madrugada.
Santarém
– Ao cair da
tarde do dia 23
Divaldo Franco,
Duarte e Isabel
foram conduzidos
por Vitor Féria
de Lisboa a
Santarém, o solo
que guarda na
sua catedral os
despojos carnais
de Pedro Álvares
Cabral.
Uma verdadeira
tempestade,
embora
ameaçadora, não
impediu
|
 |
que os
nossos
amigos
lá
estivessem
no
horário
regulamentar,
a fim de
ser
realizado
um
minisseminário
para um
público
de 240
pessoas
na sede
própria
da
Associação
Espírita
de
Santarém,
onde
funciona
o Centro
Espírita
Estrada
de
Damasco. |
O minisseminário
teve que
rejeitar grande
número de
interessados por
falta de espaço.
O tema proposto
foi sobre
Mediunidade,
faculdade de bem
servir.
Detendo-se em um
estudo histórico
muito bem
fundamentado de
fatos mediúnicos
através dos
tempos, Divaldo
culminou a
dissertação
estudando os
trabalhos de
Allan Kardec e o
surgimento do
Espiritismo no
dia 18 de abril
de 1857, em
Paris.
Demonstrou os
paradigmas da
ciência
espírita, o seu
conteúdo
filosófico e as
suas
consequências
ético-morais com
habilidade e
sabedoria,
deslumbrando o
auditório.
O Seminário teve
dois módulos e,
ao término,
Divaldo foi
aplaudido de pé
demoradamente.
Após os
autógrafos que
anteciparam a
conferência e
foram oferecidos
depois, com
saudações e
despedidas, os
nossos irmãos
retornaram a
Lisboa, onde
chegaram à 1
hora da
madrugada.
Évora
– No dia 24 às
17 horas,
Divaldo Franco
foi conduzido
por Vitor Mora
Féria à cidade
de Évora,
considerada
Patrimônio da
Humanidade pela
UNESCO, em razão
do seu templo de
Diana, das
muralhas e do
aqueduto
construído ainda
no período do
império romano.
|
 |
Há nove anos que
Divaldo visita a
cidade, ali
proferindo
conferências. |
A noite foi,
porém, de
tempestade
incomum, que
tomou conta de
todo o país.
Nada obstante,
os dois
trabalhadores de
Jesus
enfrentaram o
tempo desafiador
saindo de Lisboa
e rumando ao
Hotel Dom
Fernando, onde
se têm realizado
as conferências.
Para muitíssima
agradável
surpresa, cerca
de 125 pessoas
de diversas
cidades e também
de Évora
compareceram ao
belo auditório
do Hotel,
entusiasmadas e
esperançosas
pelo
acontecimento.
Às 20h30 horas,
a jovem
presidente Ana
Duarte abriu os
trabalhos,
apresentando uma
sintética e
oportuna
biografia do
nosso médium,
passando a
palavra ao
presidente da
Federação
Espírita
Portuguesa, que
a todos comoveu
com uma prece
ungida de amor,
humildade e
beleza, passando
em seguida a
palavra a
Divaldo.
O tema proposto
foi inspirado
num livro do
mesmo nome da
série
psicológica de
Joanna de
Ângelis:
Encontro com a
paz e o amor.
Divaldo fez uma
análise sucinta
das necessidades
humanas no seu
processo de
evolução,
estudando a paz
desde os tempos
imemoriais da
Suméria, da
Índia, da
Babilônia e
Assíria,
culminando com
Israel e o doce
Messias de
Nazaré. Depois
passou a
considerar o
grandioso
trabalho de
Allan Kardec e a
mensagem do
Espiritismo, no
seu aspecto
tríplice,
filosofando
sobre a paz
interior, o amor
sem jaça,
culminando com
narrativas de
experiências
pessoais, uma
mensagem de
reconforto e de
alegria em favor
do bem-estar e
da saúde de
todos.
Após os
autógrafos, foi
servido um
lanche e
empreendida a
viagem no rumo
da cidade de
Loulé, no
Algarve, aonde
chegaram à 1h30
da madrugada,
repletos de
alegria, embora
debaixo de uma
chuva
torrencial.
Quarteira
– Após um dia de
chuvas
torrenciais,
Divaldo,
conduzido por
Vitor Mora
Féria, rumou a
Quarteira,
partindo da
cidade de Loulé.
Às 21h, com as
dependências
totalmente
repletas, mais
de 280 pessoas,
o tema da noite
foi o mesmo
título de uma
das obras
mediúnicas
ditadas pelo
Espírito Joanna
de Ângelis: O
amor como
solução.
 |
Divaldo iniciou
a conferência
entretecendo
considerações
sobre a
massificação das
criaturas, a sua
perda de
identidade, os
conflitos e as
dores, os vícios
nos
relacionamentos
e os desastres
emocionais. Logo
depois,
adentrou-se em
narrações
especiais, num
exemplo
desastroso
decorrente da
calúnia,
e
demonstrou
a
excelência
|
do amor
nas suas
várias
expressões,
desde os
tempos
mitológicos
na
Grécia
como
Eros e
em Roma,
como
Cupido,
passando
pelas
análises
freudianas,
até
atingir
a
culminância
em Jesus
e em
Allan
Kardec. |
Por fim, narrou
a comovedora
história real de
Bill, o menino
leucêmico que se
tornou bombeiro
voluntário antes
de morrer,
graças ao gesto
de amor do
Comandante da
Entidade.
A conferência
foi encerrada
com bela prece
ditada pelo
Espírito Amélia
Rodrigues.
Prosseguiu nos
autógrafos até o
momento do
retorno a
Loulé.
 |
São Brás de
Alportel
– No dia 26, à
tarde,
deslocaram-se
Divaldo Franco e
Vitor Féria até
a cidade de São
Brás de Alportel,
também no
Algarve, a fim
de ser
ministrado ali
um
minisseminário
no Teatro da
cidade, com
início às 15h e
término às
18h30.
O Teatro foi
cedido
gentilmente
|
pelo Sr.
Presidente
da
Câmara
Municipal,
que se
fez
presente,
bem como
o
anterior
governante,
que tem
apoiado
a
Associação
Espírita
de São
Brás
desde a
sua
inauguração.
Estiveram
presentes
aproximadamente
220
pessoas. |
Após anunciar a
artista Helena
Madeira, o
mestre de
cerimônias teceu
comentários
sobre a sua
habilidade com a
harpa e, ao
iniciar-se a
apresentação,
todos foram
tomados de
grande júbilo
com a execução
de lindas peças
acompanhadas
pelo seu canto
sensível e belo.
De imediato foi
composta a mesa
com as
autoridades e o
Presidente da
Federação
Espírita
Portuguesa, além
de Divaldo, que
recebeu das mãos
do Sr.
Presidente da
Câmara Municipal
um livro com a
história da
cidade.
Antes de Divaldo
falar, Vitor
Féria comentou
sobre o júbilo
que sentia de
ver, na sua
cidade natal, a
presença da
doutrina
espírita, desde
quando foi
fundada a
Associação por
ele e amigos,
pois que o
Espiritismo ali
existiu no
período que se
iniciou em 1928,
sendo, mais
tarde, na década
dos anos 50,
proibido pela
ditadura
salazarista.
O tema que
Divaldo Franco
abordou foi
retirado de mais
um título de
obra ditada pelo
Espírito Joanna
de Ângelis:
Atitudes
renovadas.
Divaldo explicou
o mito de Sísifo,
passando a
comentar os
comportamentos
da atual
sociedade, seus
conflitos e as
soluções. Narrou
uma experiência
transformadora
com um jovem
educado na
Mansão do
Caminho, fato
que muito
sensibilizou o
público
presente.
Após ligeiro
intervalo,
prosseguiu,
narrando
fascinante
história de
obsessão e sua
cura mediante as
terapias
valiosas do
Espiritismo,
concluindo com
uma mensagem
profundamente
comovedora.
Terminada a
atividade,
nossos amigos
retornaram a
Loulé.
 |
Amadora
– No domingo, 27
de outubro,
Divaldo Franco
encerrou seu
périplo de
atividades
doutrinárias na
sede da
Federação
Espírita
Portuguesa, em
Amadora, na
grande Lisboa,
com um seminário
de dia inteiro.
O tema foi
Transtornos
Depressivos.
A atividade teve
início às 10h
com palavras do
Presidente Vitor
Féria,
|
seguido
por um
número
de
canto,
após o
qual
Divaldo
fez um
histórico
da
psiquiatria,
desde o
período
da
libertação
dos
esquizofrênicos
do
Hospital
de La Bicêtre, na
Salpetrière, em
Paris, com o
nobre dr. Felipe
Pinel, passando
pelas
extraordinárias
conquistas de
Broca, de
Pasteur e de
outros
cientistas.
Analisou a
presença de
Freud, de Jung,
e o surgimento
dos modernos
especialistas.
Deteve-se na
análise da
psicologia
analítica de
Jung com os seus
arquétipos e
exemplificou de
maneira
científica os
fatores que
levam aos
transtornos
mentais e
psicológicos.
Após o intervalo
habitual,
Divaldo estudou
a depressão e
suas várias
manifestações,
em clima de
entusiasmo e
atenção do
público. |
Na parte da
tarde, houve uma
apresentação do
Coral da
Federação, com
acompanhamento
de violão e de
violino, que
muito
sensibilizou o
auditório.
Em seguida,
Divaldo retomou
a palavra e
voltou ao tema
em torno dos
métodos
psicoterapêuticos
e psiquiátricos
para a cura da
depressão,
apresentando
casos reais e os
seus efeitos.
Novamente houve
um intervalo de
15 minutos,
seguidos de
explicações em
torno da
interferência
dos Espíritos em
nossas vidas e
do tormento das
obsessões,
fundamentando as
explicações na
abençoada
codificação da
Doutrina
Espírita, nas
obras de André
Luiz e de Manoel
Philomeno de
Miranda, para
então encerrar
magistralmente
seu encantador
trabalho,
expressando
sentimentos de
gratidão a todos
e proferindo sua
tradicional
prece de
encerramento.
O comovido
auditório
comportava mais
de 200 pessoas.
Cumprido o
programa
estabelecido,
com atividades
em todos os dias
e em cidades
diferentes,
Divaldo retornou
no dia seguinte
a Salvador.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Vitor
Mora Féria.
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