Lembrança de
companheiro
Quantas vezes
rogais
orientação nas
experiências da
vida!
Frequentemente
bateis à porta
da
Espiritualidade
carreando
aflições e
desgostos, qual
se estivésseis
esmagados por
pedras de
desespero.
Entretanto, na
maioria das
ocasiões, o
remédio
providencial
para a supressão
disso já vos
enriquece o
conhecimento.
Quem de nós
desconhecerá o
impositivo da
paciência,
diante dos
processos de
inquietação que
nos assaltam as
sendas
evolutivas?
Tão simples a
indicação –
objetar-se-á –
que a lembrança
nada mais
expressa que o
óbvio, tão fatal
no caminho de
todos quanto o
ramerrão do
cotidiano.
Aquilo, porém,
que está claro,
nem sempre é o
mais fácil de se
fazer.
A prática do bem
é luz
indispensável à
conquista da
felicidade;
todos sabemos
disso. Todavia,
quem de nós já
consegue
acendê-la sem
sacrifício?
O auxílio
espontâneo ao
próximo é base
de segurança.
Isso é
irrecusável. No
entanto, quanto
tempo
despenderemos
ainda no
aprendizado
integral de
semelhante
lição?
Em todos os
obstáculos por
vencer e em
todas as sombras
por extinguir,
engajemos a
paciência a
serviço do
coração.
Paciência em
tolerância e
entendimento,
perante todas as
provas e lutas
que o mundo nos
ofereça.
Na Terra, o
progresso, na
ordem material
de vossas
realizações,
pode seguir
vertiginosamente
pelas avenidas
da inteligência.
Entretanto, sem
o lubrificante
da paciência, na
máquina de nosso
relacionamento
uns com os
outros, a
velocidade no
plano físico,
muito comumente,
nada mais fará
que ressecar as
engrenagens da
vida,
precipitando-vos,
muitas vezes, em
desequilíbrio ou
desastre, estafa
ou perturbação.
*
Se aspirais a
encontrar
diretrizes
seguras que vos
garantam a
estabilidade do
lar ou do grupo
social a que
pertenceis, se
almejais obter o
máximo
rendimento do
trabalho em
vossas mãos, se
quiserdes
realmente apoiar
os entes
queridos e se
efetivamente
desejais viver
com
tranquilidade e
produzir
abundantemente,
cultivai a
paciência à
frente de
tribulações e
problemas que se
vos repontem da
estrada, sejam
quais forem, de
vez que
unicamente no
exercício
incessante da
paciência é que
descobriremos
dentro de nós o
território da
paz, no qual
edificaremos,
por fim, o reino
imperecível do
amor.
Do cap. 25 do
livro
Astronautas do
Além, obra
de autoria de
Chico Xavier, J.
Herculano Pires
e Espíritos
diversos.