Ao cultivador do bem
Cruz e Souza
Companheiro da Terra!...
Companheiro,
Não te doa servir no
solo obscuro,
Resguarda o sonho
luminoso e puro
Sob os clarões do júbilo
primeiro...
Vara lama, canícula,
aguaceiro,
Vence o caminho áspero e
inseguro,
Plantando o Bem nas
leiras do Futuro,
O trigo excelso do
imortal celeiro!...
Sofre, mas segue além
das próprias dores,
Sê bondade e perdão por
onde fores,
Olvida em prece o
espanto que te invade.
Serve, tropeça, ergue-te
e confia,
E encontrarás as fontes
da alegria
Nas colheitas de luz da
Eternidade.
Do cap.
24 do livro Diálogo
dos Vivos, obra de
autoria de Chico Xavier,
J. Herculano Pires e
Espíritos diversos.
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