Imaginemos...
"Imagine there’s
no countries /
It isn’t hard to
do / Nothing to
kill or die for
/ And no
religion too /
Imagine all the
people / Living
life in peace. /
You may say /
I’m a dreamer /
But I’m not the
only one / I
hope some day /
You’ll join us /
And the world
will be as
one..."
Tradução:
"Imagine que não
há países / Isso
não é difícil de
se fazer / Nada
para matar ou
morrer por / E
nenhuma religião
também. /
Imagine todas as
pessoas /
Vivendo a vida
em paz. / Você
deve dizer que
sou um sonhador
/ Mas não sou o
único / Espero
que um dia você
se junte a nós /
E o mundo será
como um só." Imagine
- John Lennon.
Amigos, nesta
semana uma
emoção ímpar
presenteou-me em
forma de
novidade, vinda
de uma parceria
desenvolvida com
um confrade
espírita.
Davilson Silva,
jornalista,
inspirado
escritor,
presidente da
Fraternidade
Espírita Aurora
da Paz, em São
Paulo, foi por
nós convidado a
apresentar a
próxima obra
psicografada, de
autoria do
Espírito Iohan,
querido mentor
com quem venho
desenvolvendo
ultimamente o
trabalho na
literatura
romancista
espírita.
Gentil, aceitou
a tarefa,
desempenhada com
o brilhantismo
que lhe é usual
no
desenvolvimento
de matérias e
artigos que
publica em
variados
endereços e
oportunidades
durante o seu
longo percurso
de atividades no
Movimento
Espírita.
Todavia, a
despeito de
conhecê-lo ao
longo de vários
anos de amizade
virtual,
compartilhando
conhecimentos e
interesses
relacionados a
estes temas,
surpresa grande
para mim foi,
esses dias, ser
por ele
informada de seu
variegado
entrosamento em
nível pessoal
com ilustres
representantes
da arte musical
brasileira. De
imediato, não
poderia deixar
de intuir, nesta
peculiaridade,
grande
coincidência com
o fato de ser, o
próprio Iohan,
um violinista e
regente, de
vocação e
profissão ao
longo de sua
trajetória
espiritual
evolutiva!
E como, a meu
ver, não existem
coincidências
tão gritantes,
comentei logo
com o Davilson
que, com base no
que me relatava
com satisfação,
ao me entregar a
inspirada
apresentação da
obra,
provavelmente
não seria acaso
a ideia para que
o convidasse a
introduzir uma
obra que narra
as condições de
vida do meu
mentor numa bela
estância da
invisibilidade
para a qual
afluem,
exatamente,
variegada
modalidade de
Espíritos
dotados de veia
artística mais
ou menos
exaltada, na
qual o
desempenho
maravilhoso
desta atividade
se alastra com a
naturalidade dos
ventos de
primavera, por
seus campos,
parques e
estabelecimentos
primorosos,
brindando as
almas dos
habitantes como
que com um
perfume de
natureza
celestial que,
mais que
embevecer,
encanta, e cura!
Ora, a
descoberta mútua
já seria motivo
suficiente de
felicidade
compartilhada,
se, para
arremate, com o
decorrer dos
dias, não viesse
me contar, o
estimado amigo,
a respeito da
outra grande
emoção, vivida
ao lado da
esposa, durante
uma das sessões
habituais nas
quais costumam
comparecer os
Espíritos que já
de há extenso
tempo o
assessoram nas
atividades
abençoadas com a
Espiritualidade
em benefício de
muitas almas -
dentre estes, o
Espírito
Palminha, e José
Grosso,
particularmente
conhecidos no
meio espírita
por serem
assíduos na
assistência a
reencarnados
desde os tempos
de trabalho
ativo do nosso
querido e
saudoso Chico
Xavier!
Na duração da
sessão,
portanto,
Davilson
lembrou-se de
perguntar à
Palminha se não
se achava
presente o Iohan,
meu mentor e
autor do livro
que introduzira
com tanta
beleza; e,
diante do
intervalo de
expectativa dos
presentes para a
resposta do
Espírito
amigável,
participante
fiel das
atividades na
Casa,
acrescentou,
ele, a dúvida
sobre se vinha
Iohan se
agradando dos
resultados do
trabalho que
desenvolvemos na
literatura
mediúnica, e da
sua participação
na apresentação
desta última
obra. Ao que
Palminha, que
habitualmente se
manifesta com
batidas de
significado bem
definido,
irrompeu, com
uma sucessão
sonora
inconfundível na
sua resposta,
que Sim! O
Iohan estava
felicíssimo com
o que vínhamos
realizando!
Emoção maior
ainda, conforme
comentou o
estimado
confrade em
animada conversa
virtual
posterior, foi o
reconhecimento
surpreendente de
que as falanges
se entrelaçam,
se visitam, se
conhecem! E de
que as cidades e
Estâncias da
espiritualidade,
com seus
numerosos grupos
a serviço da
humanidade, se
apoiam, na
convivência
simultânea com
os canais
reencarnados!
Ora! De há
muito, amigos
leitores, eu já
deduzia isso com
naturalidade, em
momentos em que
algumas
necessidades de
saúde me levavam
a solicitar pela
prece, em favor
de amigos,
parentes, ou do
meu próprio
núcleo familiar,
o auxílio dos
diversos grupos
do espaço
dedicados ao
trabalho de
cura, sob a
égide de Bezerra
de Menezes,
André Luiz ou do
doutor Frederick
Stein, em
serviço no Lar
de Frei Luiz!
Quando
vivenciava
diretamente o
seu carinho
amoroso
verdadeiramente
comovente, pois
não nos
desassistem
nunca, com
resultados
diretos que o
comprovam, sem
margem a
discussões! E é,
pois, a partir
da constatação
desta realidade
verdadeiramente
celestial, que
me reporto com
espontaneidade
ao sentido do
excerto da
composição
antológica de
John Lennon,
transcrita no
início deste
artigo!
Este mundo, esta
humanidade sem
fronteiras, na
qual indivíduos
se estimam, se
amam, e se
apoiam, antes e
sempre, como uma
só raça humana,
e como cidadãos
universais
evoluindo na
eternidade em
última
instância, já
existe, e age
com entusiasmo e
intensidade de
propósitos,
meus queridos!
No mundo maior,
nosso verdadeiro
lar, para onde
todos um dia
voltaremos
portando conosco
nada mais do que
as lições
aprendidas e o
enriquecimento
interior obtido
- e, tomara que
não, eventuais
novas dívidas
contraídas para
com o próximo!
-, os seres que
já compreendem o
propósito maior
da existência e
que, em
consequência, já
agem em regime
pleno de
fraternidade,
unidos pelas
afinidades de
objetivos, ou de
modo de ser e de
perceber a vida,
exemplificam,
constantemente,
que, num âmbito
existencial no
qual se
transcendem
fronteiras entre
países, idiomas
e raças,
torna-se um meio
de vida o amor
que flui fácil!
A solidariedade
brota forte e
espontânea em
favor dos que se
demoram por
curto intervalo
de tempo nos
cenários
materiais em
busca de lições
para melhoria
própria!
Afinal, em
quantos países
já habitamos no
decorrer das
eras
incontáveis, dos
milênios
sucessivos?!
Quantas línguas
já articulamos,
quantas raças já
vestimos nos
nossos
envoltórios
físicos, e o
mais importante
de tudo: quantas
grandes famílias
de seres já não
nos orbitam o
histórico
evolutivo
espiritual
pregresso,
constituindo,
para nós,
modesto
demonstrativo da
infinita família
universal que
segue em
ascensão
ininterrupta
para a
intimidade
luminosa das
mansões do
Criador?!
Mundos, esferas
dimensionais,
estâncias e
cidades
espirituais que
nos acolhem
devotadamente,
ao final de cada
etapa
reencarnatória!
Onde e com quem,
portanto,
estaremos
amanhã?
Palminha, para o
nosso encanto,
conhece Iohan!
Em São Paulo,
cidade vizinha
ao meu Rio de
Janeiro, numa
casa espírita
acolhedora,
intermediou,
ele, para o
confrade médium,
a satisfação de
Iohan pelo
trabalho de
esclarecimento
literário que,
juntos,
desenvolvemos!
Nas luzes do
mais além não há
fronteiras!
Lição de amor
que não devemos
só imaginar -
mas realizar, já
aqui, na
materialidade,
com vistas a uma
humanidade mais
feliz, mais
aperfeiçoada nas
trajetórias do
mundo!