Jesus
Amaral Ornellas
Reis, juízes, heróis,
generais e tiranos,
entre o ouro e o poder,
de vitória, em vitória,
comandaram na Terra a
vida transitória,
erguendo sobre o povo os
braços soberanos.
E passaram fremindo,
arrojados e insanos,
ébrios de ostentação e
famintos de glória,
detendo-se, porém, nos
túmulos da História,
relegados à dor de
cruéis desenganos.
Mas o Cristo, na palha,
humilde e pequenino,
traz consigo somente o
Coração Divino,
na exaltação do bem que
ilumina e socorre...
E, brilhando por sol
generoso e fecundo,
em todas as Nações que
engrandecem o mundo
é sempre o Excelso Rei
do amor que nunca morre.
Do cap. 18 do livro
Antologia Mediúnica do
Natal, obra
psicografada por
Francisco Cândido Xavier
e autoria de Espíritos
diversos.
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