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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 352 - 2 de Março de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 23)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. As causas das obsessões se encontram nas existências passadas?  

Sim. Suas gêneses procedem geralmente de reencarnações anteriores e  traduzem-se por ódios furibundos, amores apaixonados, cobiças exacerbadas, desforços bem programados, numa esteira de incidentes que se sucedem sob chuvas de fé e azorragues de loucura. Em todos os casos, porém, o encarnado oferece os condicionamentos que propiciam o nefando intercâmbio que, muitas vezes, não se interrompe com a morte física. Já que a divina justiça se encontra insculpida na consciência da criatura, o delinquente ou réprobo proporciona os recursos predisponentes ou preponderantes para o conúbio devastador.   (Temas da Vida e da Morte - Fenômenos obsessivos, pp. 153 e 154.)

B. Pode a obsessão dar origem à chamada osmose parasitária? 

Pode, quando não se dá ao processo obsessivo a atenção que ele requer. As aquisições negativas a que se dedicaram, a identidade de interesses mesquinhos e as viciações a que se entregaram facultam ligações de igualdade fluídica, entrelaçando os litigantes – obsidiado e obsessor – no mesmo halo de comunhão, ampliando-se a interdependência na razão direta em que o hospedeiro se entrega ao albergado psíquico. É essa interdependência que pode redundar na osmose parasitária aniquiladora. (Obra citada - Fenômenos obsessivos, pp. 153 e 154.) 

C. O Espírito culpado é geralmente colocado no grupo familiar com o qual se encontra enredado? 

Sim. E esse fato se dá com o objetivo de ressarcimento de dívidas, para o equilíbrio evolutivo. Daí advêm as pressões sociais e familiares que podem agravar o processo obsessivo instalado. Em face disso, enquanto o homem não for estudado na sua realidade profunda – ser espiritual que é, preexistente ao corpo e a ele sobrevivente –, muito difíceis serão os êxitos da ciência médica, na área da saúde mental. As doenças psíquicas, entre as quais se destacam, pela alta incidência, as obsessões, continuarão ainda a perseguir o homem. (Obra citada - Fenômenos obsessivos, pp. 154 e 155.)

Texto para leitura 

89. O problema da identificação dos Espíritos é mais aparente do que real - Não há milagre nas leis que regem a vida, igualmente não o poderia ocorrer nos fenômenos da mediunidade, dilacerando o equilíbrio da ordem geral, assim invalidando os processos naturais, embora paranormais, que lhes permitem a ocorrência. A princípio, a fim de chamar a atenção dos homens para a imortalidade da alma, materializaram-se os Espíritos, objetivando elevá-los. Agora é o momento de superar os condicionamentos da matéria, espiritualizando-se cada vez mais as criaturas. Ocorrem comunicações nas quais a soma expressiva de fatores probantes, de quem as subscreve, demonstra-lhes a autenticidade. Não se deseje, porém, reencontrar aqueles que desencarnaram, aferrados, no escrever ou no falar, aos mesmos modismos e interesses antes cultivados, pois que significaria retê-los em indefinido atraso, renteando com os limites que os aprisionavam ao corpo em deplorável situação post mortem. O problema, portanto, da identificação dos Espíritos é mais de aparência do que de realidade, desde que qualquer pessoa que ama não terá dificuldade em descobrir o seu afeto de retorno em mil pequenos ou grandes informes que os tipificam, sem a necessidade mórbida de exigir-lhes minudências e sinais de que eles mesmos desejam libertar-se, a fim de avançarem no rumo de outros valores, ricos de paz e alento, que lhes acenam felicidades e união, quando aqueles da retaguarda física, também amados, romperem as algemas da retentiva e seguirem ao seu encontro, num mundo que já preparam, para que lhes seja melhor do que este de provas e expiações, de onde procedemos. (Identificação dos Espíritos, pp. 151 e 152.)

90. Osmose parasitária: um dos riscos do processo obsessivo - As obsessões de ordem espiritual, na qual se expressam, em pugna lamentável, homens e Espíritos, têm, normalmente, curso demorado. Obedecendo a gêneses que procedem de reencarnações anteriores, traduzem-se por ódios furibundos, amores apaixonados, cobiças exacerbadas, desforços bem programados, numa esteira de incidentes que se sucedem sob chuvas de fé e azorragues de loucura. Em todos os casos, porém, o encarnado oferece os condicionamentos que propiciam o nefando intercâmbio que, muitas vezes, não se interrompe com a morte física. Já que a divina justiça se encontra insculpida na consciência da criatura, o delinquente ou réprobo proporciona os recursos predisponentes ou preponderantes para o conúbio devastador. Iguais preferências assinalam o perseguidor e o perseguido, porque do mesmo nível de evolução moral. Temperamentos fortes, em face das aquisições negativas a que se dedicaram, identidade de interesses mesquinhos, decorrentes da viciação a que se entregaram, facultam ligações de igualdade fluídica, entrelaçando os litigantes no mesmo halo de comunhão, ampliando-se a interdependência na razão direta em que o hospedeiro se entrega ao albergado psíquico, interdependência que sempre, quando não cuidada, termina na osmose(1) parasitária aniquiladora. Desde que conhecidos e afins psiquicamente, o enfermo encarnado recusa a ajuda que lhe é oferecida, assimilando, prazerosamente, as induções que lhe chegam por via telepática e que incorpora aos hábitos aos quais se submete. (Fenômenos obsessivos, pp. 153 e 154.)

91. As obsessões enxameiam por toda a parte - Quando a perturbação é causada por antagonista que ignora as técnicas do vampirismo – no caso das obsessões simples – fazem-se mais fáceis as psicoterapias libertadoras. Todavia, à medida que evolui o processo desagregador da personalidade, o algoz se adestra em mecanismos de controle da vontade da sua vítima, muitas vezes sob a orientação de impenitentes perseguidores outros, que se comprazem em produzir aflições nos homens. São, então, armadas ciladas contínuas, e inumeráveis tentações se apresentam, disfarçadas, arrojando os incautos em compromissos mais graves, de lesa-consciência, graças aos quais perdem os contactos com os possíveis recursos de auxílio que são propiciados pela Providência. A razão se obnubila e se turba, fixando-se nas faixas de vinculação nefasta, não deixando claros mentais para as intuições lenificadoras, nem campo para as recapitulações positivas que dulcificam o sentimento favorecendo a captação das ideias benéficas. As obsessões enxameiam por toda parte e os homens terminam por conviver, infelizes, com essas psicopatologias para as quais, fugindo à sua realidade, procuram as causas nos traumas, nos complexos, nos conflitos, nas pressões sociais, familiares e econômicas, como mecanismo de fuga aos exames de profundidade da gênese real de tão devastadora enfermidade. Não negando a preponderância de todos esses fatores que desencadeiam problemas de comportamento psicológico, afirmamos que eles, antes de constituírem causa dos distúrbios, são, em si mesmos, efeito de atitudes transatas, que o Espírito imprime na organização fisiopsíquica ao reencarnar, porquanto é sempre colocado no grupo familiar com o qual se encontra enredado, por impositivo de ressarcimento de dívidas, para o equilíbrio evolutivo. Enquanto o homem não for estudado na sua realidade profunda – ser espiritual que é, preexistente ao corpo e a ele sobrevivente –, muito difíceis serão os êxitos da ciência médica, na área da saúde mental. As doenças psíquicas, entre as quais se destacam, pela alta incidência, as obsessões, continuarão ainda a perseguir o homem. (Fenômenos obsessivos, pp. 154 e 155.) (Continua no próximo número.)

(1) Osmose: passagem de líquidos, íons e moléculas através de membranas semipermeáveis que separam duas soluções de desigual concentração. A penetração da água e de sais minerais do solo nas raízes das plantas e a penetração dos alimentos no sangue através do epitélio intestinal são regidos em grande parte pelas leis da osmose.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita