Ajuda-te
“Pedi, e
dar-se-vos-á;
buscai, e
achareis; batei,
e
abrir-se-vos-á.
Porque tudo
o
que pede,
recebe; e o que
busca acha; e a
quem bate,
abrir-se-á.”
(Jesus -
Matheus, VII,
7.)
Incontestavelmente,
os ensinamentos
de Jesus
transcritos
acima são a
expressão máxima
da lei do
esforço.
Criatura alguma,
em qualquer
lugar do
Universo, logrou
encontrar o
sucesso ou
conseguiu
amealhar
conquistas
permanecendo com
os braços
cruzados. Do
“céu” não caem
as benesses que
buscamos. Tudo
de útil e
salutar que
podemos obter,
na vida, virá
como resultado
da nossa
iniciativa e do
nosso desejo em
realizar.
Não viemos à
Terra, numa nova
encarnação, para
sermos servidos,
mas servir, pois
o próprio Cristo
afirmou tal
assertiva. Ao
cooperarmos com
o
desenvolvimento
do mundo,
automaticamente
estamos
promovendo o
nosso
aprimoramento.
E, na
atualidade, mais
do que nunca
sentimos a
necessidade de
sair a campo em
busca dos nossos
ideais, pois
numa sociedade
altamente
competitiva,
onde as
oportunidades
são restritas,
com maior
frequência vemos
o triunfo dos
mais competentes
e esforçados.
A expressão
ousadia, que em
outras épocas
poderia soar até
como
atrevimento,
hoje é a palavra
de ordem. Quem
não for ousado,
quem não correr
na direção das
suas metas,
obviamente,
ficará na
retaguarda a
observar o
avanço dos
demais.
O tempo
tornou-se
escasso.
Precisamos cada
vez mais nos
munir de forças,
coragem e
determinação,
visando, sem
temor, vencer os
desafios que nos
separam da
sublimidade e da
angelitude. E os
maiores
adversários a
serem superados
estão na nossa
intimidade; são
os defeitos que
ainda carregamos
e que tantos
males têm nos
causado.
“Buscai e
achareis”, eis a
lição a ser
vivenciada
constantemente.
Sem medo, sem
dúvida, sem
abatimento,
busquemos pelos
valores eternos,
imorredouros,
que
possibilitarão
nosso
crescimento
espiritual.
Somos criaturas
imortais, sendo
nossa jornada
terrena apenas
mais uma etapa
de aprendizado.
Assim, atentemos
para as
conquistas que
seguirão conosco
pela caminhada
definitiva, uma
vez que somos
cidadãos do
Universo.
Observemos,
cuidadosamente,
para
vislumbrarmos o
quanto ainda nos
detemos à
procura de
realizações
passageiras,
efêmeras, que
brilham por
alguns instantes
e depois se
apagam sem
deixar qualquer
benefício.
Quando alguém se
apresenta
dizendo estar
desiludido é
porque, em
realidade, não
fez outra coisa
senão iludir-se.
E as fantasias
do mundo são
atraentes,
convidativas e,
ante o nosso
acanhado estado
evolutivo, se
identificam
facilmente
conosco, daí a
necessidade
urgente em
modificarmos a
nossa maneira de
pensar, agir e
de decidir pelos
caminhos da
vida.
A Lei de Deus,
em verdade, está
escrita na
consciência de
cada um. Não
podemos, de
forma alguma,
alegar
ignorância sobre
o que é certo e
errado. Para
tanto, Jesus já
nos informou a
expressiva
regra: “não
devemos fazer
aos outros
aquilo que não
queremos para
nós mesmos”.
Seguirão
conosco, pela
vida afora, no
mundo físico ou
fora dele, o bem
que fazemos ou o
mal que
praticamos, isso
tudo arquivado
nos refolhos na
nossa
intimidade. E,
naturalmente,
tanto o bem
quanto o mal
trarão os seus
reflexos, e eles
carregarão
consigo as
consequências da
sua natureza.
Dessa forma não
será difícil
entender o que
nos espera, nos
dias do porvir.
“Pedi e
dar-se-vos-á” é
sinônimo de
determinação,
perseverança e
coragem em
conseguir a
sublimação dos
nossos
sentimentos,
dentro de um
clima de
harmonia, onde
possamos
identificar no
nosso irmão,
seja ele nosso
empregado,
patrão, amigo,
desafeto,
familiar, alguém
que também sonha
com a paz,
deseja ser feliz
e espera um dia
encontrar um
oásis de
serenidade, onde
possa
tranquilizar o
seu coração,
tanto quanto nós
mesmos.
E, se esperamos
que os outros
contribuam para
o nosso
bem-estar, será
lógico que
devemos
contribuir
também para o
bem-estar dos
outros.