Antipatias! Mas
será mesmo
de
existências
passadas?
Jesus, o maior
sábio que passou
por nós,
ensinava-nos a
surpreender.
Se te fizerem o
mal, não
rebatas, ao
contrário, faz
todo o bem
possível, dizia
ELE...
A mensagem de
Jesus fez-me
lembrar de uma
situação que
passei há alguns
anos. Eu nutria
certa antipatia
por determinada
pessoa por conta
de sua religião,
naquela arcaica
mania de
considerar que
apenas aquilo
que cremos
leva-nos à
verdade.
Ela, porém,
talvez captando
meus fluidos
antipáticos, não
me destilou
dardos mentais
ou se afastou.
Fez o contrário.
Sem falsidade ou
ironia descobriu
o que eu gostava
de comer e
presenteou-me
com a guloseima.
Uma atitude
simples, sem
alarde, mas que
me fez refletir
sobre minha
antipatia
gratuita.
Quando adoeci em
2011, lá estava
ela com suas
orações, pedidos
aos santos e
vibrações em meu
benefício.
Sim, era e foi
possível sermos
amigos.
Somos até hoje.
Fico a refletir
naquelas pessoas
que nutrem
antipatia
gratuita por
outras e não se
dão ao trabalho
de refletir nas
razões...
Certamente
perdem ótimas
oportunidades de
enriquecer a
existência
fazendo
amigos...
O Espiritismo
nos ensina que
ninguém é mau
apenas porque
nutre antipatias
por esta ou
aquela pessoa.
Em muitas
ocasiões a
antipatia é
oriunda da falta
de afinidade de
ideias. No
entanto, os
Espíritos
afirmam também
que quanto mais
evoluirmos menos
antipatias
teremos no
universo – este
lar que nos
abriga.
Natural que seja
assim, afinal,
estamos
caminhando para
o equilíbrio e
seres
equilibrados não
andam por aí
“caçando
antipatias”.
Obviamente que
as antipatias
podem ter
residência em
existências
passadas,
contudo, nem
sempre é assim.
Não raro as
antipatias são
oriundas de uma
certa “má
vontade” de
nossa parte em
compreender o
ponto de vista
do outro, ou
enxergar suas
virtudes.
Não é legal
depositarmos a
nossa antipatia
apenas na conta
das existências
passadas. “São
desafetos”,
dizem os mais
apressados.
Esta é uma ideia
muito rasa.
Ora, se Deus nos
proporcionou o
esquecimento
temporário, uma
das razões é
justamente a de
que é necessário
ter um pouco de
boa vontade para
superar alguns
traumas
passados.
Recordo-me de um
amigo, muito
rico, que
comentou certa
vez: “Minha
maior conquista
nesta existência
não foram os
apartamentos,
empresas e
terrenos que
possuo... Minha
maior conquista
foi ter me
reconciliado com
meu pai. Almas
antipáticas,
conseguimos
superar com
muito esforço o
que nos desunia.
Hoje, embora
tenhamos
divergências,
convivemos de
forma pacífica e
somos, QUEM
DIRIA?!, bons
amigos”...
Que beleza! Como
é bom poder
enfrentar nossos
próprios
fantasmas e dar
o grito de
libertação do
egoísmo que
caracteriza o
homem antigo.
Fiquei feliz
pelo meu
amigo...
Que possamos,
dentro da medida
do possível
refletir nas
razões que nos
levam a ter
antipatia por A,
B ou C.
O Mestre
orientava que,
em casos de
antipatia,
ofensas,
dificuldades,
façamos o
contrário,
exercitemos a
boa vontade.
As lições de
Jesus são tão
simples! Pena
que muitas vezes
complicamos...
Pensemos nisto!